Programa Iluminuras na TV Justiça entrevista Mário Pazcheco

 "Ser autor é muito pouco. Livros são editados aos borbotões, ainda mais quem dispõe de grana para fazê-lo. O grande lance é o conteúdo e você poder dizer ao término da leitura coisas como: não consegui largar esse livro nem para ir ao banheiro, ou o cara é fera, saca tudo do assunto. No seu caso, basta um simples passar de olhos para se ter a ideia de que a vida dedicada ao estudo, divulgação, pesquisa de fato, o tornou um dos mais completos conhecedores do Rock, não só nacional, como de todos os lugares. Sabemos que, no final das contas, vem a recompensa e a sua busca, dentro da modéstia que lhe é peculiar, é o reconhecimento, fato que, meio tardiamente, está a se concretizar. Um abraço e continue na luta. PARABÉNS!!!". (Luiz Antônio Sócrates Teixeira)
Música e poesia são destaque no Iluminuras!
Programação
 | 20/03/2015 - 15:31
 
 

O escritor Mário Pazcheco, autor de livros sobre o rock brasileiro, é o primeiro convidado do programa Iluminuras. Historiador, ele conta que pesquisa os artistas da cena nacional desde a década de 1980, quando publicava fanzines (publicações escritas e editadas por fãs). Hoje, tem obras publicadas sobre o cantor e compositor Arnaldo Baptista – um dos fundadores do grupo Os Mutantes – e sobre o rock brasiliense. “O manuscrito do Renato Russo que eu publiquei no livro foi conseguido em uma quinta-feira chuvosa de outubro. Eu fui ao show e fiquei cara a cara com o Renato. Ele viu a minha empolgação e perguntou assim: ‘cadê o bloco de anotações? ’Eu tirei um pedaço de papel de pão do bolso e falei: ‘eu vou escrever aqui mesmo!’, lembra Pazcheco.

O segundo convidado é o advogado Roberto Luís Menezes, que define a literatura como ‘expressão verbalizada da realidade e da ficção’. O advogado fala sobre poesia, cita autores que considera imperdíveis, como Machado de Assis e Jorge Amado, e comenta a vinculação da leitura com o Direito. “A literatura é importante em qualquer segmento, em qualquer atividade. Para o Direito, em especial, é fundamental. O jurista que não tem contato com a literatura terá uma deficiência grande na sua profissão”, opina Menezes.