"IMPRIMÁTUR" (2021)

"Imprimátur"

por Tomaz André/Zine Oficial

Quando Estado e Igreja se misturavam, na Idade das Trevas, a censura travestida de religiosidade era ferrenha. O selo "Imprimátur" era expedido por uma autoridade religiosa, sendo obrigatório figurar no verso da página de rosto ou do anterrosto de livros para que os impressos não fossem considerados hereges ou subversivos. Por esse motivo, Raul Seixas utilizava a inscrição "Imprimátur", de forma marota, no selo da "Sociedade Alternativa", figurando nas capas de seus discos, em deboche à censura da #ditaduramilitar.

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Dos tempos da ditadura, não tenho saudades! Mas, falando em saudade...

Há 730 dias, saí numa foto com amigos e amigas celebrando o "Dia da Saudade", em homenagem ao saudoso Raul Seixas, na Torre de TV. Como num "Pluct-Plact-Zum", chegamos à agosto de 2021, ainda distanciados pela pandemia da Covid-19. Quem dera durasse apenas um dia "O Dia em que a Terra Parou"...

"Além dos velhos preconceitos morais, dos calabouços, bruxas e temporais, onde o passado transcendeu a um reinado de paz... Vocês serão o oposto desta estupidez, aventurando tentar outra vez"....

Transcrevi no parágrafo acima versos da canção "A Geração da Luz"... No parágrafo anterior, entre aspas, está uma citação da música "Carimbador Maluco" e os títulos de outras duas canções de Raul Seixas, "O Dia em que a Terra Parou" e "O Dia da Saudade".

A "Geração da Luz" ainda não chegou para ser o "oposto desta estupidez" brasileira, potencializada com o governo do #bolsonarogenocida . Mas eu posso e "Você Ainda Pode Sonhar"...

"Olha o trem.... Aaaaaaaaamém!"

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Nos círculos raulseixistas com Tomaz André e o calmo e simples Wilson Aragão autor de "Capim-Guiné" curtindo a alta temperatura do show da banda S.O.S Raul Seixas que teve a participação de Thaise Mandalla mandando ver - vimos Ricardo Retz agitando. Muito astral na II Passeata Raul Seixas em Brasília. Foto de Maria Helena (2016)