Celso Blues Boy, o artista em casa

Celso Blues Boy

Celso Blues Boy em foto de Révero Frank

 

Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos

 

Sexta Básica

O Blues abraça Santa Catarina

Com Celso Blues Boy e Brazilian Blues Band

 

por: Mário Pazcheco

 

Tudo começou de manhã com este email: >> Estarei após 16:00 h. dia 05 dia de pagamentos no CONIÇÇÕES, CONVIDO TODOS ! EU VOU BOTAR UM DO MARANHÃO, podes crwaus podes brwaus!! APAREÇAM....

 

Conic horas depois, Joubert e Edilaine dividiam umas Antárticas e reforçaram-me o convite para não perder o show de Celso Blues Boy.

- Estou esperando uma pessoa. Eis que Zéantônio aparece e some...

 

5 dez. / 2008 - Sede do Banco do Brasil - Praça do Cebolão, a Brazilian Blues Band começa a sua apresentação, (no ano passado no mesmo local eles fizeram a mesma dobradinha). O início da apresentação da Brazilian Blues Band é   ortodoxa, a moçada demora duas músicas para ‘ajustar’ o timbre dos instrumentos – a cozinha é  segura com os graves e as teclas. É um lance profissional, eles mantêm as músicas na ordem, a guitarra fica livre e os vocais encorpados.

 


Pausa! Vou buscar o carro no estacionamento do Conic; as câmeras da TV Globo ainda estão lá, os meninos agora são olheiros gritando quem vem quem vai...


A dica quente: ‘baculejo dos homi’ até o fim das festas...

 


De volta ao show, Révero Frank comenta: - Eles podiam viajar mais...

- É. Kaffa, Leonardo, Célio, Marssal,- e Janari devem saber...

 

Quando o artista se sente em casa

 

Celso Blues Boy entra em cena com a guitarra fender alva e rubra, ele veste a camisa do seu time: Vasco da Gama! Apupos e gritos, os torcedores do Vasco estão em maior número do que os do rival, vaticínio de uma tarde de domingo feliz?


A guitarra de Celso Blues Boy não deve nada às guitarras lamurientas e lamacentas, ele é muito seguro sabe caminhar sobre a água – sua postura me lembrou vagamente Hendrix; ele nem bebeu e fumou menos – não perdeu nenhuma nota e manteve o pique do início ao fim da apresentação – até teve uma mojo song de John Lee Hooker que ele cantou muito bem em inglês – em contrapartida sua execução do Hino Nacional é apropriada ao cenário e à ocasião.


O público responde à perfeição do show de Celso e da Brazilian Blues Band: três guitarras e gargantas e a mão pesada de Janari no ritmo, e a sincope métrica das mãos perfeitas do Marssal, fazendo honk tonk climático. Agora sim! Eles estão viajando pelo Delta e pelo Rio Itajaí, Celso Blues Boy o filho pródigo de Santa Catarina está no comando.


No final do show, Celso larga a guitarra que é passada pelas mãos dos músicos, sua guitarra é um troféu, o Vasco terá a mesma sorte?

 

Extremos: a alegria vibrante de Lucky, o grande vocalista do Gama e a ausência sentida   de Zezinho Blues, em luto pela perda de Dona Vitória, sua grande mãe!

 

Celso Blues Boy