ANDY WARHOL: SE QUISERES SABER TUDO...
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Pesquisa muda versão da morte de Andy Warhol, há 30 anos
Médico refuta alegações de que artista teria morrido após uma cirurgia de rotina
POR O GLOBO / http://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/pesquisa-muda-versao-da-morte-de-andy-warhol-ha-30-anos-20962650
Andy Warhol, clicado por Steve Woods em 1981 - Steve Woods
22 FEV. / 2017 — RIO — Quando o artista plástico e cineasta Andy Warhol morreu, há exatos 30 anos, a equipe médica responsável por seu tratamento — e, consequentemente, a imprensa — alegou que o americano não teria resistido a uma cirurgia de rotina na vesícula biliar. Agora, três décadas depois, o doutor John Ryan, um historiador médico e cirurgião aposentado, tenta provar que não foi exatamente isso que aconteceu.
Chefe emérito de cirurgia no Virginia Mason Hospital, em Seattle, Ryan passou os últimos quatro anos de sua aposentadoria cavando o histórico médico de Warhol, que morreu aos 58 anos. E garante, em entrevista recente ao "New York Times": "Foi uma cirurgia muito crucial — não de rotina — em uma pessoa realmente doente".
FOTOGALERIA: Dez obras essenciais de Andy Warhol
Para Ryan, a morte de Warhol não foi tão surpreendente assim. Em sua pesquisa, ele descobriu que o cirurgião responsável pela operação final do artista estava trabalhando em alguém que sofria com problemas na vesícula havia quase 15 anos e tinha um histórico familiar negativo, nesse sentido — o pai de Warhol removeu a vesícula em 1928, ano em que a figura maior da pop art nasceu.
Por pelo menos um mês antes de sua morte, Warhol esteve doente, mas tentou ao máximo manter as aparências (ou seja, sua rotina cansativa). Avesso a hospitais, ele evitou qualquer tratamento mais sério e, quando finalmente resolveu procurar o cirurgião Bjorn Thorbjarnarson, implorou para ser atendido em casa. Ao "NYT", o médico, hoje com 95 anos, disse que Warhol prometeu fazer dele "um homem rico" se ele encontrasse uma alternativa à cirurgia de retirada do órgão.
Dr. Thorbjarnarson se recusou a atender aos apelos de Warhol. Três dias depois, quando o artista estava na mesa de operação no New York Hospital, o cirurgião encontrou uma vesícula cheia de gangrena — o órgão simplesmente se desfez enquanto era removido.
Em sua pesquisa, Ryan descobriu que Warhol estava desidratado e também faminto, por praticamente não ter comido no mês anterior. Para piorar, o artista ainda padecia de consequências da tentativa de assassinato que sofreu de Valerie Solanas, que o baleou em 1968. Ele chegou a ser declarado morto na sala de emergência e teve nove órgãos danificados.
Warhol passou o resto da vida tentando, sem sucesso, curar-se das sequelas do tiro. Ele tinha problemas para comer e engolir, assim como um defeito nos músculos abdominais que lhe deu uma grande hérnia. Com tudo isso, ao remover a vesícula do artista em 1987, Thorbjarnarson precisaria reconstruir a parede abdominal do paciente.
À primeira vista, a cirurgia funcionou, e Warhol rapidamente foi levado para o quarto, onde fazia ligações pessoais. Ele ainda aparentava estar bem quando sua enfermeira particular foi checar seu estado, às 4h da manhã. Mas, duas horas depois, ela o encontrou azulado e sem responder. Os processos de ressuscitação não funcionaram. Segundo a autópsia oficial, "fibrilação ventricular" foi a causa da morte — ou seja, o coração de Warhol passou por intensa palpitação e parou.
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Se quiseres saber tudo... Andy Warhol
por Mário Pazcheco
Antes de começar a pintar Andrew Warhoa (nascido em 1928, em Pensilvânia/Pittsburg e formado em desenho gráfico e publicidade), se dedicou à publicidade, atividade que exerceu com tanta perfeição que reformulou a linguagem das campanhas promocionais com sua proposta plástica e cinematográfica.
Andy Warhol chegou a Nova York em 1949 e, no início dos anos 50, já estabelecido como artista, realizou regularmente desenhos industriais e trabalhos publicitários. Com a conta bancária engordada começou a garimpar preciosidades e adquirir móveis antigos e pequenos trabalhos de Miró, Magritte e Toulouse-Lautrec.
Em 1952, é realizada a primeira exposição de Andy Warhol
Um dos mais influentes marchands da segunda parte do século XX, Leo Castelli (seu verdadeiro nome era Leo Krauss, 1908-99) recusava-se a trabalhar com artistas consagrados, como Picasso. Leo Castelli descobriu, investiu e promoveu ao reconhecimento internacional novos pintores americanos da década de 60, organizando as primeiras exposições de Andy Warhol, Jasper Johns, Robert Rauschenberg, Frank Stella e Roy Lichtenstein. E também contribuiu para a consagração de nomes como Cy Twombley, Ellsworth Kelly, Donald Jedd, Dan Flavin e Joseph Kosuth.
Durante décadas promoveu a arte pop, que lançou conceitos como o minimalismo, conceitualismo e o neoexpressionismo.
A consagração de Andy Warhol aconteceria dez anos depois em 1962, quando ele realizou uma série de pinturas de notas de um dólar (uma das telas foi vendida em 1986 num leilão em Nova York por 385 mil dólares, o maior preço já alcançado por um de seus trabalhos em vida!).
Graciosamente e sem ideia sobre pintar “coisas”, Andy Warhol pediu sugestões a quinze pessoas e, a amiga Muriel latow, galerista de meia-idade respondeu:
— Sim, posso. Mas isso custaria a ele algum dinheiro.
— Quanto? — perguntou ele.
— Cinquenta dólares — ela respondeu. Andy imediatamente preencheu umcheque e disse: — OK, adiante. Me dê uma ideia fabulosa!
Com uma nova pergunta: Ela — do que você mais gosta na vida?
— De que é que mais gostonomundo?
— Dinheiro — disse ela.
Assim ele começou a pintar notas de dólar.
Ao expor suas famosas embalagens das latas de sopa Campbell, Warhol confirmava então a nova arte fruto de um questionamento intenso entre o lugar da arte e a banalidade do mundo.
Mas com essa banalidade aparente e a colocação da arte nesse espaço Warhol consegue tanta fama que passa até a cobrar por suas aparições em público. Ele sente e percebe muito bem que vive no país e na época do capital, do consumismo, e que o povo norte-americano vê arte em qualquer tipo de coisa consumista, por mais frívolo e medíocre que fosse o objeto em questão os sucessivos avanços da ciência e da tecnologia, fatos e coisas portáteis invadindo as ruas e a imaginação de toda uma nação, a televisão, o cinema, os confrontos existenciais, tudo isso fora matéria a lapidar pelo olho e pela mão de Warhol, com conotações críticas, irônicas e sobretudo artísticas no sentido de filtrar bem um momento da história para ser parte dessa história com uma nova visão de arte.
Rico, famoso e excêntrico, por mais de 15 minutos, começa a afastar-se do mercado publicitário. Interessa-se especialmente por art déco e prataria, que passa a comprar em grande escala. O maior gênio mercadológico da pop-art, o homem que mais entendeu a mídia americana conseguiu: muito dinheiro e, para alguns, uma arte das mais importantes do século. Ganhou seguidas vezes seguidas o Art Director Club Award pela originalidade de seus trabalhos e sua contribuição ao mundo publicitário.
Segundo Warhol "um artista é alguém que produz coisas que ninguém precisa ter, mas que ele, por alguma razão, pensa que seria uma boa idéia oferecer às pessoas".
Sem conotações políticas, nem mesmo uma crítica à sociedade de consumo em seu trabalho, Warhol sempre gostou de meter os pincéis nas imagens simbólicas, sempre fiel ao seu estilo: um pintor mundano muito querido na sociedade.
Tímido e solteiro, Warhol vivia com a mãe em um luxuoso apartamento em Upper East Side, Nova York. Ele nunca deixou de ir à igreja e confessava-se admirador absoluto da liturgia.
Entrar na casa de Warhol era como passear por uma loja de doces, podendo escolher tudo o que sempre se desejou comprar, a casa abrigava um acervo de 10 mil objetos reunidos em imensa variedade de peças, pinturas, desenhos, mais de 120 pequenas jóias, entre broches, braceletes e pendentes, 300 relógios, dezenas de portraits, bustos, incluindo um de Degas, estatuetas - entre as quais uma de Renoir, brinquedos, os famosos copos de Ronald Mcdonald, que, ele previa, serem ícones de uma época e valorizados no futuro.
Objetos indígenas e africanos, mobiliário americano do século 19, dezenas de peças, do sofá chippendale ao par de clássicos espelhos antigos, dos candelabros estilo rococó-americano à escrivaninha George II ou as pinturas acadêmicas de grande mestres dos século 19 e obras de artistas contemporâneos, como Jasper Johns, Roy Lichtenstein e Robert Ruschenberg, esculturas - é interminável a lista do acervo do artista todos os objetos têm um aspecto artesanal que parecia fascinar Warhol arrematados nos antiquários de Nova York e em constantes visitas aos 'marchés aux puces', de Paris, seus celeiros preferidos para comprar.
Nas peças ligadas à arte folclórica - como máscaras africanas e os 80 cobertores de tribos indígenas americanas - é possível rastrear os caminhos que, através dos séculos, conduziram à moderna arte pop americana.
Um homem de vanguarda, anticonformista por concepção, artista plástico, cineasta (perante o crítico "Andy Warhol, como cineasta, significa a manipulação do tempo, a ruptura da narrativa e a transgressão sob o signo do tédio já que ninguém tem saco de ver suas longas jornadas consideradas monótonas"), jornalista (sua tez pálida e clerical se estampava nas capas de jornais, revistas e cartazes arrasando ou abençoando), editor, gravador e fotógrafo (obsessivo) em boa parte dos seus 58 anos viveu cercado por milhares de objetos antigos e logotipos, fotos de jornais e de revistas colecionados compulsivamente.
Domingo: 22 de fevereiro de 1987. Hospital da Universidade de Nova York, Andy Warhol sofre uma parada respiratória fatal, tinha sido operado da vesícula e aparentemente sofreu um ataque cardiopulmonar enquanto dormia.
Morto! Vários aproveitadores tentaram imitar o seu estilo, mas não conseguiram chegar nem perto de sua genialidade - até seu irmão começou a pintar depois de sua morte.
Adepto do credo vanguardista duchampiano onde a provocação se torna o sine qua non do ato artístico implodiu as belas artes aproximando-se das artes pop - cinema, rock'n'roll, iê-iê-iê, televisão e mídia e multimídia em geral. Warhol foi um ícone na arte norte-americana que friamente retratou outras personalidades globais produtos de consumo com a indiferença de uma máquina; afirmou, inclusive, que gostaria de ser máquina - muita gente – artistas da Factory, críticos - consideravam sua obra medíocre, destacando apenas sua atuação na área de marketing.
A publicidade, segundo estudiosos de Warhol, o levou a fazer uma arte desprovida de estilos ou emoção, forma e conteúdo. Traduzindo o ritmo de vida norte-americano, a automaticidade do cotidiano, a geração do descartável e das garrafas de coca-cola, latas de sopa Campbell's, caixas de detergentes Brillo e o esfuziante mundo dos out-doors e do néon, uma requintada dosagem de non-sense em seus quadros e serigrafias totalmente vinculada à idade tecnológica e marcada pela máquina nos Estados Unidos.
Sua plataforma de ação: retratar ícones da atualidade com o ritual do show bussiness, pintava por encomenda - cobrava 25 mil dólares por retrato.
Warhol não estava interessado em ideias mas em objetos: dinheiro, telefones, caça-níqueis, garrafas, latas, e ídolos em objetos. Ele transformou todos os segmentos das personalidades norte-americana, chegando a confundi-las com embalagens de produtos tão comuns quanto elas. "Rostos famosos por serem famosos": Marylin Monroe (sua morte em 1962 inspira os retratos, ícones e lábios) Dick Tracy, Natalie Wood, Liz Taylor, Jackie Kennedy, Marlon Brando, Mao Tsé Tung, Elvis Presley e Pelé.
Transportava para suas telas situações sociais "depressivas" batidas de automóveis, cenas de suicídio, cadeiras elétricas. Para a confecção da série de pinturas "Death in America", Warhol passou dias na biblioteca pública de Nova York para encontrar a imagem da cadeira elétrica - objeto de grande carga ideológica, usada para executar o casal Julius e Ethel Rosenberg - 1951), conflitos com policiais, explosões de bombas de hidrogênio etc...
Influências
Dentro da Factory, ateliê cuja fantasia era a criação coletiva, quando precisava esvaziar a mente para pintar Andy Warhol ouvia discos de rock no último volume, ligava o rádio para ouvir ópera e deixava a tevê ligada sem som tudo ao mesmo tempo -; eu ainda descascaria uma banana!
Pré-punk, cabelo roxo e lábios verdes eram comuns aos astros do cinema underground de Andy Warhol, a elite da contracultura girava em torno das festas e de sua efígie.
Andy Warhol foi a eminência parda do 'glitter do rock teatral' e fundador do punk nova-iorquino e co-autor do punk bretão já que Malcon Maclaren era um de seus asseclas.
— Poucos artistas estrangeiros exilados na Grande Maçã em meados das décadas de 60 e 70 abstiveram-se de conhecer ou mostrar suas criações a Andy Warhol.
Apesar de se considerar homossexual, abdicou do sexo porque, segundo ele, tirava-lhe tempo tornou-se um 'voyeur' através de uma câmera de cinema ou fotográfica e partiu para os temas mais "alucinados" — Posso fotografá-lo nu?
Ricardo Amaral e Andy Warhol
Auto-promoção
Se queres saber tudo sobre Andy Warhol, simplesmente olhes para a superfície das minhas pinturas e filmes e para mim e aí estou. Não há nada por trás disso. (Andy Warhol)
Andy Warhol não fez nada além do que fiz no Brasil. A diferença é que ele circulou no jet-set internacional e isto ajudou na difusão do trabalho dele. (Rogério Duarte).
Espero que de alguma maneira, de algum modo você goste deste pequeno show / Sei que chegou tarde, mas esta é a única maneira que conheço / Olá, sou eu - boa noite! Andy... Adeus, Andy. (Lou Reed/John Cale)
Textos: Mário Pazcheco
Andy Warhol entrevistador
Ao entrevistar Truman Capote que também era um assíduo dos rituais do Studio 54 deixava o entrevistado falar ininterruptamente, enquanto o gravador nada registrava do que Warhol dizia, pois falava baixo e furtava-se a qualquer malabarismo da oralidade a primeira. A primeira exposição individual de Andy Warhol em 1952, trazia desenhos baseados nas histórias de Truman Capote. Nas colunas sociais do jet-set da capital do planeta capitalista: Debby Harry e Chris Stein os líderes do Blondie aparecem fotografados juntos a Andy Warhol e Truman Capote.
Vida e morte de Andy Warhol
Um imperdível DVD francês de 2005.
80 minutos mostrando como Warhol via o mundo, o homem e as artes. (Lançamento nacional em catálogo)
Andy Warhol: Cineasta Underground
Fofoca: Farpas em Andy Warhol!
Linha do tempo
2016 - Dezembro - NYC: PRÉDIO ONDE FUNCIONOU 'A FÁBRICA' DE ANDY WARHOL É VENDIDO
Outubro - STEPHEN SHORE'S NEVER BEFORE SEEN PHOTOS OF ANDY WARHOL'S FACTORY
Agosto - ANDY WARHOL WANTED LOU REED TO BE HIS 'MICKEY MOUSE' /
Andy Warhol: a fama como culto e impostura
TAMA JANOWITZ ON ANDY WARHOL AND THE ROLLING STONES
Julho - Morre Billy Name, fotógrafo e ex-amante de Andy Warhol
Fevereiro - Howard Brookner, el hombre que filmó la contracultura neoyorquina
2015 - Novembro - (Re)Descobrir Andy Warhol
Setembro - Ladrão nos EUA rouba nove obras de Andy Warhol e as troca por cópias
2014 - Abril - Andy Warhol: Obras inéditas descobertas em disquetes após 30 anos
Junho - Ultra Violet, Warhol Superstar, Dies at 78
2012 - Janeiro - Velvet Underground processa Fundação Andy Warhol
2011 - Abril - Andy Warhol vira estátua cromada
Março - Chelsea Hotel: O hotel das estrelas cadentes
Retrato de Liz Taylor feito por Warhol vai à venda por US$ 20 milhões
Fevereiro - Autorretrato de Warhol é leiloado por US$ 17,3 milhões
2010 - Novembro - Chelsea Hotel: o ninho de amor e drogas de muitos artistas está à venda
30 março • Nova Iorque: Billy Name Ante Art Superstars
por: Fernando Carpaneda
Nova Iorque – As obras do grupo Billy Name Ante Art Superstars e os famosos Andy Warhol Superstars vão estar em exibição na mostra Jayne County’s Mad Tea Party, Sex! Art! Music!, a ser realizada na EP” 7 Extra Place, antiga galeria do famoso CBGB, na Bowery Street em Nova Iorque, entre os dias 9 e 11 de abril, num happening de três dias.
Numa sessão de fotos históricas, filmada por Anton Perich no Chelsea Hotel em Nova Iorque, Billy Name (†) anunciou os nomes dos artistas selecionados oficialmente para fazerem parte do grupo Billy Name Ante Art Superstars.
Cada artista foi escolhido por sua reconhecida contribuição para a cena underground e importância na contracultura.
Billy Name, cujas fotografias seminais refletiram a cultura e o estilo Andy Warhol Silver Factory, nos 60s, está se tornando rapidamente reconhecido como o padrinho e mentor de uma geração de artistas visuais e músicos, que são influenciados pelos avant-garde dos 60s. Billy Name criou o design da The Factory.
Os artistas que fazem parte do grupo Billy Name Ante Art Superstars são Milo Rock, Fernando Carpaneda, Miestorm Pierre Q. Serpent, Kymara Lonergan, Ruby Lynn Reyner, Jayne County, Anton Perich, Ian Couch, Prairie Prince e Billy Name.
Artistas convidados para o evento: Mary Woronov, Christopher Makos, Mick Rock, Christopher Lynch, Gazelle, Louis Waldon, Walter Steding, Gorman Bechard, Eric Danville, The Floydian Device, Dave Street and CO, Amanda Burns e Mark La Falce.
Alguns dos artistas que fazem parte da Exposição
Miestorm é o famoso bartender da Studio 54, mais conhecido como “Lenny 54”. Confiram o filme Studio 54, sobre a vida do bartender. Miestorm é ator e artista plástico. Mais informações no site oficial Andy Warhol Superstars.
Recentemente Mick Rock trabalhou com as estrelas Kate Moss, Michael Stipe, Johnny Marr, The Yeah Yeahs e The Chemical Brothers. Em 2003, aconteceu uma retrospectiva no Tokyo Metropolitan Museum of Photography. Segue link do vídeo do David Bowie com colaboração de Mick Rock, que esteve na exposição Looking at video, no MoMA! – moma.org/interactives/exhibitions/2008/lookingatmusic/bowie.html.
A pintora Mary Woronov é atriz e participou de filmes e seriados, que incluem As Panteras, Deathrace 2000 – 1975, Rock’n’Roll High School – 1979, Eating Raoul – 1982, Scenes From The Class Struggle In Bever...ly Hills – 1989, The New Women – 2001, dentre outros.
warholstars.org/indfoto/maryworonov.html
Ruby Lynn Reyner teve um documentário realizado pela HBO ano passado. O documentário Finishing Heaven será exibido durante o evento. Ruby é atriz e vocalista da banda punk Ruby and The Rednecks. Ela fez vários shows com Patti Smith nos 70s. Segue link da revista Live com fotos do lançamento do filme.
life.com/image/91032691
Christopher Makos é um dos artistas que participam da exposição. Makos esteve recentemente da Exposição Pop Life, na Tate Modern.
flavorwire.com/44847/pop-life-at-tate-modern
Louis Waldon, ator de vários filmes de Andy Warhol, participa da exposição. Seu filme mais famoso é Lonesome Cowboys (1968), que mostra a famosa cena de estupro de Viva. Ela diz que foi realmente estuprada pelos dois atores, e Andy Warhol foi investigado pelo FBI por isso causa disso. Waldon além de ator é artista plástico. warholstars.org/indfoto/ilouis.html
Anton Perich é um dos pioneiros na arte digital. Entre 1977/78, ele projetou e construiu uma máquina de pintura elétrica – precursora da impressora jato de tinta / scanner. Em 1979, fez sua primeira exposição electric paintings na Shafrazi Tony Gallery, em Nova Iorque. Anton foi fotógrafo da revista Interview de Andy Warhol. Os seus trabalhos fazem parte da coleção do Andy Warhol Museum, em Pittsburgh, da Andy Warhol Foundation e da Robert Mapplethorpe Foundation, em Nova Iorque. Em 1978, ele fundou a Revista Night, que circula até hoje, e mostra pinturas, fotografias, poesias, ficção, ensaios, entrevistas etc.
revelinnewyork.com/takeaways/anton-perich
2009 - Outubro - Exposição Andy Warhol "Supernovas" e Art Renegades
Setembro - Andy Warhol: museu exibe material guardado por ele em 610 caixas
2007 - Novembro - Filme expõe intrigas da Factory
2006 - Junho - Peruca de Andy Warhol é vendida a US$ 10.800 em leilão
2003 - Welcome to the monkey house (CD) dos Dandy Warhols, quarteto surgido nos Estados Unidos em meados da década de 90. Capa e ar sorumbático copiados do Velvet Underground!
2002 - Junho. Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles. Megaexposição lembrando os 15 anos de sua morte.
2001 - Janeiro - Exposição "Andy Warhol - photography" no international Center of Photography, traz serigrafias e retratos de pessoas ricas e famosas e grande quantidade de materiais visuais, reunidos no baú do pintor.
Fevereiro - A maior exposição européia dedicado a Andy Warhol. Castelo Ursino de Catânia, na Sicília, Itália. São 130 quadros de diferentes formatos e técnicas, incluindo duas variações em rosa e preto da "Última Ceia" de Leonardo da Vinci, feitas por Warhol três meses antes de morrer. Há também uma dezena de exemplares em várias cores da famosa sopa Campbell, seis retratos de Mão-Tsé-Tung, quatro de Che Guevara e um auto-retrato do pintor pop.
O 11 de setembro americano, novamente trouxe a saga desenfreada e consumista de Andy Warhol que estava mais vivo do que nunca - você liga a tela da Rede Globo e os retratos serigrafados abrem a novela "Agora é que são elas".
No Brasil. Brasília, expõe a sua Polaroids e não sabendo a quem contrariar não exibem um Andy Warhol não tão catalogado e exposto: seus retratos de "flagrantes sexuais" de gays e de travestis em pleno ato. Fotos estas que abrem sites gays ou são vendidas nos hard sites da Web.
Final
A gravura "Little Eletric Chair" (Pequena Cadeira Elétrica) atingiu o preço recorde para o artista: US$ 2,3 milhões em um leilão em Londres.
2000 - Novembro. A casa de leilões Sotheby's leiloa Marilyn Monroe pequena peça redonda de 1962 por US$ 2,75 milhões, enquanto que a lata grande de sopa Campbell superou o valor estimado de US$ 1 milhão, e foi arrematado por US$ 1,08 milhão.
1990 - Agosto - Museu Nacional de Arte Moderna Centro George Pompidou Paris. Má acolhida em Londres com verdadeiro "malho" da crítica inglesa a exposição foi revitalizada pelos franceses.
Songs for Drella (LP) Primeiro disco em conjunto de Lou Reed e John Cale em mais de vinte anos. Tributo a Drácula e Cinderella o apelido Drella pelo qual era conhecido Andy Warhol. O disco? Uma obra-prima.
Junho - Andy Warhol System, Pub, Pop, Rock. Paris. Para a ocasião, entre os vários convidados estavam Lou, John, Maureen Tucker e Sterling Morrrison, a linha original do Velvet Underground. Sem nada planejado, eles tocaram juntos pela primeira vez desde 1968.
Maio - Fofoca: Farpas em Andy Warhol!
1989 - Fevereiro. Com mais de 300 trabalhos espalhados por dois andares, com um programa de acompanhamento com filmes, trata-se da mais ambiciosa exposição individual no Museu de Arte Moderna de Nova York, desde a retrospectiva de Picasso, em 1980.
Diante dos quadros da cadeira elétrica - um aviso no assento pede silêncio, reconhecendo a presença de um público ávido neste ritual de morte, chamando a atenção tão bem para o silêncio que mesmo as vacas leiteiras de Warhol - impassivas e anônimas - parecem precisar. Correu o mundo, passando por Nova York, Chicago, Inglaterra e Milão.
1988
Abril/Maio. Sotheby's de Nova York, leiloa tudo o que Warhol recolheu em suas andanças como consumidor - ele fazia compras virtualmente todo dia.
1987
Outubro. Cars - Guggenheim de Nova York primeira exposição em um museu americano desde sua morte em fevereiro de 1987. "Cars" foi também seu último grande negócio.
Seis volumes do catálogo da exposição dos dez mil objetos vendidos ao público pela Sotheby's de Nova York, são colocados à venda em livrarias a 95 dólares, o volume, o público se dava por feliz com a oportunidade de conhecer a coleção - e o estilo - de Andy Warhol.
Andy Warhol por Wayne Koestenbaum. Editado por Penguin Lives.
61/63, primeiro volume do catálogo "raisonné" projeto de catalogação das 15 mil obras de Andy Warhol. Trabalho começado a quase 20 anos, o sexto e último volume só deve sair em 2013.
1986 - Abril. No Brasil, através da Galeria Papier e pagando 800 dólares, vinte dias depois de encomendado e pelo correio, você recebia uma serigrafia de Andy Warhol.
O marchand Hans Mayer, observando o layout dos anúncios que a Mercedes publicou comemorando o centenário da invenção do automóvel, pensou: — Talvez a Mercedes se interesse em pagar Warhol para criar serigrafias sobre carros. Em maio, a empresa encomendou na hora quatro pinturas. Andy Warhol entregou quatro telas dando a sua versão do primeiro carro esporte fabricado pela Mercedes: o 300 SL coupê, de 1952.
Encantada com o resultado, a Mercedes ainda em setembro, assinou um contrato com Warhol, aceitando de bom grado sua sugestão de retratar a história do automóvel, apenas a partir de modelos da empresa. As três telas que foram criadas nas duas últimas semanas de vida do artista, provam mais uma vez o grande talento colorístico de Andy Warhol nove modelos geraram 47 obras pictóricas diferentes as variações são cromáticas, ora em tons pastéis, ora em cores primárias.
A base de todos os trabalhos é a serigrafia Andy Warhol mais uma vez pintou e desenhou sobre as telas previamente impressas em "silk screen" o contorno das figuras muitas vezes foi feito em cores mais claras e luminosas do que o fundo num procedimento caro ao artista.
1982 - Alemanha, no final de 1982, Warhol lança o livro Andy Warhol das graphische werk 1962-1980, que dá uma geral na sua carreira, e inclui retratos de Mick Jagger, Pelé, Mao-Tsé-Tung, um filme em 3 dimensões e incontáveis loucuras visuais.
1980 - Mick Jagger, William S. Burroughs e Andy Warhol
1977 - Love You Live (album-duplo ao vivo) dos Rolling Stones. A capa antropofágica de Warhol: Mick "Lábios de Borracha" morde uma mão alheia.
1973 - Truman Capote por Andy Warhol
1972 - Hunky Dory (LP) David Bowie grava a memorável homenagem Andy Warhol.
A reação do público nova-iorquino à apresentação da peça The Rise And Fall Of Ziggy Stardust foi excelente, tendo David Bowie convencido os muitos céticos e o próprio Andy Warhol que, apesar do seu status, se viu impedido de contatar com a star rodeada de um segurança paramilitar.
1971 - Stick Fingers (LP) dos Rolling Stones. A calça jeans cortada nas pélvis: indica que os temas do discos devem ser curtidos pelas vísceras e outros "membros"...
1966 - VU: O pássaro, o corvo e o homem da lata
Andy Warhol apresentou o conjunto Velvet Underground no seu ambiente de discotek de 1966, a The exploding plastic inevitable, não muito depois, os cineastas Bruce Conner e Robert Nelson, de San Francisco, estavam fazendo shows de luzes nos auditórios Avalon e Fillmore (templos do rock), pontos de partida para os light-shows e do rock teatral.