Tribuna
Livre
A
receita Bush para balcanizar a Bolívia
Estou repassando e espero que vocês
façam o mesmo com o artigo do Moniz Bandeira que foi profético.
Quando a Iuguslávia foi toda mutilada depois da Guerra
da Bósnia Hezergovina muitos acharam que aquilo foi um
gesto de grandeza da ONU que mandou tropas pra apoiar a retaliação
do país comunista, sob os auspícios do governo de
Bill Clinton, que estava mais preocupado com a estagiária
Mônica Lewinsk do que com os conflitos religiosos e étnicos
na Iuguslávia e queria era ver o sangue de comunistas e
mulçumanos. A Sérvia e Montenegro foram os únicos
país que ficaram com a Iuguslávia, e por isso, seus
líderes teriam que pagar pelos "crimes contra a humanidade"
de Slobodan Milosevic. O que eles, Yankees, cometem no Iraque,
é apenas a "defesa da Democracia". Pau neles!
abs. Paulão de Varadero. CONTINUA...
EDITORIAL
DE ONTEM... Não vos inquieteis, a batata
deles está assando. Se queres realmente falar de editorial,
então leia o do Correio Braziliense de 16 de setembro,
mostrando a derrocada de Wall Street, com as falências do
Lehman Brothers, quarto maior banco dos Estados Unidos, da compra
pelo Bank of America do Merrylk Linch, terceiro maior banco dos
EUA, por 44 bilhões de dólares, p'ra que esse não
decretasse falência, e ainda agora de quebra, a quebra de
uma das maiores instituições financeiras do mundo,
AIG
(American International Group). Mesmo com a empresa tendo recebido
20 bilhões de dólares de ajuda do governo de Nova
York, suas ações desabaram 60,79%, para US$ 4,76.
Os analistas dizem que para se manter em pé a AIG precisa
no mínimo de mais 40 bilhões de dólares.
A empresa tem seguradoras e investimentos por todo o mundo, é
sócia de uma seguradora no Brasil, com o Unibanco. Cuida
da aposentadoria de milhões de trabalhadores americanos,
que estariam agora na miséria não fosse o socorro
do "FEDi" dos EEUU, autorizado por Mr. President George
Bush, o maior prócer das teorias ricardiana e adam smitiana
do laissez faire laissez pas-sez, o axioma da chamada economia
de mercado, o Capitalismo envergonhado. Mas vamos p'ra frente
que agora, até os novos ricos chineses poderão se
fuder no laissez faire, laissez passez, pois sua economia já
está globalizada e também interdependente da americana
e da européia. Só nós, do Brasil, com o genial
presidente operário, orientado pelo ex-presidente do Bank
of Bosta, ou melhor de Boston, H. Meirelles, é que estaremos
a salvo, acima de tudo e de todos como diz a TV Globo e a mídia
de aluguel, vassala (o jornal da Globo estava aconselhando as
pessoas a comprarem ações para ganharem "a
longo prazo") há, há, há , há,
"ora direis ouvir estrelas! De certo perdeste o senso".
Melhor ainda que o editorial é a coluna do Antonio Machado,
velho consultor econômico do Correio Braziliense, o equivalente
da Mírian Leitão, a grande consultora financeira
e econômica da Rede Globo, da verdade única do consenso
de Washington da mídia tupiniquim, também corroborada
por outra consultora da TV Bandeirantes, uma paulista quatrocentona
com sobrenome de Toledo (sai de baixo canalha da Unicamp e da
USP). O citado colunista faz agora o necrológio da economia
americana, embora sempre tenha sido lacaio e prócer de
seu modelo. Agora, que a onça está morta, todo mundo
mija em cima. Mas nós, que sempre soubemos que as bolhas
de mentiras de Wall Street sempre foram infladas com o suor e
as lágrimas dos trabalhadores e dos pobres do terceiro
mundo, nunca nos enganamos, pois, como diria o Zé Rodrix,
Soy latinoamericano, e nunca me engano, nunca me engano.... Um
abraço ultraotimista, que quer ver a Bolsa de Nova York
pegar fogo que nem em 1929, ou que nem as torres gêmeas
em 11 de setembro de 2001, pra nós aqui comermos uns peixinhos
fritos, se o Lula não correr pra ajudar o mercado do Tio
Sam, com uma espécie de PROER contra o risco sistêmico
do capitalismo, como fêz FHC, o Princípe da Dependência,
de triste memória, como tu mesmo o dizias. (Paulão
de Varadero)