No
dia do casamento de Paul com Linda Eastman, funcionários
da Apple foram surpreendidos com a entrega de dois embrulhos
endereçados aos noivos. Despertados para um ruído
que ultrapassava a barreira do papel, resolveram abrir os
volumes. Duas bombas-relógio, com carga suficiente
para explodir todo o andar do edifício, foram encontradas,
juntamente com um bilhete onde estava escrito: "Para
Paul e Linda, com ódio".
Rock, a história e a Glória, número
2 - Paul McCartney
Foto: gettyimages / Livro The Beatles 365 Days (Autor: Simon
Wells)
"Claro
que estou vivo. Mas, se eu tivesse morrido, naturalmente
eu seria o último a saber"
(Mário Pacheco)
Frase
do beatle Paul McCartney (27 anos), ao ser localizado por
jornalistas no aeroporto de Glasgow, na Escócia,
enquanto corria por todo o mundo o boato de sua morte: "Claro
que estou vivo. Mas, se eu tivesse morrido, naturalmente
eu seria o último a saber". O
boato da morte de Paul McCartney foi considerado um grande
negócio para os Beatles: uma estação
de rádio americana recebeu em poucos dias 35 000
telefonemas pedindo a confirmação da notícia
e os LPs da Apple, dos Beatles, chegaram a esgotar-se em
muitas lojas.
Os
editores da revista Life se determinaram a obter a prova
fotográfica de que Paul não morrera, e mandaram
um time de repórteres e fotógrafos a Escócia,
para seguir a pista dele que em silêncio gravava o
seu próprio LP - (sem que os Beatles soubessem).
Com muito sacrifício, o grupo conseguiu invadir a
fazenda aos latidos de Martha.
Um
enfurecido Paul jogou um balde d'água sobre os fotógrafos,
que assim obteram a explosiva prova de que Paul não
morrera. Satisfeitos. Os abutres debandaram. Arrepedido,
Paul pulou em seu jipe e na cidade mais próxima alcançou
os repórteres, propondo um acordo: fotos exclusivas
dele com sua filha recém-nascida, Mary - estas fotos
tiradas por Linda McCartney ilustraram a matéria
de capa do número seguinte de Life ao invés
do material dos rolos registrando um dia de fúria
do até então beloved beatle Paul.
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