(q
faço é zine q falso e-zine)
Mário Pacheco
O
que eu sempre gostei no (fan) zine é a sua atemporalidade
e as diversas ressonâncias: interação das
colagens com os jogos de palavras e infinita liberdade
Preocupo-me
seriamente com a qualidade estilística! Sei que os artigos
deveriam ser menores claros e exatos com retrancas – no
entanto, é zine!
‘Quididade’
é um neologismo que aprendi décadas atrás
– os erros também fazem parte do processo: o casco
é retirado e a cabeça decapitada mas ela será
servida como tartaruga, você nunca perde o blues perde
o ônibus.
A
linguagem zinédica insulta nunca inculta é sub-categoria,
remete aos trabalhos primários à caneta.
A
qualidade está na informação, no levantamento
apurado de datas e fatos, na iconografia abrangente, na vasta
bibliografia atualizada e na vivência.
Isoladas as palavras não resolvem
a completude do anão que no seu estômago aloja
a girafa.
É
claro que promovo um espaço próprio para satisfação
pessoal, também é claro o objetivo de estar no
topo de ser citado na mídia de ser reconhecido de ter
orgulho.
Se
funciona? ou só existe na minha cabeça?
você
confere aqui.