Revelada
nova filmagem do desfile em que JFK foi
morto
O Estado de S. Paulo - Associated Press
O autor do filme, George Jefferies, manteve as
imagens guardadas por 40 anos
19
fev. / 2007 - DALLAS, EUA - Um filme doméstico recém-descoberto,
que mostra o desfile de John F. Kennedy pelas ruas da cidade de
Dallas e termina cerca de 90 segundos antes do assassinato do
então presidente americano, foi apresentado nesta segunda-feira,
19, no website de um museu. O filme mudo, a cores e em 8 mm, traz
as imagens "melhores e mais claras" da primeira-dama,
Jacqueline Kennedy, no desfile, afirma o curador do Museu Sexto
Andar, Gary Mack, que focaliza a vida e o assassinato do presidente.
A
filmagem traz imagens breves, mas claras, do presidente e da mulher,
a poucas quadras da Praça Dealey. Também são
visíveis o agente do serviço secreto Clint Hill,
que ia atrás do carro. Depois dos tiros, Hill saltou no
automóvel, que correu para um hospital.
O
filme termina com imagens da fachada do Depósito de Livros
Escolares do Texas, o edifício da onde o assassino Lee
Harvey Oswald fez os disparos contra o presidente, em 1963.
O
autor do filme, o fotógrafo George Jefferies, fez as imagens
e as manteve guardadas por 40 anos. Após discutir o assunto
com o genro, Jefferies decidiu doar o material ao museu.
Pelo
menos 150.000 pessoas assistiram ao desfile, e Mack acredita que
existam mais imagens perdidas em arquivos pessoais.
Morre
última passageira do carro em que Kennedy foi assassinado
O
Estado de S. Paulo com Agências Internacionais
Nellie
Connally morreu aos 87 anos de idade, enquanto dormia, em
sua cidade natal, Austin, no Texas
3
set. / 2006 - WASHINGTON - Morreu neste domingo Nellie Connally,
a última passageira viva que estava no automóvel em que foi
assassinado o presidente dos EUA John Kennedy, em 1963 em
Dallas.
Viúva
do governador do Texas à época, John Connally, ela faleceu
aos 87 anos, segundo a imprensa do estado do Texas. No dia
em que Kennedy foi baleado, John Connally também foi alvejado
por tiros, mas sobreviveu, falecendo em 1993 aos 75 anos.
Nellie
Connally faleceu enquanto dormia, na cidade de Austin, também
no Texas, cidade onde nasceu, em 24 de fevereiro de 1919.
Ela conheceu o futuro marido na Universidade de Texas, se
casando em 1940. Os dois tiveram quatro filhos. John Connally
governou o estado do Texas entre 1962 e 1969.
No
dia 22 de setembro, quando a limusine que transportava os
casais entrou por uma avenida em Dallas, a multidão começou
a saudar o presidente Kennedy. Nellie, então, se virou para
o presidente, que estava no assento traseiro e afirmou: "Senhor
presidente, não se pode dizer que Dallas não o queira bem."
Logo
em seguida, a esposa do governador ouviu o primeiro disparo.
Em seus relatos sobre o acontecido, Connally afirmou ter ouvido
pelo menos três disparos. Seu marido, o governador, ficou
ferido depois do segundo tiro. "Não voltei a olhar para trás",
afirmou.
General
desmente filme sobre morte de Kennedy
Folha
Online - da France Presse, em Havana
23 jan. / 2006 - O general
reformado Fabián Escalante, ex-chefe de Segurança do Estado
cubano, desmentiu nesta segunda-feira as afirmações de um
recente documentário do cineasta alemão Wilfried Huismann,
segundo o qual foi ele quem supervisionou o assassinato
do presidente americano, Jonh F. Kennedy, em 1963.
"Recentemente a CIA (Agência
Central de Inteligência americana), através de um testa-de-ferro
de origem alemã, lançou um documentário (...) no qual me
calunia, sem prova alguma, de ter supervisionado o assassinato
de Kennedy em Dallas (Texas, EUA)", disse Escalante ao semanário
cubano Trabajadores.
No documentário de 90 minutos,
intitulado "Encontro com a Morte", exibido neste mês na
televisão alemã, Wilfred Huismann, que diz se basear em
informações de fontes cubanas, russas e americanas, afirma
que Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963, em
Dallas, por Lee Harvey Oswald, seguindo ordens dos serviços
secretos cubanos.
Aos 65 anos, 36 deles nos
serviços de contra-inteligência cubana, Escalante, filho
do líder comunista César Escalante, foi o principal opositor
cubano da CIA durante várias décadas. Reformado desde 1996,
o general se dedica a pesquisar e escrever. Ele já publicou
seis livros, um deles intitulado "1963: o complô", sobre
o assassinato de Kennedy.
Quanto à acusação de ter supervisionado
o crime, Escalante afirma que "é uma teoria nova. Não restam
dúvidas de que os seis livros que publiquei incomodam, particularmente
o dedicado ao assassinato de Kennedy".
No livro, "demonstro que o
assassinato foi o resultado de um complô que pretendia acusar
Cuba, assassinar Fidel [Castro]e invadir militarmente o
nosso país", disse o general.
O próprio Fidel Castro também
criticou o documentário na noite de domingo, qualificando-o
de "pura obra da CIA", e advertiu: "Deve-se ver quem é esse
sujeito (Huismann), de onde saiu e quem o paga".
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