Flash
by Jeff Beck
Por: Cláudia Barata*
Em
8 de agosto de 1985 é lançado no Brasil o bastante
esperado LP “Flash”, que marca a volta de Jeff Beck
após cinco anos de um silêncio quase absoluto,
somente interrompido por aparições esparsas em
concertos e gravações. Nos Estado Unidos, o LP
já havia sido lançado em maio.
A proposta de “Flash”,
no entanto, é complicada. A começar pelo título,
de sentido imediatista que demonstra a vontade de Beck de integrar-se
ao cenário musical atual, o que aliás, sempre
fez parte de seu trabalho – m as tal disposição
nunca significou uma perda de personalidade ou adesão
à modismos. Beck sempre esteve um acorde à frente
de seu tempo, abrindo novos caminhos a partir de ritmos aparentemente
comuns. A prova disso são seus poucos mas excelentes
discos (é um dos menos produtivos guitarristas ingleses),
com “Truth”, alcançou uma nova visão
a partir do blues como base para o heavy-metal; com “Rough
and ready” assumiu o som da Motown, mas utilizando linhas
pesadas; com o trio Beck, Bogert & Appice fez um estranho
retorno ao rock’n’roll dos anos 60, que muito nos
lembra coisas como o Blind Faith. E em “Wired” a
sua incursão definitiva no jazz-rock, um movimento que
contava com guitarristas técnicos e frios, mas que, com
a adesão de um músico sensível e inteligente
como Jeff recebia sangue novo – e tanto que o disco foi
votado pelos leitores da conceituada revista Guitar Player como
o melhor do ano e Beck o melhor guitarrista. Em 1980, “There
and Back”, revelou algumas pérolas, mas que ainda
se fixava na proposta do anterior.
Todos passaram a se perguntar
para onde iria Jeff Beck no próximo álbum? O cenário
musical mostrava-se estagnado em termos de novidade, e essa
era a grande arma de Beck. Os grandes grupos haviam desaparecido,
e seus “filhos” pareciam bem mais interessados em
cultivar shows de laser do que criar. Sendo
assim, Jeff fez o que melhor havia a fazer: retirou-se, embora
tenha declarado recentemente não ter sido algo proposital.
A ironia é que foram os Yardbirds,a gora Box of Frogs,
que o retiraram do ostracismo. A partir daí, chegamos
à “Flash”, o mais estranho de seus LPs que,
se causavam espanto à primeira audição,agora
causam certo saudosismo. “Flash” traz o guitarrista
cheio de energia que não pôde descarregar completamente
com Mick Jagger ou Rod Stewart (ao que consta, o único
artista com quem sentiu real prazer de trabalhar em suas andanças
pelos estúdios – nos últimos dois anos foi
Tina Turner e a canção resultante é no
mínimo excelente). Sim, e esse é motivo bastante
para nos fazer sentar e ouvir com atenção –
mas não é tudo. Se Beck continua usando e abusando
de sua aparentemente inesgotável imaginação,
o mesmo não se pode dizer de Nile Rodgers, autor de várias
músicas do LP. O produtor quis fazer com Jeff o que fez
com artistas (?) que por obra do acaso e necessidade de satisfação
do próprio ego acabaram (literalmente) na música
e ainda permitiram docilmente a manipulação de
sua imagem para que o sucesso chegasse com rapidez e se maiores
conseqüências. E quase conseguiu (segundo Beck: “Nile
me telefonava e dizia: você vai fazer sucesso, você
vai cantar nesse disco, vai tocar guitarra acoplada à...”).
O álbum abre com Ambitious,
uma faixa que serve apenas para esquentar motores e, ao contrário
do título, sem maiores pretensões. Seguimos com
Get us all in the end, onde Jimmy Hall exerce magistralmente
sua função, isto é: cantar apenas com a
boca, sem crier ou interpreter coisa alguma. Nessa, a produção
é de Arthur Baker, que aliás foi o responsável
por bons momentos no disco, juntmente com Beck, que também
produziu algumas faixas. Assim, Get us... é
uma boa canção, o que não impede que comece
no fim, ou seja, quando Beck sobrevoa (sim, essa é a
palavra certa) as harmonias com um solo fabuloso, mostrando
que Jeff Beck vive, e melhor que nunca.
Após uma breve pausa para
eventuais cervejinhas e sanduíches, chegamos à
People get ready (havia alguma coisa antes?), que traz
Rod Stewart cantando com a real paixão que deveria ter
sempre. A guitarra de Beck aí é discreta, mas
bastante eficiente, com intervenções interessantes.
TREC! E viramos a bolacha... A
partir daí nada que valha a pena destacar. Bem, existem
os vocais terríveis do próprio Jeff (“Eu
sei, eu sei que foi descaramento da minha parte”) e a
mesmice de Hall, mais a falta de identidade dos demais músicos
(e olhe que a lista na contracapa é considerável),
que nos faz indagar onde está Carmine Appice naquela
parafernália eletrônica. O estranho é que
em todas as entrevistas concedidas depois do lançamento
de “Flash”, Beck sequer citou o nome de Appice,
falando, sim, muito a respeito de um operador de bateria eletrônica.
Claro que isto não significa
a decadência. Mas em nome de Jeff Beck esperávamos
bem mais. O LP é absolutamente dispensável, mas
merece respeito, pois, apesar de tudo, ainda podemos sentir
sinceridade e vontade de criar. E a proposta de Beck para “Flash”
foi explicada com simplicidade: “Eu sempre ouvia aquelas
músicas no rádio onde havia uma boa bateria e
instrumental, mas nenhuma guitarra. Então, fiquei pensando
se não poderia fazer um disco assim, só que colocaria
a minha guitarra com aquela dose de selvageria e todo o resto”.
Se era esse o objetivo, foi plenamente alcançado, embora
dedicado à um público errado. Mas, e nós,
cadê???? A gente que corre atrás e, no caso do
Brasil, juntamos nosso dinheirinho para comprar um “Beck-Ola”,
que vivemos de nariz enfiado em sebos e poeira, nós os
Admiradores de verdade onde é que Nós ficamos????
Nós esperaremos... Beck
já está novamente no estúdio e jurou de
pé junto nunca mais trabalhar com Nile Rodgers, e isso
é realmente um grande novidade. Vamos esperar por esse
próximo que com certeza será magnífico
como todos (ou quase) o foram.
De qualquer forma, é bom
vê-lo na ativa, já que ultimamente nos víamos
ameaçados de encontrá-lo somente em revistas automobilísticas
(ele foi matéria especial da revista Auto Week de agosto
de 1985). É bom vê-lo com um entusiasmo pela música
que há muito tempo não sentia, e mostrando à
nova safra o que é tocar com sinceridade e o amor de
quem nasceu para a música e nela se firmou graças
à seu talento e dedicação – à
Ele, o nosso respeito e infinitos aplausos.
*Texto
originalmente publicado no fanzine "Rock 'n' Roll"
- edição especial de aniversário The Doors
& Yardbirds. 9 jul. / 1986
Jeff
Beck, o príncipe absoluto coroado
Geoffrey Arnold Beck, Wallington, Surrey, 24 jun. /
1944
Anos 60
Page nos Yards antes de Beck!
"Eu
já conhecia Jeff Beck já há algum tempo.
Ele era muito respeitado, e achei que o grupo gostaria de tê-lo.
Mas, falando honestamente, eu tinha um certo interesse em juntar-me
à banda àquela época". (Jimmy Page).
Outras publicações sugerem que a recusa de Jimmy
Page deveu-se à sua saúde frágil e que
não resistiria à maratona de shows. No entanto,
a principal razão de sua negativa era o fato de ser amigo
íntimo de Eric Clapton e achar que assumir a guitarra
em seu lugar não seria uma atitude muito digna.
“Não entendo porque
Jimmy me escolheu. Haviam muitos outros bons guitarristas...
Foi uma grande surpresa – foi um grande favor”.
Jeff Beck, comentando sua indicação dada por Page
para substituir Clapton nos Yardbirds.
Fev. 1965
Heart full of soul
é o primeiro compacto dos Yardbirds com Jeff Beck.
A
dobradinha Beck & Page
"Às
vezes fazíamos coisas realmente ótimas, às
vezes não; houve um monte de harmonias que acho que ninguém
fez como nós. Fazíamos sempre mais solos que ritmos
(...) Mas aí veio a questão da disciplina. Se
você vai fazer um duo de guitarras - solo, os riffs
devem ser combinados, e têm de estar tocando a mesma coisa.
Jeff Beck tinha disciplina ocasionalmente, mas era um músico
inconsiatente nos solos quando no palco. Ele é provavelmente
o melhor, mas naquela época e por um período depois,
não tinha qualquer respeito pelo público. (...)
No Over, under, sideways down, Jeff Beck gravou apenas os solos,
porque a banda estava tendo muitos problemas com ele. Mas quando
juntei-me ao grupo, ele já não estava tão
distante... É estranho: se tivesse tido um mau dia, jogava
tudo na platéia (...). (Jimmy Page)
The
last hurrah!
Em
1966, o grupo é convidado para uma pequena participação
no filme "Blow-Up" e, o que seria uma ponta,
transformou-se num dos pontos altos da fita. Numa cena fulminante,
onde Jeff Beck literalmente arrebenta a guitarra a chutes e
golpes contra o chão, atirando-a em seguida ao público
ávido de energia da década de 60, enquanto a música
não pára e Jimmy Page é focalizado ao acaso,
tocando baixo (a música possuía duas guitarras).
Este segmento dos Yardbirds neste
filme é uma cena num estúdio que imita o Ricky
Ticky Club e na cena os Yardbirds tocam Stroll on,
uma versão alternativa de The Train kept a’
rolling; Jeff aparece tocando guitarra e ao notar qualquer
problema num acesso de fúria parte-a aos pedacinhos.
Pontos de interesse nesta parte são, primeiro: a guitarra
com que Jeff aparece tocando não é a mesma que
destrói; segundo: Jimmy Page aparece a tocar baixo enquanto
na verdade a faixa apresenta duas guitarras solo. O clube burlesco
foi perfeitamente reproduzido, mesmo as ateias de aranha no
teto.
A canção (Stroll
on) foi lançada no LP que contém a trilha
sonora do filme, aumentando a já bastante sólida
reputação do grupo nos Estados Unidos, que ocorria
principalmente devido aos shows, sendo que Jeff Beck continuava
sendo a atração maior graças à sua
espetacular performance em canções como I'm
a man, quando tocava a guitarra com apenas uma das mãos!
Ainda em 1966, Jimmy e Jeff unem-se
a Keith Moon, John Paul Jones e Nicky Hopkins num pequeno estúdio
e gravam Beck's Bolero, um arranjo de Jimmy Page baseado
no Bolero de Ravel. Keith Moon estava em crise com
o The Who e os músicos desejavam formar uma banda, mas
nada aconteceu, a não ser Bolero. Jeff Beck
lembra que Keith Moon despedaçou um microfone de duzentos
e cinqüenta dólares com um só golpe. A gravação
começou às dez e por volta do meio-dia os trabalhos
estavam concluídos. Os tapes, no entanto, foram
engavetados e somente lançados em 1967, como lado B do
primeiro compacto-solo de Jeff Beck. Sendo que mais tarde foi
incluída no álbum "Truth", seu primeiro
solo, com a lacônica observação: Perdoem-nos
por não termos podido melhorá-la.
Beck's Bolero, apesar
de tudo, é uma magnífica obra-prima, cheia de
harmonias poderosas e um belo slide, bruscamente interrompido
por vigorosos piano e bateria, sempre sustentados por um baixo
tranqüilo e seguro. Jimmy conta: Ainda que Jeff Beck
diga que foi ele quem a compôs, fui eu seu autor
(Nota: Jeff Beck nunca declarou ser o autor de Bolero.
No LP "Truth" consta a autoria de Jimmy Page.
Eu toco uma guitarra elétrica
de doze cordas e Jeff Beck as partes de slide. Fico
basicamente nos acordes.
Nesse mesmo ano, os Yardbirds
retornam à América para nova tour, mas
termina como quarteto, pois Jeff Beck repentinamente adoece
e fica internado em um hospital de Los Angeles. É quando
Jimmy Page assume a liderança do grupo a tal ponto que
Keith Relf declarou: Jimmy tem estado muito bem... mexendo-se
loucamente nos shows. É a primeira vez que o vejo esfarrapar-se
assim em palco. E Jim McCarthy: É um conservador,
mas fica louco quando se vê sobre um palco.
América
“Na
América as audiências são mais descontraídas
e acolhedoras, o que tornava os concertos bastantes agradáveis,
mas na Inglaterra o mercado para este tipo de música,
está saturado”. As novas bandas que ouviu pensavam,
para o seu divertimento, “que estão a produzir
algo original, mas estão a tocar o que nós produzíamos
há uns 3 ou 4 anos atrás”. (Jeff Beck).
“Fazíamos
uma música climática, que começava suave,
crescia e explodia. Eu adorava isso, era tão animal e
tão simples” (Jeff Beck).
Abr. 1967
The Yardbirds lançam o
compacto Little games/Puzzles (Columbia DB8165).
O lado A é uma composição simples, onde
Jimmy Page sola de modo despojado e sem grandes fírulas.
A falta de Jeff Beck é muito sentida, então, e
o riff repetido quase à exaustão demonstra
certa perplexidade da banda ante sua ausência. O lado
B, no entanto, é mais interessante e criativo, terminando
com magnífico solo de Jimmy Page, com bastante influência
oriental, além de um interessante trabalho de base.
Comentários
"Se Jeff Beck tivesse sido o causador
da importância dos Yarbirds, os The Tridents também
teria entrado para a história - afinal de contas, foi
deste grupo que ele surgiu". (Cláudia Barata)
Na
saída da boate Speakeasy. Jeff Beck disse para Pete Townshend,
só de maldade: “Tem um cara aí dentro quebrando
o amplificador com a guitarra. Melhor você entrar lá,
e dizer que quem faz isso é você". O cara
era Jimi Hendrix
Jeff
Beck Group
— Gabriel O’
Meara — Como foi sua transação no
Jeff Beck Group? Você foi o primeiro a sair, e
o grupo estava no auge.
Nicky Hopkins —
É, o conjunto era sensacional, mas Beck é
um tremendo... canalha! Tinha ocasiões em que
ele cortava o vocal do Rod Stewart com um altíssimo
solo de guitarra porque achava que Rod estava tirando
seu lugar como estrela principal.. E estava mesmo, porque
Rod cantava pacas!
Gabriel O’ Meara
— Quando foi mesmo que você saiu?
Nicky Hopkins —
Foi... 4 de junho de 1969. Eu não tinha escolha.
Beck tirou Ronnie Wood do conjunto e botou uma bichona
autraliana no lugar dele...
(...) Ficou um negócio
estranho pois eu saí e algumas semanas depois
acabou o conjunto, Rod se lançou, Beck teve um
tremendo acidente de carro... Só de lembrar desse
segundo disco, aquele com a maçã na capa,
já fico enjoado. Eu estava num estado de nervos,
aliás, todos nós, que acabamos o disco
em três dias, basta ouvir o disco para sacar o
clima. Eu me lembro que faltavam músicas, então
resolvemos gravar Jailhouse Rock em que fiz um solo
que uma revista chamou de avant-guarde, na verdade mandei
qualquer uma, qualquer coisa, eu estava era louco pra
sair do estúdio, já tinha vomitado várias
vezes.
3º
jul. 1969
Realização
do Newport Jazz Festival, que prosseguiu até
o dia 06, em Newport, Rhode Island, Estados Unidos,
com mais de 78 mil pessoas; apresentaram-se: Jeff Beck
Group, Blood Sweat and Tears, Jethro Tull, Ten Years
After, Sly and the Family Stone, Led Zeppelin (dá
início à sua terceira turnê pela
América do Norte), James Brown; foi a primeira
vez que grupos de Rock apresentaram-se em um tradicional
festival de Jazz; também foi a última
vez.
O último convite do
Jeff Beck Group havia sido para tocar em Woodstock...
Pergunta:
- Quando começou a cantar com Jeff Beck, você
dava a impressão de estar nervoso...
Rod Stewart
– Exatamente. E estava mesmo. Eu nunca havia tocado
na frente de tanta gente. Naquele tempo, uma grande
apresentação em Londres atraía
umas 600 pessoas ou 700 pessoas. Nunca poderia imaginar
que fôssemos tão importantes. Hoje em dia
as pessoas nos dizem que somos espécies de figuras
de culto”. Rod Stewart na POP em 1974!
"Padroeiro"
do heavy e do acid rock
(Jornal de Brasília - 26 out. / 1998)
(...)
Finalmente chegamos aos anos 80, a fase menos empolgante
de Jeff Beck, como atestam The Pump, um fusion
fraquinho, ou a interpretação demasiada
pop People get ready (Curtis Mayfield), com
Rod Stewart. Piores são Scatterbrain, Two
Rivers e Where were you, do disco "Guitar
Shop", de 1989, gravado com o baterista Terry
Bozio e o tecladista Tony Himas. No trabalho em questão,
com um estilo bem dietético, Beck mais parece
um de seus imitadores fajutos, como Joe Satriani,
do que o grande guitarrista que sempre foi. Mas isso
ainda é insuficiente para macular a herança
sonora cheia de alma (como escreve o guitarrista Vernon
Reid, do Living Colour, no encarte do CD "Jeffology,
tributo ao guitarrrista inglês).
Últimas....
visite: jeffbeckmusic
22 ago.
/ 2006 - Fonte: Rock Online
Jeff Beck:
novo álbum já está a caminho
Foi o que respondeu
o guitarrista, após ser indagado sobre os planos
de um novo trabalho, ao site Billboard.com. Beck levará
consigo na estrada um estúdio portátil
que utilizará para gravar idéias durante
uma turnê de 20 datas pelos Estados Unidos.
“Na estrada é
um ótimo lugar para se fazer isso [gravar ‘demos’],
porque você fica horas e horas em um ônibus
onde você é um prisioneiro”, disse,
completando em seguida que gostaria de fazer isso
ao lado da banda que o acompanha. “Eu não
quero simplesmente apresentar a eles uma ‘demo’
finalizada”.
Será o primeiro
trabalho de Jeff Beck desde 2003, quando foi lançado
“Jeff”. Pino Palladino (baixo), Vinnie
Colaiuta (bateria), Jason Rebello (teclados) e o vocalista
Beth Hart foram os músicos que acompanharam
o guitarrista em seus últimos shows. A presença
de um vocalista em sua banda é um fato inédito
em quase 20 anos.
5 mar. / 2005
- Fonte: Whiplash.net
Nesta semana, a rainha
Elizabeth II, da Inglaterra, em uma festa acontecida
no Palácio de Buckingham. Na
tradicional fila dos cumprimentos, ela se deparou
com Brian May, Page, Clapton e Beck, quatro legendas
do Rock, e simplesmente perguntou à eles: “E
vocês, no que trabalham?”, é claro,
ficaram constrangidos com a situação,
mas nem ligaram por não serem reconhecidos
pela rainha. “É maravilhoso poder conhecê-la
e não importa se ela não nos conhece
e nem sabe o que fazemos da vida. Eu nem esperava
que ela nos conhecesse”, disse Eric Clapton.
17 dez.
/ 2003 - Fonte: Whiplash.net
"Live At BB King
Blues Club" é o recém-lançado
trabalho ao vivo do lendário guitarrista JEFF
BECK, trazendo uma apresentação realizada
em 10 e 11 de setembro de 2003 no clube homônimo
em Nova Iorque, quando dois colaboradores de longa
data, o baterista Terry Bozzio e o tecladista Tony
Hymas, subiram ao palco para uma participação
especial. O CD só pode ser adquirido online,
através do link www.jeffbeckbootlegs.com, onde
estão disponíveis para serem conferidos
alguns trechos das faixas.
2
jul. / 2003 - Fonte: Whiplash.net
Vai sair em 22 de julho
o novo álbum de estúdio de JEFF BECK,
chamado "Jeff", trazendo doze composições
que, de acordo com o guitarrista, vão desde
música eletrônica até Blues e
canções folclóricas da Bulgária(!).
A produção ficou por conta de Andy Wright,
o mesmo que atuou no último disco de Beck,
"You Had It Coming".
22 mar. / 2003
- Fonte: Whiplash.net
"Shapes Of Things"
é o nome da compilação do guitarrista
JEFF BECK que traz raridades e participações
especiais nunca antes reunidas num único lugar,
além das habituais faixas registradas com o
YARDBIRDS e da época do JEFF BECK GROUP. Eis
o tracklist: "It Ain't Right" Tony Holland
& Jeff Beck / "Dracula's Daughter" Screaming
Lord Sutch & Savages / "Come Back Baby"
Screaming Lord Sutch & Savages / "I'm Not
Running Away" Fitz & Startz / "So Sweet"
Fitz & Startz / "Stormy Monday" The
Nightshift / "That's My Story" The Nightshift/
"Heart Full Of Soul" The Yardbirds / "Evil
Hearted You" The Yardbirds / "Still I'm
Sad" The Yardbirds / "Shapes Of Things"
The Yardbirds / "Jeff's Boogie" / "Train
Kept A-Rollin'" The Yardbirds / "But She's
Mine" John's Children / "And The Sun Will
Shine" Paul Jones / "The Dog Presides"
Paul Jones / "Hi Ho Silver Lining" Jeff
Beck / "Beck's Bolero" The Jeff Beck Group
/ "Rock My Plimsoul" The Jeff Beck Group
/ "Steelin'" Jeff Beck & Jimmy Page
/ "Chuckles" Jeff Beck & Jimmy Page
/ "Barabajagal" Donovan with the Jeff Beck
Group / "Bed With Me (Trudi)" Donovan with
the Jeff Beck Group / "The Eureka Springs Garbage
Lady" The GTOs / "The Captain's Fat Theresa
Shoes" The GTOs / "The Ghost Chained To
The Past" The GTOs e "Utterly Simple"
The Smoke
Keith Relf
Jimmy Page &
The Yardbirds 1966 - 1968
|