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Como é feito o Zine Oficial
Com relação ao desenvolvimento do site do Zine Oficial, as coisas aconteceram do jeito que você falou. Nosso propósito inicial era somente hospedar as edições impressas. O fato é que muita gente que acabava de conhecer uma nova edição do Zine Oficial em papel, mandava e-mails pedindo os números anteriores, e eu nem sempre tinha exemplares disponíveis, apesar de nossas tiragens nunca terem sido inferiores a 1.000 cópias.
Outro fator que nos levou a desenvolver o site é que a postagem via correios geraria despesas inviáveis, pois a distribuição do Zine Oficial sempre foi gratuita. Assim, com arquivos em PDF de nossas edições impressas disponíveis na internet, o problema foi resolvido. Essas cópias digitais sempre são fiéis às produzidas na gráfica, inclusive com seus eventuais erros de revisão, e são disponibilizadas somente após cada número ter saído do prelo. O formato de nossa primeira versão na web transformou-se no atual link EDIÇÕES IMPRESSAS.
Posteriormente, passamos a incluir no site uma AGENDA DE SHOWS semanal, só com eventos do DF e Entorno. Porém, integrantes de bandas de outros estados que vinham à Brasília e conheciam o Zine Oficial impresso, passaram a freqüentar o site e pedir espaço para divulgação de seus trabalhos, na maioria reportando mudanças nas formações, excursões, lançamentos e também shows. Criamos, então, um link para informes de outras regiões do País, seção que foi batizada com o nome de ROTA BRASIL.
Veio em seguida a idéia de cadastrar bandas de rock de todas as cidades dos municípios goianos e mineiros que fazem oficialmente parte do Entorno, bandas das cidades do Distrito Federal e também bandas de dois municípios de Minas Gerais, situados na Região Geo-Econômica do DF, integrados à cena local. O objetivo é editar um catálogo eletrônico. Esse projeto, o link O MAPA DA CENA, já somava até o início de maio de 2008 quase 300 bandas cadastradas, separadas em sub-links, cidade por cidade, para formar um banco de dados para produtores e fãs do underground desse vasto território no coração do Brasil. Como escrevemos na apresentação do MAPA DA CENA, vamos "mostrar onde se esconde essa entranha gente que calça tênis All Star e botina "mateira", mas que não costuma ir muito ao shopping nem à festa do peão".
Abrimos também espaço para o universo underground ligado aos vários estilos do rock, passando por esportes como skate, bike, vestuário, comportamento e gosto literário.
O QI da HQ é um link que debate temas do cotidiano e da formação de conceitos pessoais, em virtude do que foi absorvido desde a infância por todos que cresceram embalados por desenhos animados ou diretamente pela leitura dos personagens de gibi. Esse link é muito interessante e é um dos meus temas favoritos, já que sou declaradamente fã de quadrinhos e cartunista.
Por fim, o link O PONTO DA QUESTÃO é onde postamos resenhas de shows, debates sobre temas polêmicos e relevantes ligados à cena, além de sugestões de nossos leitores, entre os quais "celebridades" que fazem a essência do universo underground.
Estamos evoluindo aos poucos, já que a base de nossos colaboradores é mesmo a produção dos zines em papel, inclusive apelando para as velhas e divertidas colagens e scaneamento de imagens.
Quem coordena o projeto do site sou eu mesmo, de forma amadora, com ajuda técnica do amigo Henrique Sartriani (site www.brasiliatur.com.br ). O site do Zine Oficial é minha primeira experiência na criação de um veículo utilizando esse tipo de mídia. Minha formação profissional vem da mídia impressa (jornal e gráfica), com passagem também, como office-boy, pela Transamérica FM de Brasília, de 86 a 89, época em que tive o prazer de conviver dentro de um ambiente em que se fortalecia a cena roqueira na Capital Federal e de onde saíram nomes com projeção nacional e outros que, embora não tenha alcançado o estrelato, contribuíram e ainda contribuem muito para manter viva a cena local.
Obrigado pela atenção, e gostaria muito de contar com sua ajuda na divulgação do nosso site, www.zineoficial.com.br – dedicado ao Rock & Cultura Underground.
Abraços,Tomaz.
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