1980: MICK JAGGER, WILLIAM S. BURROUGHS E ANDY WARHOL
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Mick Jagger, William S. Burroughs and Andy Warhol, 1980
Blog reúne fotos de encontros inusitados de artistas
http://www.jornalfloripa.com.br/artisticasenovelas/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=2358
6 jun. / 2011 - Michael Jackson e Woody Allen, Elvis Presley e Fred Astaire, Pelé e Sylvester Stallone. Personalidades que dificilmente seriam imaginadas juntas são flagradas lado a lado no blog de fotos Awesome People Hanging Out Together (pessoas incríveis saindo juntas, em tradução livre).
O blog reúne imagens muitas vezes históricas de encontros de músicos, atores, cineasta e esportistas em momentos de descontração.
Entre as fotos, há registros de momentos íntimos, como Paul Newman e Robert Redford jogando pingue-pongue, descalços e sem camisa, e Mick Jagger, William Burroughs e Andy Warhol durante uma refeição em uma mesa simples.
Entre os encontros curiosos, estão Charlie Chaplin e Albert Einstein em foto de data não revelada e Snoop Dogg cozinhando no programa de Martha Stewart.
Mil novecentos e oitenta
(Mário Pazcheco)
América
Abbie Hoffman entrega-se ao FBI, imaginando que o ódio nutrido pelo Sistema contra ele já haveria arrefecido. Foi preso pela última vez em 1987, por liderar um protesto contra a CIA.
16 janeiro
O consumo de drogas de McCartney é tema de manchetes mundiais, quando ele é preso por dez dias, durante uma turnê pelo Japão, após encontrarem 225 gramas de maconha em sua bagagem.
8 fevereiro
Joy Division - Univ of London Union 2012 master
27 março
THE WHO AO VIVO OU ESTÚDIO, O SUPRASSUMO DO ROCK INGLÊS (JOÃO JOSÉ MIGUEL)
29 março
Foto: Grace Lagôa
B. B. King – Ginásio Ibirapuera – São Paulo.
10 abril
Registrava-se uma década sem os Beatles. Paul McCartney fazia sucesso com “Coming Up”, compacto extraído de seu solo McCartney II, música intimista, híbrida em nuances e ritmos. John Lennon vive no Dakota. Os jornais especulam sobre uma iminente reunião dos Beatles.
24 abr.
Foto: Grace Lagôa
Peter Tosh – Palácio das Convenções Anhembi – São Paulo.
5 maio
Saxon lança o LP Wheels of Steel.
Junho
Carlos Vergara participa, ao lado de Antônio Dias, Anna Bella Geiger e Paulo Roberto Leal, da 39.ª Bienal de Veneza. Apresenta um desenho de 20m de comprimento e 2 de altura; para o artista “uma espécie de catarse de desenho”, no qual parece encerrar seu trabalho de documentação do carnaval. O catálogo que acompanha sua participação traz texto de Hélio Oiticica.
• Pedro Escosteguy participa de exposição, na Galeria Jean Borghici – Rio de Janeiro, com Objeto Popular. Retorna a Porto Alegre. Encerra suas atividades médicas.
2.º julho
Bob Weir, Mickey Hart e o “manager” Danny Rifken, do Grateful Dead, são detidos por incitarem tumulto durante uma apresentação no San Diego Sports Arena, em San Diego, Califórnia, Estados Unidos; segundo a polícia, o objetivo teria sido obstruir a ação dos policiais, que procuravam drogas na plateia.
• O Grateful Dead faz, no final de 1980, oito concertos no New York’s Radio City Music Hall. As apresentações foram um grande sucesso de público, mas quase lhe valeram um processo de 1,2 milhões de dólares, movido pela gerência do Teatro. O processo foi arquivado graças à não-utilização de um videoteipe, onde apareciam comentários, a exemplo de: “Cuidado! A cocaína que está sendo vendida na sala de espera é uma mistura de naftalina com vidro!”.
7 jul.
O Led Zeppelin apresenta-se no Eissporthalle, em Berlim, Alemanha. É a última apresentação ao vivo da banda. Com a morte de John Bonham, baterista pouco mais de dois meses depois.
18 agosto
Yes lança o LP Drama.
Setembro
John & Ringo juntos pela última vez
22 outubro
Foto: Grace Lagôa
Peter Frampton – Ginásio do Ibirapuera – São Paulo.
QE 7 - 1980 - foto: "Histórias de Brasília"
1980-81: “NO CRUZEIRO, MEU PRIMEIRO CONTATO COM O SOM PESADO”
Música
Revista Música
O polirítmico Rogério Duprat
(Carole Chidiac*)
Saudosismo ou não, já faz tempo que o tropicalismo veio pra derrubar muitos “ismos” musicais no Brasil. Quase que consegue. Antes disso, trataram de passar um visto em muitos passaportes pelai. Mas, pra quem entendeu, ficou uma lição digna, em meio a tanta falta de dignidade, que, pra variar, acabou mais uma vez imperando nesse varonil Brasil.
Mas prova de genialidade, foi também o que não faltou e a lembrança de um nome como Rogério Duprat só traz bons fluídos. Bendito seja o arranjo de Domingo no parque deste inovador carioca nascido há 48 anos.
Hoje, Rogério Duprat prefere a paz de morar fora do perímetro urbano, num pequeno sítio, e suas atividades musicais se limitam em dirigir duas produtoras fonográficas: “Pauta” e “Vice-Versa”, ambas em São Paulo.
Foi com Calisto Corazza que Duprat estudou violoncelo, instrumento que tem até hoje a predileção do maestro. Aos 21 anos de idade ele já fazia parte da orquestra Sinfônica de São Paulo, e aos 23, passou para a orquestra Sinfônica Municipal. Ato contínuo foi nada menos que violoncelista, fundador e diretor da Orquestra da Câmara de São Paulo, quando compôs noturnos, sonatinas, etc.
Os anos 60 marcaram suas atividades na música popular já que compôs, desta feita, música para teatro, cinema e televisão, integrando também o movimento Música Nova. Foi à Europa estudar com Pierre Boulez e Karlheinz Stockhausen durante um ano. Seu interesse pela música experimental fez com que se juntasse a Damiano Cozzela, quando fizeram música com computador. Isso tudo, provando que seu conhecimento musical vai de erudito, passa pelo popular e chega ao experimental, coisa que no mínimo, representa total falta de “falsos pudores” para com a forma de se fazer música, que sempre será universal, como ela mesma.
Ao lado de Caetano e Gil esteve como diretor do programa que se propunha a mostrar o tropicalismo e só poria mesmo chamar-se “Divino, Maravilhoso”. Pouco depois, de volta à Europa, se apresentou como arranjador e regente no Midem, em Cannes, e voltou a trabalhar com Damiano Cozella, a quem considera seu grande mestre.
Hoje em dia, embora atento a tudo (ou ao pouco?) de música que se faz no Brasil, Duprat opta mais pela tranquilidade e não tem vontade nenhuma de ficar expondo opiniões, ainda menos posições, o que é muito pior. Sua obra musical está aí para quem quiser constatar, registrada em nove LPs, além de ter assinado a trilha musical de mais de trinta filmes, que lhe valeram vários prêmios. E isto é tudo. E é muito. Porque quem nasceu pra Rogério Duprat não pode (nem deve) querer continuar a bater numa tecla inaudível a longa distância. E enquanto isso, ele atua. Mudo.
• Arrigo Barnabé lança Clara Crocodilo.
• Patrulha do Espaço e Killing Joke lançam seus primeiros LPs.
Literatura
• José Paulo Paes lança Resíduo.
Teatro
Luiz Carlos Maciel ganha Jango, Uma Tragédia, a única peça de Glauber Rocha, que o autor deu-lhe de presente – com uma típica justificativa: – Tu és gaúcho, como Jango, e gostas de churrasco, como ele gostava; então pega e faz.
• A Revolução dos Bichos, de George Orwell. Em dezembro. Sob o impacto do assassinato do ex-beatle John Lennon, com a direção musical de Renato Matos e o Grupo de Teatro Cabeças. De todos os seus espetáculos, o que Aloísio Batata mais gostava era esta peça. Ele interpretou o porco Napoleão, tirano, que dominava os bichos de uma granja. O espetáculo mostrou a todos o talento histriônico de Batata. Ele passou a ser para nós, espectadores brasilienses, o nosso Oscarito.
Artes
Museu de Arte Moderna de Nova York, retrospectiva de Picasso.
• São Paulo. Diagnosticado como um agudo caso de esquizofrenia, o escritor e artista multimídia José Agrippino de Paula é encontrado a vagar pela Av. Angélica.
Filmes
A Idade da Terra (Glauber Rocha. Originalmente deveria ser filmado na África, Ásia, América e Europa. Depois, apenas na América do Norte, em Nova Orleans, Califórnia, Chicago e Nova York. Longo filme barroco não-comercial, proposto junto com a Estética da Fome. Desdobra-se entre negros, camponeses, operários, políticos, revolucionários – os filhos do Terceiro Mundo. Novidade Barroco-épica, novo em enquadramento, som, interpretação e montagem – o épico de Brecht, no brabo barroco de Jorge Amado. Segue o romance da Bíblia – mas não Cristo mortis.
• Na Estrada da Vida (Nelson Pereira dos Santos).
• Where The Buffalo Roam. 100 min. Violentíssima crítica de Art Linson em cima do american way of life. A legenda engraçada é de Hunter S. Thompson, jornalista radical e famoso consumidor de álcool e drogas. Faz uma vista nostálgica dos anos 60 e início dos 70, e usufrui dos trabalhos deste famoso cult hero. Temas musicais originais de Neil Young, ao lado de desempenhos históricos de Hendrix (†) (“Purple Haze”, “All Along The Watchtower”), Bob Dylan (“Highway 61”), Creedence Clearwater (“Keep On Chooglin’”) e Temptations (“Papa Was A Rolling Stone”).
Obituário
18 janeiro
Cecil Beaton ficou solitário, semiparalítico e perdeu a memória. Greta Garbo foi visitá-lo pela última vez e, ao sair, deixou a assinatura no “Livro de Visitantes”. Um dos espectadores privilegiados do glamour do século XX.
19 fevereiro
Bon Scott é encontrado morto dentro de um carro, em um estacionamento. Ele havia bebido muito, e não tinha comido nada. A bílis subiu pelo estômago e bloqueou a traqueia. Morreu com apenas 33 anos de idade.
22 março
Hélio Oiticica viveu solitário seus últimos dias. Na última noite em que foi visto, o artista bebia cerveja sozinho na boate Dancing Day’s, no Morro da Mangueira.
Ao chegar ao seu apartamento, teve um derrame cerebral, que o paralisou. Durante três dias, ele tentou se arrastar pelos poucos metros que o separavam do telefone. Sua amiga Lygia Pape, estranhando a ausência prolongada do artista, foi ao apartamento e bateu na porta – sem obter qualquer resposta. Pela janela do vizinho, ela entrou na sala de Oiticica, que estava enrolado em suas próprias obras. Um projetor de slides iluminava seu rosto. Levado para fora do prédio,
Hélio Oiticica pareceu recuperar-se. “Seu rosto iluminou-se quando ele viu a rua”, lembra Lygia Pape. No hospital, o artista ainda tentou falar com a amiga, mas não conseguiu. Entrou em coma, e morreu no dia seguinte, 22 de março de 1980. Oiticica foi enterrado no Cemitério de São João Batista. A bandeira da Mangueira cobria o caixão, e um surdo da Escola entoava o canto fúnebre em homenagem ao passista, companheiro de tantos carnavais.
O Hélio Oiticica morou um ano comigo em Nova Iorque. Em 1969, ou 70, veio de Londres e não tinha onde morar, aí ficou lá. No Brasil, a gente já tinha feito capas de parangolés, porque ele tinha assim uma profunda admiração por mim. Ele me abriu a cabeça para muitas possibilidades da participação do espectador. Então não era um artista ligado nessa coisa: ainda era um pintor, um artista gráfico. (...) Ele participou de uma importante exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York, a Information. Mas nunca conseguiu realizar nada além disso. Vivia das traduções que fazia. Nos seus últimos tempos lá, todo mundo sabe disso, fazia tráfico. Tanto que seu atelier foi invadido por um bando. Destruíram e arrasaram tudo. Ele foi se esconder noutra parte de Manhattan, virou um foragido. Sempre genial, mas quando o Hélio voltou de Nova Iorque, ninguém mais deu bola pra ele. O Hélio, coitadinho, vivia aqui meio doente, sempre dizendo: – Agora estou purificando meu nariz, pego ar puro da praia, estou até nadando. Mas a saúde já não era boa, e ninguém ia às suas manifestações, como a do Caju e a do Buraco Quente na Mangueira. Sempre fui a todas elas, mas e os outros? Sua morte foi um exemplo desse abandono. Depois de entrar pela janela da cozinha, Lygia Pape, amiga da vida inteira, encontrou-o desacordado atrás de um sofá.
Ele teve um aneurisma e ficou dois dias desmaiado no chão. Como não teve socorro imediato, acabou morrendo pouco depois. Rubens Gerchman, em depoimento à revista Interview, dezembro 1994
18 maio
Aos 23 anos, Ian Curtis é encontrado morto em sua casa, enforcado por uma corda utilizada como varal. O motivo provável para o suicídio é sua epilepsia, e convulsões cada vez mais constantes. Curtis falava obsessivamente da morte, a ponto de antecipar o próprio suicídio, em letras como “In A Lonely Place”
(Um lugar de paz).
6 junho
Morre seu Adamastor Bráulio Silva Rocha, pai de Glauber.
7 junho
Morre o escritor americano Henry Miller, nascido em 1891.
25 setembro
John Bonham morre na casa de Jimmy Page. Ele tinha bebido cerca de 40 doses de vodka, em doze horas. Morreu sufocado pelo próprio vômito.
27 outubro
John Graz, pintor ilustrador, decorador, escultor e artista gráfico; 1891 (Genebra, Suíça) – 12 de abril 1980 (São Paulo, SP).
7 dezembro
Darby Crash, o vocalista punk dos The Germs, se mata aos 22 anos, com uma overdose intencional de heroína, mas sua morte ficou em segundo plano diante do assassinato de John Lennon, ocorrido no dia seguinte.
8 dez.
11 dez.
Psiquiatra acha que é caso de paranoia
(O Globo*)
Seria necessário ter dados completos sobre Mark Chapman para se analisar com mais precisão seu gesto, mas à distância parece claro tratar-se de um paranóico que erigiu John Lennon seu ídolo absoluto, sendo vítima de uma reação criminosa em curto-circuito. O fã paranóico ama seu ídolo e o odeia ao mesmo tempo. É uma situação ambivalente. Mata o ídolo para matar o lado negativo do ídolo que tem em sim mesmo. Esta é uma explicação em psiquiatria transcultural.
A explicação é do psiquiatra Nikodem Edler, professor de pós-graduação em psiquiatria das Clínicas Integradas Médico-Psicológicas, de que é diretor, membro da direção da Amerj e da Associação Psiquiátrica do Rio.
— A tese de transferência de personalidade – acrescentou o dr. Edler – é psicanalítica e não concordo com ela. Se o assassino imitava Lennon, como dizem, fica claro tratar-se de um paranóico.
— O mais importante – prosseguiu – é analisar-se globalmente o crime dentro da sociedade americana, excessivamente armada e violenta, onde os símbolos de macheza são os revólveres. Quase todos os americanos andam armados. De vez em quando apertam os testículos (os gatilhos) para se gratificarem com o esperma (a bala), que elimina a vida e não a enriquece. Esse dado é importante, pois se o assassino de Lennon não vivesse numa sociedade superarmada, possivelmente não usaria revólver. Vítima de um curto-circuito em reação criminosa, daria um soco ou um chute em seu super-ídolo, e nada de grave haveria. No máximo, seria recolhido a uma clínica para tratamento. Como estava armado, o instrumento de sua reação causou a morte, quando queria matar em si aquilo que não via em seu ídolo, o lado negativo de seu herói. A análise lembra o que houve com o pintor Iberê Camargo, que se não estivesse armado, não teria assassinado aquele engenheiro. No máximo, o teria agredido a socos ou se embriagado, após um pequeno incidente de rua.
*O Globo, 11 dez. / 1980, quinta-feira.
31 dez.
Marshall McLuhan, teórico da comunicação que defendia a noção da “aldeia
global”, (1911-1980).
25 setembro
John Bonham morre na casa de Jimmy Page. Ele tinha bebido cerca de 40 doses de vodka, em doze horas. Morreu sufocado pelo próprio vômito.
27 outubro
John Graz, pintor ilustrador, decorador, escultor e artista gráfico; 1891 (Genebra, Suíça) – 12 de abril 1980 (São Paulo, SP).
7 dezembro
Darby Crash, o vocalista punk dos The Germs, se mata aos 22 anos, com uma overdose intencional de heroína, mas sua morte ficou em segundo plano diante do assassinato de John Lennon, ocorrido no dia seguinte.
8 dez.
A música perde John Lennon
DEZEMBRO
11
Psiquiatra acha que é caso de paranoia
(O Globo*)
Seria necessário ter dados completos sobre Mark Chapman para se analisar com mais precisão seu gesto, mas à distância parece claro tratar-se de um paranóico que erigiu John Lennon seu ídolo absoluto, sendo vítima de uma reação criminosa em curto-circuito. O fã paranóico ama seu ídolo e o odeia ao mesmo tempo. É uma situação ambivalente. Mata o ídolo para matar o lado negativo do ídolo que tem em sim mesmo. Esta é uma explicação em psiquiatria transcultural.
A explicação é do psiquiatra Nikodem Edler, professor de pós-graduação em psiquiatria das Clínicas Integradas Médico-Psicológicas, de que é diretor, membro da direção da Amerj e da Associação Psiquiátrica do Rio.
— A tese de transferência de personalidade – acrescentou o dr. Edler – é psicanalítica e não concordo com ela. Se o assassino imitava Lennon, como dizem, fica claro tratar-se de um paranóico.
— O mais importante – prosseguiu – é analisar-se globalmente o crime dentro da sociedade americana, excessivamente armada e violenta, onde os símbolos de macheza são os revólveres. Quase todos os americanos andam armados. De vez em quando apertam os testículos (os gatilhos) para se gratificarem com o esperma (a bala), que elimina a vida e não a enriquece. Esse dado é importante, pois se o assassino de Lennon não vivesse numa sociedade superarmada, possivelmente não usaria revólver. Vítima de um curto-circuito em reação criminosa, daria um soco ou um chute em seu super-ídolo, e nada de grave haveria. No máximo, seria recolhido a uma clínica para tratamento. Como estava armado, o instrumento de sua reação causou a morte, quando queria matar em si aquilo que não via em seu ídolo, o lado negativo de seu herói. A análise lembra o que houve com o pintor Iberê Camargo, que se não estivesse armado, não teria assassinado aquele engenheiro. No máximo, o teria agredido a socos ou se embriagado, após um pequeno incidente de rua.
*O Globo, 11 dez. / 1980, quinta-feira.
31 dez.
Marshall McLuhan, teórico da comunicação que defendia a noção da “aldeia
global”, (1911-1980).