Os Beats no cinema

 

Os Beats no cinema*

 

 RobertFrank_JackKerouac
Robert Frank and Jack Kerouac on the set of "Pull my Daisy",
1959 © John Cohen
 

Filme produzido pelos Beats

"Pull My Daisy" 1958. Kerouac e Ginsberg ensaiavam teatrologias. O título vem de um dos poemas mais arrasadores de Ginsberg. De Robert Frank, Kerouac, Ginsberg, Corso e alguns outros.


Filme sobre os Beats

"Heart Beat" baseado num livro de Carolyne Cassady, mulher de Neal Cassady.

"Naked Lunch" escrito por Burroughs e dirigido por David Cronenberg.

"Sheltering Sky" de Bernardo Bertolucci baseado num conto de Paul Bowles. Com John Malkovitch e Debra Winger.
É adaptado para o cinema, pelo diretor italiano Bernardo Bertolucci, sem atingir a aprovação de Paul Bowles que preferia o "Almoço Nu" de Cronenberg.
Paul Bowles escreveu entre 1947 e 48 a aclamada novela "The Sheltering Sky", cuja primeira parte - "Tea in the Sahara" - inspirou o grupo de rock Police na composição de uma de suas músicas.
Leda - Há um sentimento estranhado do desastre em tudo o que o senhor escreve. Os seus personagens de "Let It Come Down", de "The Sheltering Sky"... estão sempre desembarcando em outro lugar, e as coisas só fazem piorar para eles.
Bowles - Esse é o mundo como eu o vejo, o mundo na exata medida em que incomoda.

"The Subterraneans" baseado num conto de Kerouac.

"The Last Time I Committed Suicide". No Brasil. Sem Limite. EUA, 1997. Roteiro e direção de Stephen Kay, a película é baseada numa carta de Neal Cassidy para Jack Kerouac. Entre uma e outra aventura Neal Cassady, conhece Joan, uma jovem linda, porém depressiva, que o deixa desencontrado ao tentar o suicídio. Além dos bons momentos do ator destaque para a excelente trilha-sonora.

"On The Road" já está na estrada

Kristen Stewart diz que tremeu de nervosa ao filmar On the Road

Novas fotos do filme de Walter Salles são liberadas

Geração Beat vive novo momento de adaptações cinematográficas

 

Documentário sobre Os Beats

"The Beatnicks".

"The Beat Generation". 

"O Que Aconteceu com Kerouac?". Um documentário que tem entrevistas de Burroughs, Ginsberg, Neal Cassady, Ferlinghetti e a família de Kerouac. O próprio aparece, bêbado, em 1968, antes de morrer. Ginsberg achou o filme “perfeito”.
 

*PUBLICADO NA REVISTA PSICODÉLICA ‘DE QUANDO O ROCK ERA CONTRACULTURA’ VOLUME I

 

 

Vira e mexe, os Beats voltam às bocas
(Mário Pacheco*)

 

Outono de 1995, acontece a primeira grande exposição sobres os beats no Whitney Museum de Nova York.

Em janeiro de 1997, "On the Road", fez 40 anos. Com exibição de originais na Biblioteca Pública de Nova York, pompas fúnebres no museu Whitney. Idolatria da gênese que se chamou Underground.

Francis F. Coppola filma "On the Road" o clássico da literatura Beat.

Em abril de 1997, é lançado Kicks Joy Darkness um tributo a Jack Kerouack com 42 artistas produzido por Jim Sampas e Lee Ranaldo (Sonic Youth).

Em 1997, é lançado o filme "The Last Time I Committed Suicide".

Espetáculos teatrais que tem como fio condutor a poesia Beat novamente entram em cartaz.

Segundo a crítica surge o “Kerouac dos 90” , Douglas Coupland, escritor americano autor de Generation X, shampoo Planet e Life Afer God.

Ice-T e Doctor Dre calçam em seus raps expressões do vocabulário Beat.

Em março de 1998, chegou às livrarias francesas uma biografia, uma reedição e dois inéditos. Os fãs de Kerouac, o pai da Beat generation vivem uma overdose de quase 2 mil páginas do autor, entre elas dois inéditos do fim dos anos 50. Indícios inegáveis de que a Beat Generation soa alto novamente.

*PUBLICADO NA REVISTA PSICODÉLICA “DE QUANDO O ROCK ERA CONTRACULTURA’ VOLUME I

 

Kicks Joy Darkness
(Mário Pacheco*)


O deleite para os fãs de Kerouac neste tributo, lançado pela gravadora independente Ryko são quatro textos inéditos. Os outros poemas e textos foram retirados dos livros "Poems All Sizes", "Selected Letters", "Book of Blues" e "Vision of Cody", não há nenhum trecho de "On the Road". O tributo tem como produtor associado o guitarrista Lee Ranaldo, grande admirador de Kerouac. “A ideia inicial é do espólio de Jack Kerouac, o sobrinho de John Sampas, cunhado de Kerouac. Ele já havia feito dois tributos em teatros de Nova York nos quais participei. Ele basicamente escolheu os artistas e eu fui o elo de ligação porque ele não tinha acesso a figuras como Michael Stipe e Eddie Vedder”, declarou Lee Ranaldo.

A faixa, Us kids Swin Off A gray Pier é declamada pelo vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, tendo ao fundo tons de blues.

O editor Lawrence Ferlinghetti ao lado do grupo Helium musicou On A Sunny Afternoon. O falecido Allen Ginsberg declamou The Brooklin Bridge Blues, ao passo que o comediante Richard Lewis fez leitura do retrato dos tempos de Kerouac, America’s New Trinity Of Love: Dean, Brando, Presley.

Stipe, vocalista do REM., faz uma leitura de My Gang. O ex-Clash Joe Strummer, mesclou sua leitura com a voz de Kerouac em MacDougal Street Blues.

Do mundo do rock, ainda participam o vocalista Eddie Vedder (Pearl Jam), Inger Lorre (ex-Nymphs), o guitarrista Jeff Buckley e a banda Morphine. Já o escritor Hunter S. Thompson leu uma carta de sua autoria endereçada a William Burroughs, enquanto os atores Johnny Depp e Matt Dillon também participam do álbum.

Os destaques ficam com a sensual voz de Juliana Hatfield em Silly Goofball Pommes, e a grandiloquência de John Cale no poema The Moon. O letrista do Grateful Dead, Robert Hunter, optou pela prosa espontânea: leu um trecho de "Vision of Cody" em seu carro em movimento enquanto ao fundo, no toca-fitas, ouvia-se uma fita com o próprio Kerouac cantarolando.

A guitarra do produtor associado Lee Ranaldo - acompanhada pelo sax de Dana Colley (Morphine) - emoldura a declamação de Jim Carroll, o instigante poeta e compositor de aura Beat da Quarta geração do rock. Finalmente, Patti Smith entrecortada pelas guitarras de Lenny Kaye e Thurston Moore (Sonic Youth), fornecem uma alma nova na metafísica mensagem de Las Hotel.

*PUBLICADO NA REVISTA PSICODÉLICA ‘DE QUANDO O ROCK ERA CONTRACULTURA’ VOLUME I

 

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Overdose kerouaquiana
(Mário Pacheco*)

Contornada a guerra por parte dos herdeiros que enfraqueceu bastante o processo editorial das obras de Kerouac. A onda neo-beat agora enriquece-se, com quatro obras: uma biografia minuciosa, uma reedição e dois inéditos desenterrados pela obstinação de Pierre Guglielmina e publicados pela Gallimard. Ao lado de Memory Babe de Gerald Nicosia, tijolo de mil páginas que Burroughs considerou “a melhor das obras” publicadas sobre Jack Kerouac, Desolation Angels é a retomada dos Anges Vagabonds. Esse romance editado há 30 anos, está enfim disponível em sua versão integral (metade dele tinha sido amputada) e numa nova tradução (a primeira, empolada e ‘afrancesada’, não fazia jus à modernidade e nem à musicalidade do texto de Kerouac). Quanto aos dois inéditos, Vraie Blonde e Vieil Ange de Minuit, são de textos escritos no fim dos anos 50 - época fecunda e crucial para Kerouac. “Vieil Ange de Minuit, apresenta-se como uma mise-en-scène do inconsciente. O texto tem um aparência delirante, com incessantes invenções de palavras e encadeamentos de parábolas de inspiração bíblica, tudo numa cadência infernal... Sim, Kerouac é complexo. Mas deixei-me levar pelo fluxo musical e pela força original da língua”. Arremata, Pierre Guglielmina. - o jovem tradutor de Kerouac e editor de Nova York, que os descobriu no catálogo de uma pequena editora californiana. De um só golpe, perto de 2 mil páginas de prosa ‘kerouaquiana’! Os fãs vão beirar a overdose.


*PUBLICADO NA REVISTA PSICODÉLICA “DE QUANDO O ROCK ERA CONTRACULTURA’ VOLUME I

 

 

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Kerouac foi considerado "demente" pelo exército

7 set. / 2005 - O excêntrico escritor Jack Kerouac foi dispensado do exército americano por ter sido considerado um "demente" que ouvia vozes e que foi traumatizado aos 14 anos pelo contato sexual com uma mulher de 32 anos.

As informações sobre o autor de "Pé na Estrada" estão em documentos revelados pelo Smoking Gun, que mostram que ele durou apenas três meses na vida militar. A experiência aconteceu em 1943, dez anos antes da publicação do livro que inspirou o movimento Beat. Os documentos também falam sobre os "hábitos de masturbação" do autor, que morreu em 1969 aos 47 anos.

 

Peça inédita de Jack Kerouac será publicada
(Mário Pacheco)


Nova York (Estados Unidos). 23 mai. / 2005 – Uma peça inédita do escritor americano mais emblemático da Beat generation, Jack Kerouac (1922-1969), será finalmente publicada, anunciou a revista BestLife nesta segunda-feira.
A peça chama-se Beat generation, tem três atos e conta a história das aventuras desse grupo de escritores americanos do final dos anos 50 e 60, conhecidos pela identificação com o jazz, pelo estilo maltrapilho e pelo uso de drogas. O texto teatraliza um dia na vida do alter-ego literário de Kerouac, Jack Duluoz, acompanhado por outros personagens inspirados em figuras daquele movimento literário, como Allen Ginsberg e Neal Cassidy.
A BestLife publicará um trecho da peça no número de julho, que estará à venda em meados de junho. O diretor da revista, Stephen Perrine, explicou que se trata de "uma obra importante de um dos grandes nomes da história da literatura americana".
A peça foi escrita em 1957, ano em que foi publicado "On the road". "Estava aqui", continuou, "sem ser lida e acumulando poeira durante quase meio século". Na época, os editores se recusaram a publicá-la e Marlon Brando, a interpretá-la. Depois da rejeição, Kerouac abandonou o texto na gaveta, segundo a revista. A obra será integralmente publicada em um ano.

De acordo com Sterling Lord, a peça foi achada em arquivos do escritor em Nova Jersey.

 

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