GALERIA$

mário pazcheco (This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.) 

Por anos, o pintor Hoyêe manteve atelier na QE 15, suas telas ainda estão nas galerias

Santos é galerista, marchand e antiquário. Em Brasília, ele começou a jornada artística na W3 Sul, no ano de 1962. O acervo de Santos guarda telas de consagrados artistas. Ao falarmos de Paulo Iolovitch (o pintor de 1 milhão de telas), foi um momento de entusiasmo que nos fez sentir que tudo é possível e que a vida vale a pena ser vivida. Outro mestre da pintura, relembrado com carinho foi o prof. Gouvea que na Casa do Ceará, ministrou aulas de pintura em tela e em outros campos. Local, onde, através do coletivo Executivo, os guaraenses ao final da década de 70 recebiam os ensinamentos sobre a terceira arte clássica. - Nem todo o artista é louco, nem toda a loucura é arte. Foi a frase final de Santos.
A pintura em tela ajuda as pessoas a melhorar a comunicação, aumentar a autoestima, desenvolver a criatividade, aumentar a concentração e evoluir na capacidade de observação. Acima de tudo, isso certamente influencia o comportamento dos praticantes da arte.
As aulas funcionam como terapia e são capazes de superar desafios e tratar dificuldades pessoais.

Raimundo Nonato Pereira da Silva abriu a exposição Exposição de escultura e entalhe em MAIO DE 1982, no Centro Educacional na Biblioteca Setorial Juscelino Kubitscheck, foi o marco inicial.
A partir dali, mostras ganharam espaço nas praças, no Festival de Praça, o Salão de Múltiplas Funções (complexo do Cave) e depois, o Sesc.

CURSOS EM ATELIERS
O atelier do saudoso mestre Ataíde, na noite mais negra, foi um farol para a sobrevivência dos coletivos.
Na QE 28, em uma casa de esquina com cerca de gramado, a professora, dona Maria Lúcia, viveu como as paisagens que pintou.
A pandemia eliminou as atividades do Atelier Rosa & Arte. A professora Rosa Machado desbravou o mundo das artes por quase 10 anos na QE 40. Em aulas semanais, ela facilitou o acesso e a compreensão às artes, as aulas duravam três horas e podiam ser a domicílio.

N’A PILASTRA A EXPOSIÇÃO ‘SUPERFÍCIE SENSÍVEL’

O ecossistema de arte e galeria-escola A Pilastra apresenta mostra coletiva com o trabalho de Cris Akanni, Pamella Wyla e Rayza de Mina, três jovens pintoras negras do entorno de Brasília.

Superfície Sensível exibe ao público um recorte da produção de três artistas, mulheres, negras, que se dedicam através da pintura investigar, a criticar e se aprofundar em questões identitárias, raciais e subjetivas que atravessam as suas existências. Compõem a mostra cerca de 18 trabalhos que apresentam as mais variadas facetas daquilo que aqui estamos entendendo como superfície sensível: A Pele, o Cabelo e a Pintura negra.

A Pilastra adquiriu um novo endereço na mesma QE 40...

O ponto de encontro das artes no Guará, fica na feira, em frente à Administração, o box Guará Quadros exibe, à venda quadros originais e oferece o serviço de emolduramento de quadros. A Guará Quadros embeleza a Feira, há 25 anos. O visitante que vier pelo metrô, ao entrar pela parte do fundo, já vai encontrar quadros de qualidade pendurados na parede.

 Foto de Miguel Edgar

- Como você descobriu a vocação para pintor e como é a alegria de vender o primeiro quadro?

- Descobri reproduzindo personagens Looney tunes. Depois das revistas Veja e Isto é, veja você! até da DeMillus, a lingerie. Isto foi até conhecer os quadrinhos, passei a reproduzir a arte das capas, dos artistas Jim Lee, Todd Mcfarlane e Marc Silvestre, que criaram a Image comics: ótimos desenhos e péssimos roteiros. Mas me interessava mesmo eram os desenhos.

A primeira arte que vendi foi para a Igreja da minha mãe. Eu não esperava receber do padre, pagou 60 reais, e isso na época valia bem mais que hoje. Fiquei emocionado em saber que daquilo que eu gostava de fazer poderia me render um dinheiro.
Para viver de arte mesmo, levou um tempo. Passei a ganhar grana fazendo reproduções de fotos realistas. (Julimar)

  Se catalogados, um número muito maior de pintores consagrariam um guia do Guará. Na falta, alguns merecidos nomes: Carlos Frey, Cida Carvalho, Daniel Toys (pintando o céu de Brasília), Edvar Ribeiro, Fernanda Martins (15 anos, à procura de uma colocação artística), Gisélia Lemos, Jeorgenete (professora que pinta aquarelas e organiza exposições), Ha1000tons, Hamilton Zen, Josias Wanzeller, Julimar dos Santos, Hoyêe (pronuncia-se ‘Rogê’), Lourdes Pacheco, Marisa Ribeiro, Marlus Alvarenga, Nini Santos (atualmente na França), Osvaldo, da QE 19; Pablo Sampaio, Rosa Machado.

 IN MEMORIAM
Carlinhos Guimarães, Maria Lúcia, Paulo Ataíde Cavalcante, Rosângela Meneses (participou da equipe de professores das Altas Habilidades que formaram vários talentos), Zenas de Oliveira...

 SERVIÇO:
 Casa da Antiguidade

 Endereço: Bloco 348, Av. Central Comércio Comércio, 2 - Núcleo Bandeirante, Brasília - DF
Segunda avenida quase em frente ao BRB, no comércio do outro lado, depois da vidraçaria e do restaurante.

 Guará Quadros (61) 98472-9067
 Box 645 – Feira do Guará

 A Pilastra

 Em cartaz Superfície Sensível,  de 01 de março a 20 de abril  –  tem visitação de quarta a sábado das 15h às 20h . A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.   A participação dos encontros com o educativo Quintal Pilastra também é gratuita e livre. 
 QE 40, Polo de modas, final da rua 21.
 Telefone: (61) 98636-1774