Andy Warhol: Fofoqueiro!
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Warhol revelou fofocas
(F. S. Paulo*)
As últimas fofocas que escandalizaram o mundo pop norte-americano foram reveladas no livro "O diário de Andy Warhol", publicado em 1989, dois anos após a morte do artista. Warhol conta sobre pessoas com quem convivia, festas que a que ia e personagens que encontrava. Muita gente que se dizia amiga dele acabou vítima de seus comentários pouco afetuosos.
Numa passagem, ele diz que " a Bianca (Jagger) está se esforçando para casar com Calvin (Klein), porque está sem dinheiro". Numa festa em 76, Bianca tirou a sua calcinha e a passou para Warhol. "Fingi que a cheirava e usei como lencinho. Guardo até hoje", escreveu.
Segundo ele, Elisabeth Taylor confidenciou uma vez ao costureiro Halston que o marido dela, o senador John Warner, não comparecia, em matéria de cama, como ela desejava.
Outra vítima notória foi Liza Minelli. Warhol observa em seu diário que "sua vida está muito complicada atualmente". Segundo ele, o casamento de Liza com Jack Haley não ia bem, ela estava tendo um caso com o cineasta Martin Scorsese, que acusava de estar dormindo com o bailarino soviético Baryshnikov.
Sobre o casal de atores Ryan O'Neil e Farrah Fawcet, diz que "é uma família realmente estúpida". Ele lembra ainda um flerte entre O'Neil e Margaret Trudeau, mulher do ex-primeiro-ministro canadense Pierre Trudeau.
* F. S. Paulo, sábado, 5 mai. /1990.
Da série: Farpas em Andy Warhol
(compilado por: Mário Pacheco)
Aqueles que andavam com o Andy eram todos uns idiotas drogados, diz o cineasta Paul Morrissey.
Fiz os filmes para mostrar como eram estúpidos.
Para aumentar a expectativa, já de si enorme, Bowie contraiu uma gripe que seria debelada a tempo para que, acompanhado dos Spiders, pudesse surgir no palco do Carnegie Hall como intérprete da peça "The Rise and Fall of Ziggy Stardust From Mars", representada de um modo muito semelhante à célebre apresentação de Aylesbury, agora aumentada com alguns temas de Hunky Dory. A reação do público nova iorquino foi excelente, tendo Bowie convencido os muitos céticos presentes e o próprio Warhol que, apesar de seu status, se viu impedido de contactar com a star rodeada de uma segurança para-militar organizada por Tony De Fries... David Bowie - Três décadas de metamorfoses, Álvaro Costa, Fernando Costa, Francisco Pacheco
Lawson-Johnston se recorda de que a reunião da família não foi só entre Peggy e Harry, mas envolveu vários outros parentes, inclusive a sua própria mãe. Enquanto esteve em Nova York, Peggy passou o tempo com os amigos - com Marius Bewley, por exemplo, que tinha uma mansão em Staten Island, onde ela conheceu Andy Warhol: "Andy... se sentou num sofá perto de Peggy e disse: 'Oh, estou tão honrado por estar na mesma festa que a senhora Guggenheim!'. Peggy se virou para mim e perguntou 'Quem é esse homem?' Ela nunca o havia visto". "Peggy Guggenheim - A vida de uma viciada em arte", Anton Gill - Editora Globo -2005).