ARTES PLÁSTICAS, CLIPES E BEATLES NA BATIDA DO MARTELO
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https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/waltercio-caldas-busca-novos-limites-para-desenho-em-exposicao-21744748
Waltercio Caldas e a instalação “Sempre”, no seu ateliê no Cosme Velho: carreira em perspectiva
Foto: Ana Branco / Agência O Globo
Waltercio Caldas busca novos limites para o desenho em exposição
Artista abre primeira individual em cinco anos no Rio e lança livro e catálogo de múltiplos
25 ago. / 2017 - RIO — Alguns passos separam a casa de Waltercio Caldas do ateliê que ocupa há sete anos, no Cosme Velho. Ligadas por um portão no jardim, as casas que servem de estúdio e residência foram construídas na mesma época, com plantas idênticas, o que deixa o desenhista, escultor e artista gráfico em permanente estado de criação.
— São duas casas gêmeas, é tudo igual, mas diferente. Quando atravesso o portão parece que estou em “Alice através do espelho” — brinca o carioca Waltercio, 70 anos. — Posso dizer que me sinto o tempo todo em casa. Ou melhor, o tempo todo no ateliê. É assim até quando estou viajando, o ateliê vai comigo na cabeça.
Algumas questões trabalhadas no estúdio — e na cabeça — do artista, que dialogam com aspectos que perpassam sua obra desde os anos 1960, estão presentes na exposição “Estados de imagem”, aberta para o público hoje na Mul.ti.plo Espaço Arte, primeira individual de Waltercio no Rio em cinco anos. Com 15 desenhos, três objetos e um múltiplo, a mostra trabalha as imagens como elementos que se sustentam por sua própria existência, independentemente do significado que artista ou espectador possam lhes atribuir. Sobretudo nos desenhos, Waltercio ressalta a “autonomia que as obras reivindicam para si”.
— Não trato o papel como um suporte ou o desenho como uma expressão inicial de um trabalho. Desenho vem de “desígnio”, é assim que eu queria que as obras fossem, não como uma representação de algo, mas como uma coisa que possa vir a aparecer — analisa Waltercio. — Dois dos desenhos que fiz para a mostra são sobre espelhos, de como é curioso o fato de poder se construir um espelho. Olhando-o como um objeto refletor, ele passa a ser uma metáfora da própria obra de arte, mas de forma inversa: a arte é um espelho no qual você não se reconhece.
O debate é ampliado a duas publicações que o artista lança agora: o catálogo Múltiplos e gravuras, que sai junto com a individual no Rio, e o livro Os desenhos, que será lançado pela Bei Editora na galeria Raquel Arnaud, em São Paulo, onde Waltercio fará uma individual de 7 a 28 de outubro.
— O livro traz desenhos do início da minha carreira, de 1964, até 2014. Começamos a fazer há cinco anos, ele sairia pela Cosac Naify, estava praticamente pronto quando a editora encerrou as atividades (em 2015). Vejo coisas criadas há 50 anos e que poderiam estar lado a lado com os desenhos que fiz para a exposição atual — observa Waltercio, que vê uma mudança em relação aos lançamentos de livros sobre artistas e suas obras. — Em 1978, quando lancei Aparelhos, muita gente me aconselhou a não fazê-lo. Na época, lançar um livro com as obras ou uma análise de carreira era como se o artista fosse enterrado, havia todo um peso da publicação. Hoje, até pela evolução dos processos de publicação, isso mudou completamente. A feitura dos livros traz uma série de questões e até estimula a produção artística.
"Espelho", um dos desenhos exibidos na galeria Mul.ti.plo - Jaime Acioli / Divulgação
Capa do catálogo “Múltiplos e gravuras": 77 obras - Divulgação
O olhar retrospectivo também recai sobre os múltiplos com a atualização do catálogo, que inclui 17 novos itens na publicação editada há cinco anos, chegando agora a 77 trabalhos.
— O objeto multiplicado tem características próprias, nem todo trabalho se presta a isso. Uma coisa é estar diante de uma obra única, outra é ter uma obra número 20, faz parte da história desse objeto ser seriado — destaca o artista. — Já fiz séries de cinco e até de mil múltiplos. Às vezes a decisão é técnica, de quantas cópias a matriz suporta, mas em todos os casos é preciso pensar em obras que permitam a multiplicação sem a deterioração da ideia. É como olhar uma maçã cortada pela metade, você sabe que ela não está inteira, mas seu cérebro completa o pedaço que falta. O entendimento de um múltiplo tem um pouco disso.
Preparando mostras para Londres, ainda este ano, e para Genebra, na Suíça, em 2018, Waltercio aproveita as publicações para ver a produção em perspectiva e observar pontos de contato e de contraste entre as obras atuais e trabalhos que se tornaram referência:
— Quando se é jovem e se produz uma obra, só se tem o futuro pela frente. Neste momento da carreira, enfrento o desafio como trabalhar “apesar” de tudo o que fiz. Este confronto de como resistir a você mesmo é o que me interessa na arte.
Exposição de Brennand em Paraty vai até setembro
Exposições em Paraty
Flip conta com 34 obras do artista plástico pernambucano Francisco Brennand
POR CNC
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Obras encontram-se expostas em meio a árvores centenárias e às margens do Rio Perequê-Açu - Divulgação
10 ago. / 2017 - Uma das principais atrações do Sesc durante a Festa Literária Internacional de Paraty – Flip, a exposição "Brennand: Um espetáculo fascinante e bárbaro" permanece aberta à visitação até o dia 17 de setembro, na unidade do bairro Caborê, localizada a 15 minutos do Centro Histórico de Paraty. A mostra conta com 34 obras do artista plástico pernambucano Francisco Brennand, expostas em meio a árvores centenárias e às margens do Rio Perequê-Açu.
Além das obras de Brennand, ficarão expostas no espaço até setembro 14 peças de três polos de cerâmica da região, que compõem a mostra Tripolar – cerâmica da serra e do mar, assinadas pelos artistas Mieko Ukeseki, Alberto Cidraes, Ben Hur Vernizzi e Dalcir Ramiro.
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BEATLES NA BATIDA DO MARTELO
Partitura de 'Eleanor Rigby' dos Beatles será leiloada no Reino Unido
Canção foi lançada originalmente em 1966 e tem letra de Paul McCartney.
Por France Presse / http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/partitura-de-eleanor-rigby-dos-beatles-sera-leiloada-no-reino-unido.ghtml
21 ago. / 2017 - A partitura original da canção 'Eleanor Rigby', dos Beatles, que será colocada à venda no dia 11 de setembro em um leilão dedicado a objetos do quarteto de Liverpool
A partitura original da canção 'Eleanor Rigby', dos Beatles, que será colocada à venda no dia 11 de setembro em um leilão dedicado a objetos do quarteto de Liverpool
(Foto: STF/Omega Auctions/AFP)
A partitura manuscrita original da canção "Eleanor Rigby" dos Beatles será leiloada em 11 de setembro em Warrington (noroeste da Inglaterra), anunciou nesta segunda-feira (21) a Omega Auctions.
A canção, com letra de Paul McCartney, foi lançada originalmente em 1966 como um lado B de "Yellow Submarine". A música é a segunda do álbum Revolver.
A partitura foi escrita a mão pelo produtor dos "Fab Four", George Martin, e tem as assinaturas de Martin e Paul McCartney. O objeto está avaliado em US$ 26 mil (cerca de R$ 82 mil).
Na partitura é possível ler anotações como a que especifica que deveria ser gravada no estúdio número dois de Abbey Road com quatro violinos, duas violas e dois violoncelos.
Durante o leilão também serão colocados à venda o certificado de propriedade de um túmulo no cemitério de Liverpool com o nome de Eleanor Rigby, assim como uma bíblia com o nome dentro do livro.
Paul McCartney sempre afirmou que inventou o nome, mas a lápide com o nome de Eleanor Rigby está em um cemitério que Paul McCartney e John Lennon atravessavam com frequência, utilizando o local como atalho, e poderia ter inspirado o artista.
"Cada um destes objetos é fantástico, único e tem importância histórica, assim vê-los vendidos ao mesmo tempo é uma coincidência incrível", declarou Paul Fairweather, da Omega Auctions.
Botas de Ringo Starr serão leiloadas por R$ 20 mil na semana que vem
Até agora, o calçado estava nas mãos de um amigo da família do músico
POR AGÊNCIA EFE - http://epocanegocios.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/08/botas-de-ringo-starr-serao-leiloadas-por-r-20-mil-na-semana-que-vem.html
Unlike his bandmates, Ringo Starr wore suede boots on stage
Foto: http://www.bbc.com/news/uk-england-merseyside-40960525
17 ago. / 2017 - As botas pretas de veludo que pertenceram ao baterista dos Beatles, Ringo Starr, serão leiloadas no próximo dia 26 em um evento organizado pela loja da banda em Liverpool, com um preço estimado de 5 mil libras (ou pouco mais de R$ 20.300). Entre os 300 artigos relacionados ao grupo que serão oferecidos também está outro par de botas que o músico usou em 1963.
O dono da loja dos Beatles, Ian Wallace, afirmou que as típicas botas de veludo valem entre 4 mil e 5 mil libras e defendeu que, "apesar de estarem usadas, ainda estão em boas condições". Segundo ele, as botas de Ringo eram diferentes das dos demais integrantes da banda porque eram "mais confortáveis" para tocar bateria e que se caracterizavam por ser pontiagudas.
Até agora, o calçado estava nas mãos de um amigo da família do músico que ganhou de presente da mãe e do padrasto do artista, na década de 60. O outro par deve entrar no leilão com um valor que varia entre 2.500 (R$ 10.178) e 3 mil libras (R$ 12.214).
A porta principal da casa onde nasceu o guitarrista dos Beatles, George Harrison, e carteirinha de membro do clube onde ele tocou pela primeira vez também estarão no lote de artigos disponibilizados. "É incrível como este tipo de coisa continua aparecendo", apontou Wallace, lembrando que é a primeira vez que a bota de um dos Reis do Iê, Iê, Iê entra para leilão.
Esta é a sexta vez que um leilão com artigos da banda é feito, um evento que sempre atrai a atenção de fãs do mundo todo. Para Wallace, os leilões são quase como reuniões da ONU, "com pessoas de todas as nacionalidades". A venda acontecerá na sala da Real Orquestra Filarmônica de Liverpool no dia 26 de agosto e um dia antes as peças serão exibidas ao público em geral.
Ringo na bateria
Foto: http://www.timesandstar.co.uk/news/national/article/Ringos-black-suede-boots-set-to-fetch-5000-at-Liverpool-Beatles-auction-08237144-9642-4db8-b86b-bd726e947c3e-ds