O olho: é como eu me vejo no espelho e mal me conheço.

x zappa

Evil Woman também é outra identidade de Evil Presley

   29 abr. / 2019 - O olho: é como eu me vejo no espelho e mal me conheço. Evil Presley é o cara, meu melhor amigo imaginário, somos íntimos, ele abotoa os botões da minha camisa e eu abotoo os da dele sempre espalhafatosa. De vez em quando, a gente alinha os cacetes e disputa quem mija mais longe, eu fecho a mão naquele expressão para mostrar que o falo está rígido. O sucesso daquele homem é a sua boca gostosa. "Eu cago música" é a sua frase preferida, roubada de Stravinsky, porra! de novo!? Ele é um compositor obrando, sei que ele está usando o vaso quando canta Fagner. Depois que aderi ao celular nos 5 dias da semana, ele me acorda com uma variação de 'O sole mio' tipo um galo matinal. Também envia fotos da namorada, detalhes da tatuagem, da coxa, do quadril, quando generoso um detalhe do seio e uma pancada de fotos da bundinha dela que na verdade é continental. Evil Presley encaixa a mão na bunda macia dela e as estupendas fodas começam naquela estufa, no quente do fogão com aquele afago pelas costas apertando a nádega para descobrir que ela esta sem a calcinha. Chega mais uma foto de uma calcinha acolchoada de seda, ele jamais mandou foto do perfil dela, mas é claro que eu sei quem é ela. Na cozinha, certa vez, ela disse que gosta de ser comida como uma galinha. Ele parte para uma descrição da anatomia da böceta dela: como uma flor desabrochando, expondo os pequenos lábios expondo toda a extensão dos grandes lábios. Porra! Não tem como o pau não subir! Ele ri. Na hora do almoço, no banheiro, ele me manda uma foto do mamilo eriçado, o jeito é desfronhar o travesseiro.
Evil Presley, o garoto pegador das esquinas do Conic, cheio de namoradas, desafinou, chegou sem aquele ímpeto natural. Sentou ao piano e atacou That's the Way God Planned It, no final nas teclas fez diminuendo soltou a última nota.
   E não disse qual aconteceu-lhe uma tragédia. Torço para eles voltarem e voltarem também as fotos íntimas.

   Dai-me paciência Senhor, mas se encher o saco, eu encho de porrada e mando se foder de boa - chafurdado na vaidade - atolado na merda dos fatos - resquícios de algum traço de doença mental diagnosticada como bipolarismo - cheio de manias e nem um pouco a fim de aguentar pessoas que falam mal das outras - todo mundo tem defeito de fabricação e eu vim com um cu incluso - minha terapia é deixar palavras aqui - livre das vestimentas, preso no serviço (levando numa boa), tanque do carro vazio, na caixa do e-mail faturas a vencer - supermecado na hora da morte e nesse ritmo, fazer rock, fazer a cabeça, transar a liberação dos corpos - topo tudo isso, mas a condição é não arriscar um milimetro do pescoço - talvez eu imagine as ameaças, porém são reais - eu sou muito daquilo de jogar milho às galinhas e depois assá-las.

   O hit parade engessou a música em pop. Voltemos aos tempos das cavernas, será que os primatas usavam headphones? Tinham suas listas de músicas preferidas e defendiam com unhas e dentes essas tábulas rasas? Acho interessante, misturar Stravinsky com Zappa pelo menos a moda terminaria em valsa. Essa alegoria de música de final de festa para bêbado nada mais é do que música de adestramento de comportamento humano, música para bêbados.O bom da música é que ela não transmite doença venérea desse ponto de vista, a música é melhor do que sexo ou aquilo roxo. Eu nunca quis discutir o que vem ao par de orelhas, eu acho que é chifre. "A música é a sua única amiga" - o confronto do artista não existe além da psiquê dele, o artista é um ingrato, um inseguro sem seguro um vil. Ele pede pra levar na cabeça quando ele devia bater no violão. A música é a nossa amante e quando a relação não vai bem, a gente troca de guitarra. Se o show foi ruim não vai haver Cristo que opere o milagre do vinho - vamos dizer que 30% da população seja fadada ao sucesso nisso varia idade sexo tara e outros agentes. Não quero falar da musica rachada do concreto, não quero falar sobre o disco de bossa de Tim Maia, mas se você me perguntar que seguindo nessa direção vai encontrar o poste eu digo. O cara que tá na plateia, a dele é uivar ou vaiar e "vaia de bêbado não vale". Disputando protagonismo, a maioria dos críticos de música só ouve os primeiros cinco segundos e tiram o disco e fazem suas resenhas laureadas por estrelas. O que não dá é fazer parte do jogo, eu não quero disputar a opinião, acho ela totalmente irrelevante agora nessa questão de quociente se uma parcela diferente acha que não foi legal quem sou eu para operar a cabeça e mostrar pra elas que elas estão equivocadas? que seus gostos estão fora de moda? Se o artista adota está tática, ele está num jogo perigoso para ninguém além dele. O time jogou mal? perdeu ou o técnico é burro ? Aí, eu pergunto o seu show vale 10%, a resposta é com você, eu estou me divertindo e bebendo cerveja. Os críticos só despertam atenção ao materlal que eles recebem das gravadoras.

x impostor

   EU IMPOSTOR DE LENDAS 

   28 abr. / 2019 - O som da voz do diabo roçou próximo da minha orelha, a mente deliciou-se com isso, ela fantasiou, a adorável mente encantou-se e fez um pedido 35% são relatos de falsas relações e suas ilações e permutas. Um percentual de um digito para erros grosseiros e grotescos e colisões não checadas, não confirmadas até ontem, a questão é descorrigir a História, não matar ninguém ainda vivo ou informar imprecisões. Para a ficção, uma vez que a própria história é contada de forma diferente, estes relatos se fazem úteis. Infundadas memórias plantadas em Facebook, um imediato exercício de despedaçar pontos e formas num jogo de quebra-cabeças jogado on-line.

x gorila   ...O ABRAÇO DO GORILA...

   É uma gíria para retomar a conversa depois de um lapso, aquele esquecimento em decorrência da intoxicação pela marola fumarenta na praça central da capital da esperança, ih! Foi mal, foi o abraço do gorila, do que eu falava? 

x falastrao

   Olho, face e barriga de falastrão são 50% no corpo de texto de qualquer mensagem.     Não é o meu caso: “Uma pessoa com transtorno de personalidade histriônica busca ser o centro das atenções, fala de forma dramática, tem opiniões fortes, é facilmente influenciada, muda facilmente de humor e acredita ter relações mais próximas do que elas realmente são.” Quantos da sua página se enquadram no parágrafo?

x muvucaPERSONAGENS DAS CONVERSAS

Para mim, a barra pesou que cheguei a pensar em enrolar a corda no pescoço, claro que é um arroubo metafórico.
Está difícil equilibrar a vida com o álcool, se bebo alopro, bêbado falo e refalo. Esse lance de arte em casa não é esfuziante, tenho que repensar tudo. Um pouquinho de pressão no tobinha por um tobinha (pessoa sem lógica) é o suficiente para o demônio aflorar. No momento, acredito fielmente em tudo que escrevo.
A bala esta alojada na nuca, nunca haverá show de gangsta, leis não serão desrespeitadas, apologia à tortura, à maconha não serão permitidas: "não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada".
O barco afundou, não é só você, o mundo ao redor está fazendo cultura sem grana. Minha cabeça foi colocada a prêmio, só que ela ainda pensa. A condição é fazer um show hardcore com uma caixa de retorno ligada no P.A., ainda bem que eles são jovens e toparão! Saudades daqueles tempos que não nos ouvíamos e o violão era afinado pelo telefone no som do lá. 
Temos ainda uma caixa grande, quem vai ligá-la? Restará entrada para o pino na mesa? Não deixo ninguém não habilitado mexer. E, antes de qualquer coisa, abaixe os volumes e não mexa na regulagem dos marcadores. Esses músicos saberão ligar a aparelhagem, afinar a bateria? Garantir o som? A receita é com parcos ingredientes.
Para a muvuca sempre será espetáculo, para mim, um espasmo cadavérico.

27 abr. / 2019 - Estou com a cara cheia de vermífugos, então nada de álcool e não me espere para o rock'n'roll (esqueci de virar o lado 2 dos Doors) Desancado difícil é explicar a diferença entre um gesto vazio e o ato masturbatório, isto é, e será do próprio bol$o que agradece à nova geração à nova banda que vem salvar o rock de coroas sebosos e acomodados (como eu biscoito) tudo promete suor tudo promete coração tudo promete oração a festa vai rolar e o melhor não é festa paga pangaré (até arte de Edvar Ribeiro).

No sábado,  fui ao SDS e não foi fácil abandonar as noites de sábado com televisão, troquei meu reduto, pela iluminada Praça dos Zumbis, frente ao Conic e na mesma reta que a rodoviária, as luzes doíam nos olhos. Acho, que começava a ouvir pelas narinas como cavalos selvagens. Pô, eu sou só linha reta. Ao sair do carro já troquei maneirices com os passantes que devolveram "o coroa gosta da balada" e foi esse tom que vigorou, o tom branco dos cabelos em meio aquela tribo de 20 anos onde não se sabe quem são os músicos ou os fãs. Arde na praça, o Sarau Psicodélico, Cida de cara nos avista e fala de como está difícil exercer algum tipo de controle. Depois de um par de horas, ali no coração da capital federal, vamos perceber a extensão da problemática da dependência química. Falamos e falamos com muitos, muitos revelam traços psicóticos, a gente pode e deve ser brando, mas sabemos nos defender, eu sou de pouca conversa, acho um tempo perdido e fico ali perdido como eles em minhas ideias, de como somos fracos socialmente. Não dá pra falar da quantidade e da variedade dos muitos dependentes dali, uma mulher inteligente me chama a atenção pela educação e verbalização, ela vai ao microfone e rima, faz o seu rap de rua, o que me chama a atenção é o seu olho esquerdo roxo. Ela foi supergentil, eles e alguns de nós querem atenção e conversar. Igor, um dos bem-vestido com hirsuta barba ruiva insiste em girar como satélite pelas alamedas da praça durante o Sarau Psicodélico, ele parou para acender um cigarro. Dezenas pediram cervejas e cigarros e venderam suas bugigangas, nós o alvo. Outro ermitão, Fred BsB despejou a sua comunicação sobre nós e de como a cidade é maravilhosa, em seus jovens 59 anos e, também falou sobre a felicidade da Cida Carvalho em dar vida aquele bosque de concreto vazio, naquele formato anatômico de beldades arquiteturais. As ideias de Fred, são estruturadas e suas sinapses estão exacerbadas. A noite me diverte, me emociona, me atrai para os vícios e só estava começando. 

x sarau

   Só saio para ir no rock da capital, é meu canal subterrâneo. É como, eu implemento a minha pacificação social, estou trabalhando em diminuir os graus das tretas e ser menos convencido, como se fosse fácil. Vou no Sarau Psicodélico porque é a minha tenda, são as nossas cores e o rock rola. O Papo é 'o rock morreu', será ressuscitado? Houve música elétrica com violões, isso era rock, esses meninos escutam Stones e tocam muito Pink Floyd, conhecem as linhas e os salmos. Das bandas do Sarau Psicodélico, eu estarrecido ouvi A Entidade, e os Olhos de Psiquê orbitaram num show mais amadurecido, porém marcado pelo luto de um de seus integrantes. Entraram em cena duas bandas, a Velhos Atos, (Lucas na guitarra e voz) e uma anterior (que injustamente esqueci o nome). Esses dois shows foram completamente diferentes, o primeiro da banda que eu esqueci o nome era de teor mais pop, mas com um trabalho estruturado pelo contrabaixo, colocou a moçada para girar e dançar na relva. Da banda final, Velhos Atos, eu gostei da competência do guitarrista, do formato da base com violão e outra guitarra e claro o trabalho de costura do contrabaixo alinhavando a vestimenta elétrica das canções que ouvimos até em vinis. Sai do Sarau Psicodélico rejuvenescido, serão eles a nova onda rebelde do rock Brasília? Eles não seguem cartilhas? Só uma ideia: temos que receber e trabalhar essas bandas jovens que realmente tem alguma coisa a dizer, já para os velhos malandros como nós nos restou ser tratados a pão de Ló. Obrigado Cida, Torvax, Brasília e às bandas por manterem no ar a música no espaço vazio.

x magos

Magos, ex-Magros

x menguele

legenda: Menguele, um dos aniversariantes, Rosi e o par de Mários

Fui convidado para o aniversário da dupla Menguele e Rafael, de primeira hora e passei parte do sábado tramando ideias com Menguele, minha presença errática não deu certeza de comparecer à festa para ouvir as canções de Raul. E no fim da noite, fim da linha, eu disse vamos ao aniversário do Menguele e Rafael, Menguele estava elegantemente bonito, fez a barba e um novo corte moicano, cordial fez essa foto, logo depois Rafael chegou e falou que ele sabe que eu me amarro na minha coluna no jornal do guará e uma opinião minha, tenho que beber outras vezes com esse menino. Esse é o convívio das Letras, numa noite em que ainda conheci a poetisa, Regina Lima no Conic, ela da Asa Norte. A Banda que tocava Raul Seixas, realmente é muito boa, talvez uma das bandas-tributo mais profissionais que eu ouvi. E, para nossa surpresa uma jovem garota no final da jam sentou à bateria e mandou ver um rock'n'roll com os homens do Corte Seco, ela batia muito e tocava alto, quem é ela? Fenomenal! Nesse recinto, reconheci e apertamos as mãos do muito querido, Cabelo, o homem da 28 que nos ofereceu muitas noites de blues. Feliz aniversário a Menguele e Rafael, e hoje domingo, nos reencontraremos no show do Renato Matos...

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