Andy Warhol disse que fama de Pelé duraria 15 séculos (2022)

 

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Andy Warhol disse que fama de Pelé duraria 15 séculos

29/12/2022 – Ilustrada


Andy Warhol disse que fama de Pelé não duraria 15 minutos, mas15 séculos Nos anos 1970, o artista pop fez uma serigrafia com um retrato do jogador, vendida em 2019 por cerca de R$ 3,58 milhões
SÃO PAULO Em entrevista em 2019, Pelé, morto nesta quinta-feira, aos 82 anos, vítima de um câncer no cólon, rememorou sua relação com Andy Warhol, expoente da arte. Em novembro daquele ano, a serigrafia intitulada "Pelé", do fim dos anos 1970, havia sido vendida por US$ 855 mil, cerca de R$ 3,58 milhões, num leilão na Christie’s, de Nova York.
Em 1975, o rei do futebol passou a defender a camisa do Cosmos, dos Estados Unidos. Naquele país, ele se encontrou pela primeira vez com Warhol durante um jantar. "Teve um jogo do Cosmos, no fim da tarde de sábado, e aí o pessoal sempre tinha um jantar. Depois do jogo, estava comigo Lucas Mendes, o jornalista, e falaram de um jantarzinho [numa boate]. Mas não achei que ia ter gente famosa junto com jogador de futebol. Aí me apresentaram. ‘Este aqui é o Andy Warhol, seu fã.’ Eu não saquei muito aquele negócio e perguntei para o Lucas ou para um jogador ‘quem é esse Andy Warhol? Boa gente, mas o que ele faz?’. O cara era conhecido para caramba! Me disseram ‘Pelé, o cara é mais conhecido aqui nos Estados Unidos do que o presidente Nixon’". Em março de 1977, o colecionador Richard Weisman encomendou a Warhol uma série de dez retratos de esportistas. Entre eles, Pelé. Quatro meses depois, os dois se encontraram na sede da Warner Communications, a controladora do Cosmos, para a primeira sessão de fotos.
Em 6 de janeiro de 1978, na galeria Coe Kerr, Warhol e Pelé assinariam juntos o verso das serigrafias; ali, o artista seria convidado a viajar para o Rio de Janeiro como hóspede do brasileiro. A viagem não aconteceu, mas, assíduos em casas noturnas, eles voltariam a conversar outras vezes no Studio 54 e no Club A. "Você é a única celebridade que, em vez de durar 15 minutos, durará 15 séculos", disse Warhol a Pelé.

PELÉ, OS BEATLES E JOHN LENNON

Um dos atletas mais reconhecidos da história, ele tem muitas anedotas e uma delas o liga a John Lennon e até aos Beatles.

No livro 1283*, onde o jogador de futebol brasileiro traça sua carreira, relembrou uma história envolvendo a banda The Beatles na COPA DO MUNDO DE 1966, que foi disputada na Inglaterra.

«Estava concentrado e o representante dos Beatles (Brian Epstein) me ligou, dizendo que queriam nos presentear com um show. Mas a comissão técnica vetou. O ex-jogador lembrou. Como disse Pelé no livro BRASIL CHOCANTE: SETE JOGOS QUE ABALARAM A COPA DO MUNDO, de Gilberto Silva e Fernando Duarte, a culpa foi de Carlos Nascimento, então chefe da delegação brasileira que tinha sua concentração em Liverpool durante aquela Copa.

«Você é louco, Pelé. Esses hippies seriam uma distração para o plantel e precisamos de tranquilidade (…) Não vou deixar esses pelucones entrarem aqui na concentração ». Disse o líder da equipe.

No entanto, foi em 1976 que conheceu o próprio John Lennon. «Nos conhecemos na escola de idiomas em Nova York e ensinei a ele tudo o que sabia sobre tocar violão (…) Conheci John Lennon e conversamos sobre isso (seu encontro fracassado com os Beatles).

"Fui contratado para jogar pelo Cosmos (de Nova York) em 1976, me inscrevi para estudar inglês e John Lennon também estava lá." Conforme revelado, o popular músico estudava japonês e já havia conhecido sua esposa, Yoko Ono.

*Livro 1283 que descreve todos os gols do Pelé ao longo da carreira, da editora Toriba, série limitada, número 224 de 1283 exemplares. Vem em uma caixa que mede 51cm de altura, 41cm de largura e 11cm de profundidade.

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O futebol brasileiro tornou-se sinônimo de excelência que parece resistir às secas habituais. Torcedores de todas as partes do mundo podem contar histórias alegres sobre as conquistas inigualáveis ​​do Brasil, especialmente aquelas relacionadas à glória na Copa do Mundo. Mas a transformação mais crucial sofrida pelo futebol brasileiro foi resultado direto dos fracassos da Seleção. SHOCKING BRAZIL concentra-se em seis derrotas cruciais em Copas do Mundo que alteraram radicalmente o futebol brasileiro e tiveram repercussões muito além do esporte. Esses jogos escondiam narrativas de racismo, corrupção, autoritarismo, poder corporativo e ganância. Fernando Duarte usa anedotas, dados e observações para mostrar o futebol brasileiro de uma forma completamente diferente: uma que vai surpreender a muitos e provocar debates e discussões. Enquanto o Brasil dá as boas-vindas ao mundo como anfitrião da Copa do Mundo FIFA de 2014, 64 anos após o país ter recebido o torneio pela primeira vez, não há momento mais apropriado para acender os holofotes para o segredo do sucesso do Brasil.

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