Pedro Lemebel e Mick Farren: a essencialidade dos desconhecidos
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Morre escritor e ícone da contracultura chilena Pedro Lemebel
Pedro Lemebel revelou sua homossexualidade em uma época em que o tema era tabu no Chile Foto: Divulgação.
23 jan. / 2015 - O escritor chileno Pedro Lemebel, um valente crítico do regime militar chileno (1973-1990), morreu de câncer de laringe na madrugada desta sexta-feira, 23, aos 62 anos.
Um representante da família, Héctor Núñez, disse que o câncer "pretendeu deixá-lo sem voz, mas quem poderia tirar a voz de Lemebel? Sua voz existe e persiste", disse.
Em 2014, a editora brasileira Cesárea lançou por aqui Essa Angústia Louca de Partir, reunião de narrativas curtas que marcou a estreia de Lemebel no Brasil.
"Pedro foi um criador incansável, um lutador social, um defensor da liberdade e uma voz que nunca se apagou, representando os esquecidos, os muitos que se sentem órfãos em um país que não os represente nem os acolhe", disse a presidente do Chile Michelle Bachelet, nesta sexta-feira, 23.
"Se vai um valente e talentoso literato, Pedro Lemebel. Devemos muito a ele por trazer à tona os temas tabus, contrários à ditadura e próximos do povo", disse a presidente do Senado, Isabel Allende.
Nascido em 21 de novembro de 1952, Lemebel revelou sua homossexualidade em uma época em que o tema era tabu no Chile. Em 1980, ele criou com o artista plástico Francisco Casas o coletivo "Las Yeguas del Apocalipsis", com o qual fazia interrupções provocadoras em atos públicos e exposições de arte que o transformaram em um ícone da contracultura chilena.
Publicou poemas e antologias entre os anos 1980 e 1990, e seu primeiro romance, Tengo Miedo Torero, apareceu em 2001. Na década de 1990, sua fama transcendeu as fronteiras latino-americanas, e ele fez ciclos de palestras nas universidades americanas de Stanford e Harvard, e durante uma semana completa recebeu homenagens na Casa de las Américas, em Havana. Lemebel era próximo ao escritor Roberto Bolaño, que o ajudou a internacionalizar suas obras.
Em 2006, ganhou o prêmio da Fundação Anna Seghers, na Alemanha, e em 2013 levou o Prêmio Iberoamericano de Letras José Donoso.
Sua última aparição pública ocorreu há algumas semanas, no Museo Gabriela Mistral, vestido de branco, muito magro e sem poder falar.
Mick Farren trascendió como figura de la contracultura
26 jul. / 2015 - (Semblanza) México, 26 Jul (Notimex).- El escritor, periodista y cantante británico Mick Farren es recordado a dos años de su muerte, que se cumplen mañana, como una voz de la contracultura y el underground de su país. El también filósofo y crítico social, quien alcanzó la fama con la banda psicodélica The Deviants, dejó una veintena de novelas como muestra de su talento literario, entre ellas las series: “Victor Renquist” y “ADN Cowboys”. Según información publicada por “All Music”, Michael Anthony Farren, quien nació el 3 de septiembre de 1943, inició su carrera en el mundo de la música, entre 1967 y 1969, con la banda The Deviants, con la que lanzó tres álbumes. Tiempo después, en 1970, tomó un descanso de la parte musical y comenzó su carrera periodística, haciendo colaboraciones para la prensa underground del Reino Unido. En esos años fue colaborador de “International Times” y de “Nasty Tales”, este último donde se destacó por emplear una carga de obscenidad. Su carrera por el periodismo además incluyó su pasó por “New Musical Express”, donde público un ensayo sobre el malestar que representaba para el rock una nueva música, que tiempo después se conoció como punk. En 1977, regresó a la escena musical como solista y lanzó su disco “Vampires Stole My Lunch Money”, y luego se dedicó a la composición. Como autor, Farren escribió 23 novelas, entre ellas “The Texts of Festival” (1973), “The Feelies” (1978) y “Jim Morrison's Adventures in the Afterlife” (1999). Así como las famosas series: “The DNA Cowboys” integrada por “The Quest of The DNA Cowboys” (1976), “Synaptic Manhunt” (1976), “The Neural Atrocity” (1977) y “The Last Stand of the DNA Cowboys” (1989), y “The Victor Renquist Quartet” de la que se desprenden: “The Time of Feasting” (1996), “Darklost” (2000), “More Than Mortal” (2001) y “Underland (2002)”. En sus últimos años, Mick Farren regresó a la escena musical y mientras interpretaba uno de los éxitos de la banda The Deviants sufrió un colapso en el escenario, mismo que le arrancó la vida, el 27 de julio de 2013, a los 69 años de edad, de acuerdo con el sitio electrónico “nytimes.com”. NTX/RED/VLU