CONTRACULTURA NACIONAL PERDE O SEU GURU: LUIZ CARLOS MACIEL

 LC maciel "Espero que o Brasil saiba quem ele perdeu hoje. Mas desconfio que não. Hoje eu perdi um mentor, uma inspiração e uma   das pessoas que, como se dizia, fez a minha cabeça e me deu o rumo no jornalismo, especialmente num jornalismo que,   como ele, está sendo abandonado, ignorado, desprezado até - o jornalismo que pensa. Hoje eu perdi uma das pessoas mais  importantes da minha vida profissional.Zequinha, põe os Novos Baianos na vitrola e acende um, Maciel tá chegando.

 Salve aquele que se vai! O que é lembrado, vive". (Ana Maria Bahiana)

 

 Luiz Carlos Maciel morre no Rio

 Escritor, jornalista, roteirista e filósofo teve falência múltipla dos órgãos. Maciel era conhecido como ícone da contracultura. 'Homem de sensibilidade fina e lucidez serena', definiu Caetano Veloso.


 Por G1 Rio
 
 9 dez. / 2017- O escritor, jornalista, roteirista e filósofo Luiz Carlos Maciel morreu neste sábado, no Rio de Janeiro, aos 79 anos. Segundo familiares, ele sofreu falência múltipla dos órgãos. O enterro será na segunda-feira, às 11h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju – ainda não há informações sobre o velório.

 Ícone da contracultura, foi colaborador do jornal O Pasquim, diretor da edição nacional da revista Rolling Stone e passou também pelo Jornal do Brasil e pela Veja.
 Em 1970, foi preso pelo regime militar e passou dois meses na Vila Militar. Recentemente, foi consultor da série "Os dias eram assim", da TV Globo, que tinha os anos da ditadura como contexto histórico.
 
 Em 2003, Maciel publicou o livro O poder do clímax - Fundamentos do roteiro de cinema e TV, relançado em 2017.

 Maciel nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 15 de março de 1938. De acordo com o jornal O Globo, Luiz Carlos Maciel deixa a esposa, a atriz Maria Claudia, e dois filhos, Roberto Maciel e Lucia Maciel.

 No Facebook, uma sobrinha de Maciel postou homenagem ao tio: "Hoje o céu está em festa com suas poesias", escreveu Daiane Maciel. "Descanse em paz na vida eterna, tio. Te amarei eternamente".

 
“Luiz Carlos Maciel foi um dos homens mais bonitos que já vieram de longe para viver na Bahia. Morreu hoje no Rio, onde, entre outras coisas, deu vida ao ipanêmico Pasquim. Antes de se tornar diretor da Escola de Teatro da Universidade de Salvador.. https://www.facebook.com/FalaCaetano/posts/1311165532321209
7:51 PM - Dec 9, 2017

Também por redes sociais, o músico e compositor Caetano Veloso escreveu: “Luiz Carlos Maciel foi um dos homens mais bonitos que já vieram de longe para viver na Bahia. Morreu hoje no Rio, onde, entre outras coisas, deu vida ao ipanêmico Pasquim. Antes de se tornar diretor da Escola de Teatro da Universidade de Salvador, foi protagonista de um curta de Glauber Rocha, o segundo desse diretor, em que fazia o papel do moço lindo que era assediado fisicamente por um transeunte sem beleza mas cheio de desejo. O filme chama-se Cruz na Praça (a batolagem se dá no largo em frente à igreja de São Francisco, onde há um alto cruzeiro). Esse curta desapareceu. Antes de vir pro Rio, Maciel dirigiu Morte e Vida Severina em Salvador. Escreveu livro de apreciação literária de autores ostracizados pela esquerda lukacsiana. Depois explicou e analisou a contracultura. Foi a grande figura de uma nova esquerda brasileira e um homem de sensibilidade fina e lucidez serena. Sinto enorme saudade dele. #CaetanoVeloso #LuizCarlosMaciel #Luto".

Luiz Carlos Maciel morreu neste sábado

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