Lirismo: 'Limeriques' e 'Alucilâmnas': Dois Novos Livros do Poeta e Escritor Silas Corrêa Leite (2024)
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Livro premiado
O livro de poemas ALUCILÂMNAS que referencia Sylvia Plath de Silas Corrêa Leite premiado na UBE-União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro
“Temo somente uma coisa, não ser digno do meu tormento.” Fiódor Dostoiévski/Eu pertenço a momentos rápidos e fúteis de sentimentos intensos. Sim, pertenço a momentos. Não para as pessoas. Virgínia Woolf./Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo. Michel Foucault./
A sede da UBE-RJ a cada dois anos escolhe livros de qualidade técnico-editorial de renome para serem premiados, em confraternização que acontece na cidade maravilhosa. Entre os escolhidos para o biênio 2023/2024 está o livro ALUCILÂMNAS de Silas Correa Leite, que evoca, homenageia, referencia e reverbera e em tese continua a singular e portentosa obra da poeta norte-americana Sylvia Plath.
Sobre o livro, o crítico e poeta premiado Flavio da Silva Morera, que prefaciou livro disse: “O poeta Silas Corrêa Leite é experiente em todos os suportes, gêneros, mas sempre inova na temática, e na forma da questão da alma não se explica desde o velho Kant: a tal receptibilidade que Silas espelha e fractaliza de Sylvia Plath, e eu, da minha parte, reinterpreto tentando mesmo que intransferível curtir, porque literatura dessa aqui lida, é da ordem da curtição da linguagem, perceptos sobre perceptos, ora discursivo ora sentido: desespero refreado porque ler nos protege sempre ainda que perdidos da rota ...”
Sylvia Plath (Boston, 27 de outubro de 1932 — Londres, 11 de fevereiro de 1963) foi uma poeta, romancista e contista norte-americana. Reconhecida principalmente por sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semiautobiográfico, Brasil: A Redoma de Vidro / Portugal: A Campânula de Vidro ("The Bell Jar"), sob o pseudônimo Victoria Lucas, com detalhes do histórico de sua luta contra a depressão. Assim como Anne Sexton, Sylvia Plath é creditada por dar continuidade ao gênero de poesia confessional, iniciado por Robert Lowell e W. D. Snodgrass. A famosa poeta Sylvia Plath se suicidou em 11 de fevereiro de 1963, em Londres, na Inglaterra, aos 30 anos de idade. A escritora estadunidense colocou a cabeça no forno do fogão com o gás ligado. Sylvia Plath é considerada uma das escritoras mais celebradas do Ocidente. Ela ficou conhecida por descrever em versos a condição da depressão e as angústias das mulheres na metade do século 20.
No poema “Pulsos” do livro Alucilâminas, o poeta Silas ilustra à perfeição a poesia desesperadora de Sylvia Plath, em que Silas, por intermédio de seu alter ego feminino, diz que, para viver aquela vida de sofrimento melhor seria que não tivesse vindo ao mundo: “(…) Melhor seria não ter amado / Não ter nascido / Não ter gerado / Não ter sobrevivido como uma foice cega num campo de lavanda. / Pior, muito pior, camarada / É ter que afiar a navalha cega / No seu pulso esquerdo / Alvo como a neve do Ártico / Mas ter um horror à da imagem que fica nesse prenúncio de adeus / demorado… A estética da beleza não perdoa monstros escritos / com sua própria dor. - https://www.boqnews.com/colunas/alucilaminas-a-poetica-do-desespero/
Como se vê, a interação de Silas com a poeta é tão profunda que é como se a própria Sylvia Path estivesse vivendo esse momento. Na verdade, o poeta, ao incorporar a poeta como seu alter ego, busca transformar as ideias e impressões dela sobre sua vida, e sua poesia, em vários textos, unindo versos diversos. E procura também verter as reflexões da poeta e seus entendimentos de sua história de vida e de ousadia literária. No poema “Desenhos”, parece que se ouve a voz de Silvia Plath, transtornada, a lamentar de sua vida errante, saudosa de uma parte de sua personalidade que teria ficado no passado, mas ainda com força para reencetar outra trajetória de vida, o que, infelizmente, como se sabe, não lhe foi possível por muito tempo: “Nas palavras desenho o meu Eu transtornado, / desfigurado / Nos desenhos assino meu ser renegado, / com a paleta de minha angústia-remorso / Estou sempre em viagem, como sempre, contraditória? / Sou mais meus avessos / Escrevendo e desenhando, que mundo perfeito tento criar? / Fiquei em algum lugar do passado, e o que escrevo e desenho, / É só tentando recriar um outro mundo possível, / Onde o amor seja eterno, / e a morte seja só um conto de farsas, / Ao redor de uma fogueira de vaidades”.(in - https://patrialatina.com.br/alucilaminas-a-poetica-do-desespero/
Nascido em Monte Alegre, hoje Telêmaco Borba, no Paraná, desde os seis meses de idade criado em Itararé, sua aldeia-mãe que louva e canta em verso e prosa, e registra em romances a cidade que ama tanto, Silas Corrêa Leite, além de contista e romancista, é poeta, letrista, professor, bibliotecário, desenhista, jornalista, ensaísta, blogueiro e membro da União Brasileira de Escritores (UBE). Venceu alguns concursos com seus romances, artigos, poemas e letras de blues. Foi premiado no Concurso Lygia Fagundes Telles para Professor Escritor, da Secretaria de Educação do governo do Estado de São Paulo, e mais de uma vez premiado como ficcionista no Mapa cultural Paulista representando sua amada Estância Boêmia de Santa Itararé das artes e Letras.
Alucilâminas – poemas platônicos em releituras atemporais da redoma de vidro de Sylvia Plath, de Silas Corrêa Leite, com texto de apresentação de Flávio Amoreira. Cotia-SP: Editora Cajuína, 108 págs., R$ 60,00, 2023. Site: www.cajuinaeditora.com.br E-mail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. E-mail do autor: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. Site do autor: www.poetasilascorrealeite.com.br
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CULT NEWS – E-mail do autor: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. – site www.poetasilascorrealeite.com.br
Release limeriques
“Limeriques”, o novo livro de poemetos e poemirins brasileirinhos de Silas Corrêa Leite
Quem Vive na POESIA, tem fome e sede de labirintos(...) A Poesia, às vezes é, para o poeta inconformado, a sua manada de búfalos saindo da caixinha, a correr com ele por abismos e pradarias de palavras, ritmos, músicas e experimentações, entre o fermento da dor, a rúcula da irrazão, o levedo da perquirição, e o asteroide da criação (...)
Limeriques são poemas curtinhos, geralmente com temas sobre coisas ou situações engraçadas, humorísticas, e servem para fazer brincadeirinhas pueris com pessoas, situações risadoras, objetos, bichos, ideias... Originariamente de quatro ou cinco versos, onde a primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima. Não se sabe exatamente como surgiram. São de origem desconhecida. Certas antigas fontes históricas dizem que foi na Irlanda, na cidade de Limerich, mas começaram mesmo a fazer sucesso quando um literato inglês, chamado Edward Lear, passou a escrever Limeriques de qualidade e interessantes que se tornaram populares em língua inglesa. Escrever Limeriques é uma divertida brincadeira, você só precisa imaginar uma situação graciosa, ridente, selecionar as rimas, se for o caso, mas não necessariamente, e versar a 'acontecência' feito poética em curta estrofes. No caso de LIMERIQUES BRASILEIRINHOS, entre tantos criados por Sousândrade, Tatiana Belinski e outros autores experimentais ou mesmo neoconcretistas, exatamente como os tradicionais haicais japoneses, por exemplo, que depois viraram haicais “abrasileirados”, feito poemetos tropicais, os Limeriques Brasileirinhos, também não seguem necessariamente as normas oficiais de início, e são por isso mesmo chamados de BRASILEIRINHOS, poemirins, e ainda assim brasileiríssimos, muitos deles trabalhados em salas de aulas, para crianças, em processos didático-pedagógicos para alunos, jovens, enfim, disparates poéticos para mentes brilhantes, provocadoras, sonhadoras, criadoras e cheias de contentices e brincadezas.
Aqui o autor, ciberpoeta, blogueiro, professor e escritor premiado em verso e prosa, já de refazer poemetos históricos, tradicionais, trocadilhos, parlendas, ditos populares, pensagens (pensamentos mensagens) e pensadilhos (pensamentos trocadilhos), também muito bem abrasileirou por assim dizer os Limeriques, encorpando-os brasileiramente falando, ou criando, alguns diferenciados e até estrambólicos, vertendo-os em brasilidade criacional, entre surtos, miúdos, farpas, desvãos, porta-lapsos ,desvairados inutensilios, troios perigritantes, labiriscas, tudo ainda e por isso mesmo também com o chamado nonsense. Medidas as proporções, é claro, e mesmo o datado distanciamento histórico, o autor contemporâneo faz, aqui e ali, uma revestidura da poética nas releituras dos poemetos tradicionais, trabalhando as cantilenas, as invencionices, as próprias gracezas do inventor original e suas historietas, falas e chips (e twitterpoemas em prosa e verso, por que não?), além de um mágico abecedário aqui revisitado e também ainda assim e por isso mesmo brasileiramente reinventado, parafraseado, ou tomado como licença poética, para deleite do leitor, dentro do arco da lira e do rímel do fantástico, da fábula, do humor tupiniquim, assim, aqui e agora exatamente nesses meteoritos de palavras, além de releituras novas de temas populares do Brasil, ou mesmo a reinvenção de desdizeres, quase haicais, recontações, trovinhas, quadras, tercetos, poemetos, quase assim mesmo e por isso até, também poéticos e pequenos flashs letrais, enfim, limeriques brasileirinhos.
Afinal, diz o autor de LIMERIQUES, ... Somos todos poetas, uns com palavras, outros com pincéis, outros com músicas, outros com afetos, outros com viagens, outros com loucuras santas, outros com boemias, outros com belezas, outros com ilhas de edição, outros com ternuras, outros com leituras, estudos, pesquisas, criações, pois, afinal, a poesia antes de tudo é um magno adjetivo de qualidade e luz, por isso e assim, o maior poeta criou o universo, e nomeou a mulher para dar amor ao homem, e o homem que do fundo de sua alma entendesse isso poderia nominar as coisas do mundo, as maravilhas da vida, a própria poesia que é a mulher, a mãe, a filharada, da aurora à estrela, do aprendiz ao aluno, da criança ao jovem, do adolescente ou infantil ao adultil, do som do silêncio ao som do big bang, ou de uma big band de jazz...
Somos todos poetas, quem não for, certamente não foi feito de música e de amor...
E vivam os LIMERIQUES, ASSIM NA TERRA COMO CÉU, ASSIM NO HUMOR COMO NO AMOR, ASSIM NO NOS LAVRAR COMO NO PALAVREAR POÉTICO COM BRINCADEZAS E CONTENTICES!
BOX
Onde comprar o livro
https://loja.umlivro.com.br/limeriques-brasileirinhos-7055525/p
autor – SILAS CORREA LEITE
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