Houve épocas

Houve épocas
Conrado Marimon
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De existir à revelia
De se estar cercado
De coisas nada compreendidas
De calar sua própria rebeldia

De adentrar a farda da anarquia
De descobrir que nada mais valia
De se entorpecer de niilista teoria
De intentar alucinada despedida

De acordar mesmo em desacordo
De buscar caminho próprio ainda tonto
De encarar um tanto de tédio e abandono
De cicatrizar a chaga ardente

De sorrir a ranger os dentes
De alegria inconseqüente
De poético delírio
De venerar a musa no abismo

De pouco se importar
De vagar na incerteza
De ver no caos uma certa beleza
De uma adestrada nostalgia

De hoje em dia
De sim senhores
De tão estimados valores
De enquadramentos atrozes

De se imaginar ator
De se desiludir autor
De apenas ser platéia
De ser banido até mesmo da alcatéia

De sacar mentira imensa
De só achar certo o que se pensa
De aceitar pronta sentença alheia
De desembaraçar-se das teias

De perder-se de tanto achar
De vagar achando ser viagem
De observar mais as paisagens
De se entediar diante do espelho

De sacar que me faltam versos
De perceber que nem do meu universo sou dono
De ver que ser for piada já não terei mais sono
E se for verdade já é bem tarde
Mas sendo o que é
Há que se lidar
Que ando sem tempo
O espaço é pouco
E dizem até que sou meio louco
E que pouco importe a quem interessar


De existir à revelia
De se estar cercado
De coisas nada compreendidas
De calar sua própria rebeldia

De adentrar a farda da anarquia
De descobrir que nada mais valia
De se entorpecer de niilista teoria
De intentar alucinada despedida

De acordar mesmo em desacordo
De buscar caminho próprio ainda tonto
De encarar um tanto de tédio e abandono
De cicatrizar a chaga ardente

De sorrir a ranger os dentes
De alegria inconseqüente
De poético delírio
De venerar a musa no abismo

De pouco se importar
De vagar na incerteza
De ver no caos uma certa beleza
De uma adestrada nostalgia

De hoje em dia
De sim senhores
De tão estimados valores
De enquadramentos atrozes

De se imaginar ator
De se desiludir autor
De apenas ser platéia
De ser banido até mesmo da alcatéia

De sacar mentira imensa
De só achar certo o que se pensa
De aceitar pronta sentença alheia
De desembaraçar-se das teias

De perder-se de tanto achar
De vagar achando ser viagem
De observar mais as paisagens
De se entediar diante do espelho

De sacar que me faltam versos
De perceber que nem do meu universo sou dono
De ver que ser for piada já não terei mais sono
E se for verdade já é bem tarde
Mas sendo o que é
Há que se lidar
Que ando sem tempo
O espaço é pouco
E dizem até que sou meio louco
E que pouco importe a quem interessar

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