XXXIX – A TRIBUNA NÃO É DE HONRA (1982-2021)
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8 de abril de 2021 – "Força Retz" a live beneficente comandada por Bruno Caetano
7 de abril de 2021 – Na hora do almoço, Gilmar da A.R.D., vem tirar um som acústico
4 de abril de 2021 – Depois de 4 meses, Julimar reaparece para pintar Os Corujas
12 de março de 2021 – A ressureição de Roriz
5 de março de 2021 – Teka performa em memória de Zoreia, da Alternative Discos
2 de fevereiro de 2021 - o blues acústico de Walter Muganga
27 de janeiro de 2021 – o show sem escapatória da Black Rainbow
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14 de janeiro de 2021 – a jam de A Banda Mais Lama Da Cidade com o guitarrista Blavis
Existe o rock universitário, o rock europeu, o rock lado "b", "c", "d". Nós somos o rock salário mínimo, o rock de quem rala, por isso rock de peão, da sustentação do tabuleiro. Eu não sou doido de dizer rock proletário. Hárte libertadora sempre será de Eduardo Pinto, o Dudu, baterista da Lama
do zine Oldies but Goldies (1982) ao site #DoProprioBolso (2021)
39 ANOS #DoProprioBolso : A TRIBUNA NÃO É DE HONRA
A tribuna é a da desonra – feita para (e pelos) desvalidos. Como um latifúndio improdutivo, um depósito de geladeiras descongeladas largadas à beira da estrada, é como uma reunião de carcaças de automóveis, como cemitérios de aviões e de elefantes - tudo apodrecido pela marcha inexorável do tempo, senhor das ampulhetas sem areia.
Da esquerda, a coluna embarca na ideia de expor os miolos escondidos na vasta cabeleira de neurônios-pixaim. Tirar de onde tem. Inocular, apreciar, exportar, criar links e sinapses transcendentais. Mover a biloca dos olhos. Prender as pálpebras com palitos de dente. Ser puxa-saco nos sonhos. Deixar a pulga atrás da orelha.
Da direita, os salmos do Evang`Hélio.com e seu doce bolor psicodélico. Textos há muito clássicos, gerados e fecundados pela bolha da imprensa livre. Essa é a coluna revival, em antagonismo à coluna mais à esquerda. Hontem & Hoje é a bola.
#DoProprioBolso na graphia acompanha a modernidade, porém é dissonoro. Desarmônico e errático. Livre e dialeticamente formal.
Um bicão que lentamente apodrece. “We can’t breath!”