Joelho de Porco
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Joelho de Porco em sua estréia, no Programa Blota Junior da TV Tupi, SP
Da esquerda para a direita: Conrado (piano), Rodolfo (baixo), Tico (violão), Próspero (bateria) e Waltão (guitarra).
Joelho de Porco
Um dos grandes expoentes do rock-humor brasileiro e precursor da atitude punk, o grupo paulistano Joelho de Porco foi formado em 1972 por Tico Terpins (ex-Os Baobás), Walter Baillot, Próspero Albanese, Conrado Assis e Rodolfo Ayres Braga.
Joelho no Mercado Municipal de SP, para fotos promocionais em 1971
Gerson Tatini, Rodolfo, Conrado, Próspero, Tico e o produtor Leon Cakoff
Em 1973 gravaram o compacto contendo as músicas Se Voce Vai de Xaxado, Eu Vou de Rock'n'Roll e Fly America. Aliás, este compacto nunca foi em tempo algum cantado ou gravado por Ricardo Petraglia como vem sendo informado aqui na Internet. O compacto foi gravado por Rodolfo (baixo), Prospero (Bateria e voz), Conrado (piano e voz), Gerson Tatini (guitarra) e "Tico" Terpins que tocou violão em Fly America. No tocante à também comentada "produção" de Arnaldo Batista, o mesmo limitou-se à tocar sintetizador na música Fly America. Ricardo Petraglia só apareceu na cena em 1976 substituindo Próspero em alguns shows (entre eles o do Teatro Ruth Escobar).
Dois anos depois, a banda lançou seu primeiro LP, São Paulo 1554 / Hoje, um dos mais elogiados discos do pop da época, misturando rock pesado e referências tropicalistas em faixas como Boeing 723897 e Mardito Fiapo de Manga.
Em 1976, entrou na banda o vocalista argentino Billy Bond, com o grupo partindo para uma linha mais agressiva, próxima do Punk Rock que, explodia naquela mesma época na Inglaterra. Em 1977, Joelho gravou o LP homônimo e, pouco tempo depois, encerrou suas atividades.
Tico Terpins partiu para o mercado dos jingles publicitários, montando o estúdio Audio Patrulha. Com Próspero e o falecido cantor e compositor Zé Rodrix (ex-Sá, Rodrix e Guarabira), logo remontaram o Joelho, que voltou ao disco em 1983 com o LP duplo Saqueando a Cidade, contendo as músicas Vigilante Rodoviário, Vai Fundo e Funicoli, Funicolá (versão roqueira de uma tradicional canção italiana). Com o vocalista e fotógrafo David Drew Zingg, a banda ganhou o prêmio de melhor letra do Festival dos Festivais da TV Globo (1985) por A Última Voz do Brasil. Em 1988, o Joelho de Porco lançou o LP 18 Anos Sem Sucesso, com repertório do pop americano pré-rock. Em 1998, Tico Terpins morreu de enfarte.
Conrado Ruiz em 1972 (ao fundo) e recentemente. Foto colagem de Barbieri
Conrado de Assis Ruiz contado por ele mesmo
Nasci em 16 de outubro de 1952, em São Paulo. Estudei no Colégio Dante Alighieri, desde o pré-primário até sair para a faculdade. Comecei a me interessar por música, ainda pequeno, ouvindo discos que meu pai, comandante da Real Aerovias, trazia de suas viagens aos Estados Unidos. Ouvi Elvis, Peter, Paul & Mary, Ricky Nelson, e muitos grupos vocais dos tempos do doo-wop. A mágica, no entanto, aconteceu quando ouvi um grupo novo e comprei meu primeiro disco, um compacto simples com She Loves You e I Wanna Hold Your Hand. Os Beatles mudaram minha vida, como a de muitos garotos daquela época. Comecei a gostar de música.
No final dos anos 60 eu tinha a certeza de que o rock'n'roll era parte de minha vida. Um dia, quando cantava no páteo do Colégio Dante Alighieri, um garoto veio falar comigo. Chamava-se Caio Terpins, e era baterista. Aproximou-se de mim, e simplesmente perguntou:
”Você fala inglês?”. Respondi que sim, ao que ele disse:
“Então vai cantar em minha banda”. Era o começo de minha vida musical. Cantei pela primeira vez em público no TUCA, em São Paulo, aos 15 anos de idade. Comecei a usar recursos vocais que a maioria dos cantores da época não usavam. Colocações diferentes, entonações não usuais, ia descobrindo sons em minha garganta. Usava falsetes, ou a voz “empostada”, meio gutural, às vezes propositalmente rouca, o que fazia parecer que era mais velho do que realmente era. Foi uma época de experiências e aprendizado. Nosso conjunto, que se chamava Século XX, tocava principalmente em festas de amigos e festivais estudantis. Lembro-me de negociar preço para tocar, e após muita negociação acabar aceitando tocar pelo pagamento do táxi que levava músicos e instrumentos. Gostávamos de tocar.
Fui logo convidado por um outro grupo do colégio em que tocavam Oscar, Carlos Alberto Napolitano (Napola), Hugo Marone e o Bartô, ótimo pianista que mais tarde foi tocar com o Ronnie Von. O grupo se chamava Expression 5, mudando depois para Kakos com a entrada do Klaus, outro guitarrista. Deste grupo fui para o Mona.
Alguns destes conjuntos eram realmente bons, mas o melhor foi o Mona. Alguns grandes músicos tocaram neste grupo, como Próspero Albanese, Fábio Gasparini, Pedro e Albino Infantozzi. Um dia, porém, Tico Terpins, irmão do Caio e também colega do Dante, me convidou e ao Próspero para formar um novo conjunto que viria a se tornar o Joelho de Porco. O Tico era dono da primeira guitarra Fender que conheci, uma Jaguar vermelha, linda. Desde então adoro as Fender.
O Joelho de Porco foi um acontecimento marcante do começo dos anos 70. Em 1969, quando eu tinha 17 anos, tinha ocorrido Woodstock, os jovens se rebelavam contra o militarismo marcado pelo Vietnam, o homem pisava na Lua pela primeira vez, os hippies pregavam o amor livre e vi pela primeira vez Easyrider. Neste contexto o Joelho de Porco era a rebeldia inteligente, uma espécie de Cavalo de Tróia musical. Nesta formação original tocavam Rodolfo Braga, Walter Baillot, Próspero Albanese Neto, Tico Terpins e eu. O conjunto foi logo apadrinhado pelo Arnaldo Batista, dos Mutantes, que percebeu a personalidade e atitude do conjunto. O Joelho acabou sendo referência na história do rock nacional, com um comportamento agressivo, tocando um rock puro e forte, muito irreverente. Era punk antes de existirem punks. Viajamos muito, fizemos temporadas em teatros, tocamos regularmente em programas de TV. A estréia do Joelho aconteceu na TV Tupi, no Programa Blota Júnior. O sucesso foi tamanho que gerou reportagem na revista Veja. Não foi um bom começo? Infelizmente, saí do conjunto quando começava a fazer algum sucesso mais consistente porque eu estava no segundo ano da Escola Paulista de Medicina. Voltei a gravar com a banda no disco "18 anos sem sucesso", uma comemoração de longevidade.
Na faculdade continuei ligado à música. Compunha músicas com bons arranjos vocais, que cantava com minhas irmãs Pi e Angel e colegas da faculdade. Tentava ainda manter o contato com o rock'n'roll, tocando com o Egídio em um grupo que não chegou a decolar, com estilo mais progressivo. Daí acabamos evoluindo para um grupo vocal maravilhoso, Egídio, Oswaldo Fagnani (do Premê), João Kurk (do Rock Memory entre outros) e eu. Este grupo, chamado Caio, Jian, Ludi e Gi (clique aqui para saber mais), foi o mais perfeito grupo vocal que já ouvi, com composições e arranjos únicos, com ricas harmonias nos violões do Egídio.
Me formei médico em 1978. O trabalho era pesado, e a vida de plantões não deixava muito tempo para a música. Me casei com a Ana, que conheci na faculdade, em 1980, e ficamos casados até 2005. Em 1981 nasceu o Cássio, e em 1983 a Thaís. Os dois até hoje partilham meu gosto pela música, nasceram e cresceram ouvindo meus "clássicos do rock".
O Egídio largou o Rock Memory nesta época e voltamos a tocar nos bares junto com um baixista maravilhoso, o Helinho Leite, grande amigo que hoje toca no Áries. Walter, Beto 2, Gel, estes foram alguns dos bateristas destes tempos de bares e estúdios. Eu tocava violão, teclados e sintetizadores, pelos quais me apaixonei. A possibilidade de usar tantos sons diferentes acabou me fazendo gostar de programação, o que ainda hoje uso para gravar as bases da minha banda NEP. Toquei com Roland, Korg, Ensonic, Casio, Emu, Yamaha. Hoje uso principalmente um Solton e o Ozonic. Programo as bases que usamos nos shows, assim posso tocar violão e guitarra.
Tenho ainda hoje o violão 12 cordas que usava no Joelho. Além dele, meus instrumentos atuais são:
- Violão Ovation Custom Legend Sunburst
- Guitarra Fender American Standard Stratocaster Sunburst
- Guitarra Fender American Standard Telecaster Black
- Guitarra Washburn HB-30 Sunburst
- Amplificador Fender Hot Rod Deluxe
- Epiphone Mandolin
- Bandolim Luthier Henry Canteri
- Teclado Solton M50
- Teclado M-Audio Ozonic (home-studio)
É isto, minha história mal contada. Se quiser saber alguma coisa mais, mande um e-mail. Prometo responder. (Conrado email: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.)
Rodolfo Braga em 1973 (ao fundo) e recentente. Foto colagem de Barbieri
Rodolfo Braga "Capitan Aguirre" contado por ele mesmo
Sou músico desde os anos 60. Comecei tocando guitarra em bandas de garagem tocando Surf Music (Ventures, Shadows) em bailinhos e festinhas de adolescentes,
Meu primeiro show profissional foi em 1966 com a banda Os Febris. Neste show, fui auxiliado por meu professor de guitarra Enio (Little Saints, Mini Master) que emprestou-me seu contrabaixo. Abrimos o show cantando uma versão de Hang on Sloopy chamada Pobre Menina que foi motivo de bis. O show foi no Clube Círculo Militar em Benefício da Associação Pestallozi intitulado Noite da Primavera. Nesta noite tocamos ao lado de bandas e artistas luminares da época tais como: Deni & Dino, Renato Corte Real, The Beatnicks e Os Lunáticos.
No período de 1967 à 1969 toquei com a Banda Fase 77 tocando em muitas boates de São Paulo, cheguei até a acompanhar um strip-tease na Boate La Ronde nas “Bocas” de São Paulo. :-)
Mudei para Santos em dezembro de 1969, na mesma época entrei no conjunto Islander’s (de onde sairiam músicos que formariam a banda Terreno Baldio).
No começo dos anos 70 toquei ainda com a banda U. S. Mail (Percy, Marcão , Duda Neves, Marcelo Alex e Lazzarini). Fiz apenas um show com o U. S. Mail no Teatro São Pedro pois, como já estava ensaiando na mesma época com a banda Joelho de Porco preferi ficar com o Joelho. Na minha opinião, a banda Joelho de Porco foi a mais satírica e original banda brasileira de rock de todos os tempos.
Bom, enquanto toquei no Joelho, fizemos muitos shows pelos teatros e TVs de São Paulo além de alguns estádios pelo sul do país. Participamos também de um concerto ao ar livre chamado Primeira Colher de Chá no Paraná numa cidade chamada Cambé ao lado dos Mutantes e de Tony Osanah.
Tinha um amigo que já fazia algum tempo que morava em New Orleans e sempre me convidava para ir visitá-lo. Como eu senti que no grupo (Joelho) estavam acontecendo brigas internas, percebi que era hora da minha saída. Aproveitei a oportunidade através de uma “Carta de Chamada (F-1)” que meu amigo me enviou através do Delgado Jr. College e fui para os Estados Unidos onde estudei Fine Arts ate 1975.
Vivi de 1973 até o comecinho de 1975 em New Orleans (USA) onde estudei e, aproveitei para tocar com músicos locais tais como Fools Paradise e Brazilian Roots. Neste período, gravei e fiz shows em universidades, festas consulares e bares na Louisiana.
Voltei ao Brasil em janeiro 1975. Neste mesmo ano toquei no TUCA acompanhando um guitarrista Rockabilly ao lado das bandas Próspero & Joelho de Porco e Mona.
Em 76 fui convidado para tocar no Teatro Ruth Escobar com a banda Terreno Baldio. Acabei gravando com com eles o LP Além das Lendas Brasileiras e permanecendo na banda até 1978.
Depois disso passei por uma série de grupos na noite paulistana como por exemplo The Original Stompers (Dixie/Country/Bluegrass).
Durante o período de 1981 à 1982 toquei com a lendária banda da Jovem Guarda The Jet Black’s, gravando o LP The Jet Black’s Rides Again.
Em 1985 participei da banda de rock UHF do Zé Brasil e Silvia Helena ex Apokalypsis.
Em 1987 montei minha própria banda com o nome Extra , gravamos uma fita demo com musicas autorais e a banda terminou, toquei com mais alguns grupos de curta duração (substituindo músicos) em bares e centros culturais.
Em 1989 fui convidado a fazer parte da banda da cantora Roberta Miranda onde permaneci ate 1992 tocando por todo Brasil com destaque para um show em Angola para mais de 150.000 pessoas.
Depois de 3 anos excursionando por todo o pais, me retirei do cenário musical mudando para as montanhas da Mantiqueira (Visconde de Mauá) para um breve retiro.
De volta à São Paulo, durante o período de 1995 a 1996, trabalhei como musico/ator para Cia Coisa & Treko no projeto Contadores de Estória apresentando-me em espaço abertos, escolas publicas & particulares e todas as Escolas Municipais de Ensino Infantil (EMEI) de São Paulo.
Em 1997 viajei novamente para USA, desta vez para estudar Jazz no Los Angeles Music Academy (LAMA) em Pasadena, Califórnia onde vivi , estudei e trabalhei com bandas de Swing, Jazz, Blues, Soul e Salsa por toda Califórnia e San Francisco. Neste período toquei com Toni Dodd & Southbound Blues Band, Will Ray (The Hellcasters), King Ernest (cantor de soul), Sharon Marie Fischer (pianista, cantora e compositora de R & B), Curtis Gray’s Blues II Blues (Soul), Lula & Afro Brasil (Afro Latin/Reggae), Alessa International Band (banda de Salsa da cantora peruana Alessa), Constelation Band(banda brasileira de Samba e Pop) e Pedrinho da Flor (banda que acompanhou o cantor e compositor do Grupo Molejo em shows em Los Angeles e San Francisco).
De volta ao Brasil em 2000, fui selecionado pela Secretaria de Cultura para trabalhar em uma das unidades do Centro de Ensino Unificado (CEU) na posição de Arte Educador de violão e de professor de baixo para os alunos da Big Band do CEU.
Também trabalhei com o amigo músico e produtor argentino Marc Perren gravando com ele em 2004 o cd Rex-Rox Último Disco de Rock’n’Roll onde cantei, toquei baixo e harmônica.
De 2002 à 2005 viajei para o exterior novamente, desta vez para a Europa. Fui para a Alemanha onde toquei com os amigos Frank Sijsling (baterista) e Ulli Akerman (guitarrista) músicos da banda de Jazz Fusion Victoria Station.
Recentemente, além de estar desenvolvendo um projeto musical envolvendo Brasil e Alemanha, estou concentrado em meus estudos, ensino de contrabaixo, escrevendo meu livro de memórias e tocando em sessões de música ao vivo...
Rodolfo Braga "Capitan Aguirre" email: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it..
Visite:
http://www.myspace.com/captaguirre
http://capitanaguirre.multiply.com
http://www.rodolfobragabass.cjb.net;
São Paulo 1554 / Hoje
Lembranças do Barbieri
O Show do Joelho que não aconteceu
Em 1974 eu era totalmente inexperiente em termos de produção de shows. Eu conheci este rapaz que, se dizia amigo do Próspero e que, vangloriava-se de conhecer todas as bandas de rock da cidade.
Naquela época, juntamente com meu irmão Jorge, tínhamos uma loja de discos no Bairro do Limão chamada Stocking Music Center (clique aqui para saber mais). Nós, sempre estávamos organizando bailes de rock e queríamos muito produzir nosso primeiro show. Comentei que estavamos interessados em produzir um show com as bandas Joelho de Porco e Mona e o rapaz disse que seria muito fácil pois ele era amigo da turma toda e, para nos deixar mais felizes, disse colocaria mais uma banda chamada Alpha Centauri no pacote.
Então, acertamos uma data. Estupidamente, fizemos tudo na palavra, sem contrato e sem nenhum contato direto com as bandas.
Aluguei o Clube Laranjeiras e fiz um mini poster (veja acima). A idéia era tirar do resultado da bilheteria o suficiente para pagar o clube e dividir o restante com as bandas.
Naquele mesmo período aconteceu um show no Parque do Ibirapuera. Foi o último dos shows dos anos 70 que acontecido neste parque. O show foi debaixo de uma grande extrutura geométrica. Eu panfletei neste festival e, Magnólio que era o apresentador do evento fez várias chamadas.
O rapaz que era a nossa ponte de contato com as bandas visitou nossa loja de discos e continuou mantendo a nossa expectativa até o dia do show quando, ele desapareceu e nos deixou na mão.
No dia do show, o clube lotou. Tínhamos um sistema de som razoável e seguramos a noite toda com som de fita. Inocentemente aguentamos a coisa até o último minuto, na esperança de que um milagre acontecesse. No final, já com a casa lotada, pedi desculpas e informei que as bandas não viriam e que quem quizesse, poderia pegar o dinheiro de volta na bilheteria. Curiosamente ninguém pegou o dinheiro e o povo dançou a noite toda.
Não tivemos prejuízo financeiro mas, moralmente foi muito chato porque pareceu um golpe da gente para atrair mais público.
As centenas de estrelinhas prateadas que fizemos para decorar o palco, mais tarde, foram dadas para o Magnólio e acabaram ajudando na decoração do palco do primeiro show da Tenda do Calvário que foi feito pela banda Som Nosso de Cada Dia.
Não muito tempo depois, consegui produzir meu primeiro show. Foi tumultuado, não tinha licença nem alvará, deu polícia, reclamação dos vizinhos e tudo mais. Foi num teatrinho que existia dentro de um parque da prefeitura no bairro do Bom Retiro. O teatro estava sem uso à muitos anos. Estava todo comido pelos cupins e eu nem sabia. Menos de um mês depois deste evento, o teto do teatro desabou enquanto eu estava tentanto organizar o segundo show e, acabou com a brincadeira.
Neste evento participaram alguns músicos que ficariam famosos na história do Rock Brasileiro como o guitarrista Palhinha o baterista Duda Neves e Percy Weiss que era o vocalista da banda U. S. Mail.
Antonio Celso Barbieri