2007: Misty Mountain na trilha das cidades perdidas

 

 

Misty Mountain na trilha das cidades perdidas
Faixas:
1. Free fall (Fabrício Morais / Gustavo Vieira)
2. One night girl (Fabrício Morais / Gustavo Vieira)
3. Sail way (Blackmore / Coverdal - Deep Purple)
4. Yesterday Cities (Fabrício Morais / Gustavo Vieira)
5. Superstition (Stevie Wonder)
6. High Wire (Lee / Gillen - Badlands)
Foram três meses de intenso trabalho para que o Misty Mountain (Fabrício Moraes, guitarra; Nathal Oliveira, bateria; Hoanna, vocal e Gustavo Vieira, baixo) colhesse essa meia hora de som... - três próprias e três covers! Um produto burilado e direto, o rock de entrada Free fall abre o CD com seis minutos arrasadores, trilha da melhor propaganda de cigarros, nostalgicamente nessa faixa, o riff de entrada lembra os Yardbirds na Era Page! One night girl, faz uma pausa para que Hoanna demonstre toda a garra da sua voz numa base suingada com um riff semelhante a faixa anterior e uma 'estória' também semelhante à primeira faixa.
O recado da capa de "Yesterday Cities" nada mais Yes, mira a Montanha Mística num reino gelado - a placa de setas remete a capa do álbum da dupla Page/Coverdale e inversamente a "Cities in the dust" - em uma associação livre de ideias ou seja, tragédias climáticas.
A balada Yesterday Cities com seu delicado violão e voz nos conduz ao mesmo ponto de partida desde que você esteja na estrada, não é a aclamada volta para casa e sim a opção de abandonar a inércia. Este CD-Demo da Misty Mountain está repleto de contrapontos ligando Ritchie Blackmore's Rainbow a Deep Purple e uma coisa impensável Ronnie James Dio cantando material do Deep Purple. Essas cores púrpuras giram ao redor de timbres zeppelianos e arranjos vocais como mostra a faixa High Wire (que não é deles). Inevitavelmente há a pegada do Lynyrd. Na faixa, Superstition o trabalho do contrabaixo abandona o apoio e é a surpresa neste arranjo soul tipo Glenn Hughes. Hoanna canta muito - dá pra sacar a garra ao vivo! A bateria de Nathal Oliveira, segue reta e seca como convém a uma locomotiva, a guitarra é contida sem desperdício das notas.
Este som é a alma do Misty Mountain, um som competentemente setentista mas há que encontrar a direção própria senão correm o risco de ficarem middle on the road...
Misty Mountain na trilha das cidades perdidas

por Mário Pazcheco
misty
Faixas

1. Free fall (Fabrício Morais / Gustavo Vieira)
2. One night girl (Fabrício Morais / Gustavo Vieira)
3. Sail way (Blackmore / Coverdal - Deep Purple)
4. Yesterday Cities (Fabrício Morais / Gustavo Vieira)
5. Superstition (Stevie Wonder)
6. High Wire (Lee / Gillen - Badlands)
Foram três meses de intenso trabalho para que o Misty Mountain (Fabrício Moraes, guitarra; Nathal Oliveira, bateria; Hoanna, vocal e Gustavo Vieira, baixo) colhesse essa meia hora de som... - três próprias e três covers! Um produto burilado e direto, o rock de entrada Free fall abre o CD com seis minutos arrasadores, trilha da melhor propaganda de cigarros, nostalgicamente nessa faixa, o riff de entrada lembra os Yardbirds na Era Page! One night girl, faz uma pausa para que Hoanna demonstre toda a garra da sua voz numa base suingada com um riff semelhante a faixa anterior e uma 'estória' também semelhante à primeira faixa.
O recado da capa de "Yesterday Cities" nada mais Yes, mira a Montanha Mística num reino gelado - a placa de setas remete a capa do álbum da dupla Page/Coverdale e inversamente a "Cities in the dust" - em uma associação livre de ideias ou seja, tragédias climáticas.

A balada Yesterday Cities com seu delicado violão e voz nos conduz ao mesmo ponto de partida desde que você esteja na estrada, não é a aclamada volta para casa e sim a opção de abandonar a inércia. Este CD-Demo da Misty Mountain está repleto de contrapontos ligando Ritchie Blackmore's Rainbow a Deep Purple e uma coisa impensável Ronnie James Dio cantando material do Deep Purple. Essas cores púrpuras giram ao redor de timbres zeppelianos e arranjos vocais como mostra a faixa High Wire (que não é deles). Inevitavelmente há a pegada do Lynyrd. Na faixa, Superstition o trabalho do contrabaixo abandona o apoio e é a surpresa neste arranjo soul tipo Glenn Hughes.
Hoanna canta muito - dá pra sacar a garra ao vivo! A bateria de Nathal Oliveira, segue reta e seca como convém a uma locomotiva, a guitarra é contida sem desperdício das notas.
Este som é a alma do Misty Mountain, um som competentemente setentista mas há que encontrar a direção própria senão correm o risco de ficarem middle on the road...

 

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