Projeto Prata da Casa homenageia mãe de Renato Russo
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“No caráter, na conduta, no estilo, em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude”. (Henry Wadsworth)
De volta à escola
Centro de Ensino Médio 01 do Núcleo Bandeirante
50 anos – 1963 – 2013
Projeto Prata da Casa homenageia os grandes compositores da música brasileira na pessoa de Dona Carminha, mãe de Renato Russo
Banda Cálida Essência ao fundo executa Pais e Filhos com a presença de Dona Carminha
Ludmila Jardim & Ruído Urbano fazendo parcerias
Show
Cálida Essência
"Parabéns para toda equipe da Direção do CNB em especial ao professor Célio, que viabilizou nossa participação nessa iniciativa genial". (Sérgio Fonseca)
Fotos
Ana Paula Teixeira
Presenças de
Jccjr Jccjr (Júnior Camacho – Mindoim)
d’O casal ruído urbano: Júlio Mota e Ana Paula Teixeira
Dona Carminha mostrou a constante disposição e educação em todas as perguntas a respeito do seu amado filho formuladas pelos alunos do CEM 01.
Sem disfarçar a emoção, uma dupla de alunos interpretou dois dos grandes sucessos da Legião Urbana. Contagiando essa tarde mágica de sexta-feira início de junho.
Nossa interlocutora foi sensacional. O ponto alto foi a entrega de presentinhos especiais da obra de Renato Russo. Ela nos lembrou das primeiras formações da Legião Urbana e de Negrette. E seu parecer a respeitos dos filmes na grande tela e livros (“o psicografado não é o Júnior”) e elogiou “O Filho da Revolução” do jornalista Carlos Marcelo.
Nos falou da infância de Renato Russo. E da futura produção de dois outros filmes baseados nas canções de seu filho, Dezesseis cujo personagem Johnny perdeu a vida nas curvas de Sobradinho e Eduardo e Mônica por Denise Bandeira.
Literariamente, seu desejo é que o diário de seu filho escrito em inglês seja somente publicado após a sua morte que segundo ela ainda vai demorar.
Também falou do projeto holográfico do “Show Renato Russo Sinfônico”, cujo seu neto Giuliano Manfredini está à frente e acompanhando há algum tempo nos Estados Unidos. Ele atesta a qualidade do evento.
As perguntas de Júlio Mota da produtora “Ruído Urbano” pegaram pelo lado emocional nas reminiscências do fatídico show de 1988 em Brasília que era aguardado com ansiedade por Renato Russo e se transformou numa batalha campal. A entrevista virou uma conversa amigável que foi o tom do evento.
Renato Russo nunca abandonou Brasília. “Recebíamos ele à noite no aeroporto na sexta-feira. Entrava pela garagem. Pela mesma saía com os amigos. E domingo à noite retornava par ao Rio de Janeiro”.
Dona Carminha revelou que Renato Russo quase jogou tudo para o alto quando a gravadora quis mexer nas suas músicas
"O Renato andava por Copacabana de havaianas. Ele não era estrela. Seus jeans eram sempre limpinhos".
“A Verdadeira Desorganização do Desespero”, texto teatral escrito por Renato Manfredini Jr., há mais de 30 anos reapareceu agora. Estavam faltando duas páginas – como foram reencontradas?
Em resposta simplificada. Dona Carmem disse que o texto e as páginas que estavam faltando devem ter reaparecido, quando sua filha Carmem organizou o apartamento do cantor no Rio de Janeiro para a mostra no CCBB em Brasília.
Dona Carminha afirmou que só descobriu a causa da morte do filho ao ler as manchetes dos jornais. “Talvez meu marido soubesse, mas me preservaram”. Discorreu que seu filho experimentou todas as drogas e se viciou: “Morreu limpo. O cigarro não foi tirado, porque o médico disse que era a sua muleta”.
“Renato era contra o uso de drogas por seu filho apesar do seu exemplo”.
“Meu filho disse que o filho dele só colocaria drogas na boca uma única vez, ele não permitiria”.
“Usei todas as drogas para experimentar e fazer minhas canções”
Gostaria de agradecer a todos os alunos e em especial a Ludmila Jardim e seu irmão pelo convite para compor a mesa conduzida pelo Prof. Valdir. E também a “Mindoim” pelo carinho e atenção e fotos. Teve tevê talvez na tela da Record. No estacionamento, estava a viatura da Globo. Perfeição!
A pedrada do rock'n'roll
Jr. Camacho, 'o Mindoim' é o vocalista dos Neuras Planetoides que eu terei o prazer inenarrável de apresentá-los ao vivo (breve). Ele é o cantor do hit Toda babaquice que você é capaz quando o assunto é dinheiro. Musiquinha que eu sopro no ouvido desses assessores parlamentares quando se aproximam de nós pensando que podem nos enganar.
Em 2006, no ainda glorioso Conic, Jr. Camacho lançou o seu CD na mesa composta por mim, Renato Matos e outros grandes independentes que encheram a cara numa noite fenomenal e foi gravado (clandestinamente) em algum lugar. Vida Longa Neuras aqui vocês gritam alto e como diria Cécé - "Pega o beco!".