Seu Jorge em maus lençóis (Gustavo Tourinho/Correio Braziliense)

Seu Jorge em maus lençóis  (Gustavo Tourinho/Correio Braziliense)

Seu Jorge fez show neste sábado, ao lado de Ed Motta

2 abr. / 2005 - O ator, cantor e compositor Seu Jorge desembarcou sábado a em Brasília, em meio a uma polêmica. Ele é acusado por dois músicos da capital, Ricardo Garcia, 23, e Rodrigo Freitas, 32, de plágio. Segundo eles, o cantor se apoderou de seis canções da extinta banda Gafieira S/A, em 2000. Na época, Seu Jorge foi convidado para uma participação especial no disco do grupo brasiliense.
Os advogados de Rodrigo e Ricardo trabalham na cidade do Rio de Janeiro na intenção de reaver a autoria das canções. No Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) um processo (2004.01.1.040474-7) confirma a acusação de plágio. Procurada pelo Divirta-se, a advogada dos músicos preferiu manter sigilo sobre o andamento do processo. Já a assessoria do Seu Jorge não retornou as ligações da reportagem durante toda a tarde desta sexta.

O caso
A relação entre Seu Jorge e os artistas brasilienses começou em 2000. O Gafieira S/A pretendia gravar um CD e chamou o cantor carioca para uma participação especial em janeiro e fevereiro daquele ano. Na época, Seu Jorge teria se hospedado na casa de Rodrigo Freitas e teve todas suas despesas relacionadas à participação no disco pagas pelo Gafieira S/A. Segundo os integrantes do grupo, quando terminaram os trabalhos, Seu Jorge teria retornado ao Rio de Janeiro com as canções e não mais voltou. Com o desentendimento, o disco não foi gravado
Rodrigo e Ricardo tentaram, por diversas vezes, entrar em contato com o compositor carioca. Mas só conseguiram se falar no final de abril de 2000, quando teria acontecido uma discussão pelo telefone. A partir daí as relações profissionais foram cortadas. “Tentamos negociar com ele desde o início. Mas ele não quis conversar e chegou até a ser grosseiro”, relata Rodrigo.
Os músicos entraram na justiça um ano depois, quando Rodrigo assistiu a um show da cantora Paula Lima no canal Multishow. No programa ela cantava “Tive Razão”. Para surpresa de Garcia, a autoria da canção foi atribuída a Seu Jorge. “Com essa atitude dele eu vi o lado podre da música e fiquei desapontado”, indigna-se.

 Músicas
Tive Razão”, “Carolina” e “Chega no Suíngue” são três das seis músicas do processo que foram gravadas por Seu Jorge. As demais, “Gafieira S/A”, “Não Tem” e “She Will”, não entraram em nenhum disco, mas estão registradas por Seu Jorge como autor das letras, segundo Rodrigo e Ricardo.
Por ironia, duas das canções envolvidas na briga jurídica são as que mais fazem sucessos na voz de Seu Jorge: “Tive Razão” e “Carolina”. Ambas, inclusive, têm clipes finalizados. Os músicos da Gafieira S/A dizem ter gravações e rascunhos que provam a autoria. Além disso, segundo Garcia, a letra de “Carolina” é uma homenagem a sua namorada. “Essa música fala da nossa história... da Carolina, que está comigo até hoje”, disse.
Segundo a assessoria de comunicação do TJDF, os advogados de Seu Jorge contestaram o domicílio da ação. Para eles, o processo deve ser julgado no Tribunal do Rio de Janeiro, residência do réu. Por isso, a juíza Marília de Ávila e Silva Sampaio, da 14ª Vara Cível, decidiu, nesta sexta-feira, suspender momentaneamente a ação até que seja dada uma solução para este impasse.

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