Brazilian Prog Week-End
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Brazilian Prog Week-End
Nesse ano de 2009, quando comemoramos os 40 Anos de Woodstock, vou “puxar (desavergonhosamente) a sardinha” para uma das formas de rock que eu mais curto, talvez a mais setentista delas: o rock progressivo. E falar bem dos amigos é um barato ainda mais gostoso quando se trata de gente “elegante e sincera” como o pessoal do Som Nosso de Cada Dia e do Violeta de Outono. Gente boa de vibe e de música, que faz tudo por amor, com muito talento e competência. Tenho o privilégio de ser amigo dos fundadores e de me tornar amigo dos meninos que se juntaram aos Mad Old School Rock’n’rollers como costumo nos rotular. Companheiros das décadas de 70 e 80 que mantém acesa a chama do rock virtuoso, do rock dos músicos, do rock eterno, do psicodelismo. O Violeta é um primor, o Som Nosso é uma verdadeira paulada carinhosa: os dois batem na cuca e na alma. Enfim, sábado e domingo no Centro Cultural São Paulo, tinha um grande público, tinha clima, tinha alegria e energia como só esse “tal de róquenrou” consegue produzir. Cada gênero musical tem a sua alma, a sua vida própria mas que me desculpem quem não gosta de rock mas eles também são “ruins da cabeça e doentes do pé”. Salve Manito, multi instrumentista, showman pride and glory do Rock Brasileiro. Salve Pedro Baldanza, o Pedrão do Som Nosso, pisciano sensível, compositor inspirado e gente boa pacas. Salve o “jovem” Fabio Golfetti, compositor e guitarrista do Violeta de Outono, arquiteto da música como o Edu Viola, o Chico Buarque e eu (hehehe...), que além do talento e expertise, esbanja educação e simpatia. Salve o Fernando Cardoso (não confundir), tecladista, maestro, que consegue brilhar nas duas bandas e ainda traz o apoio e o inigualável e inesquecível som dos órgãos Hammond. Salve o Edson Ghilardi, professor de bateria com pegada de garoto roqueiro, salve o Marcelo Schievano hard rocker guitar hero, que consegue detonar progressivamente também. Salve o baterista Claudio Souza pela evolução desde os anos 80 quando conheci o Violeta. Todos eles merecem uma resenha particular, merecem ser conhecidos por um público maior, pois o povo merece ouvir boa música. Salve os dois meninos cantores do Som Nosso (inspirados pelo espírito do Pedrinho Batera). Salve Gabriel Costa, baixista do Violeta, que é quem mais vibra com o som e toca muito também, com a humildade dos bons. E o público? Um mix de gerações cantando músicas de mais de 20 ou 30 anos atrás, digo, à frente. Quer mais? O Violeta de Outono vai tocar no Teatro Municipal de São Paulo e o Som Nosso no palco do rock durante a Virada Cultural.
Saúde, Paz, Amor Infinito & a lotta Rock’n’ roll!
Zé BRasil, fundador do Apokalypsis.
São Paulo, 12 de abril de 2009.