37 + 1 FOI FANTÁSTICO!
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TIVE A IDEIA DO PREFIXO 37 + 1, ENTÃO, O DIABO VEIO E COLOU E COPIOU
• Barbarella b + Jully Dourado
• Sessão das 10
• Dom Ticones e a Entidade
• Roriz (Blavis, Thomé e Tiago Rabelo)
• Banda Mais Lama
De outubro a fevereiro, procurei nos brechós telas para a decoração
ART STEREO
20 fev. / 2020 – Rock minilatifundiário: da gleba ao lote, do caminhão-palco à churrasqueira-galeria: são 37 + 1 anos de rock Do Próprio Bol$o por opção, satisfação, realização, tesão e colapso.
Pense no disco do telefone próximo da boca, ao invés de discar M para matar, disque DPB$ para rockar. Que atrevimento! Que ousadia! Que delirante quadro de obsessão e resistência a nada palpável.
"Foi Fantástico o 37 + 1" (ANDRÉ AZENHA)
Forjado na tradição, o festival lentamente afundava na agonia e precisava ser refeito. Notoriamente, janeiro foi um mês de arrocho agressivo. O festival se escondia da tormenta deprê quando no peito desnudo bati: Onde é que está o meu rock’n’roll?
Bruno Z em meio ao caos e as chuvas veio teatralizar os versos concretistas do clipe musical de 'Gana de Viver'
FOGO!
Preparávamos para mais uma noite de imposição sobre a insatisfação gerada por: aproveitadores, exploradores, parasitas, espertos, aliciadores, lacaios etc. E eu só queria ter esperança.
Era para ser a terceira apresentação da BITT! Um quarteto com teclados e cordas, sem Iris Gris, voltou a ser Roriz, um big trio espumante como hambúrguer carregado de giletes e navalha.
"Eu estava saindo desta dimensão. Obrigado, pela possibilidade de tocar mesmo sem banda e sem esperança. Você é o Peter Grant do Led nesse multiverso que somos nós." (BLAVIS, delirando)
Em 'Noite preta' tínhamos quatro amplificadores ligados e a voz de Jully Dourado
Espocaram luzes & flashes para incorporarem Dom Ticones e a Entidade
Dom Ticones e a Entidade foi um presente-surpresa do baterista Rubens. O show rítmico fez da noite uma especial oportunidade para dançar e para protestar.
Na primeira semana de 2020, Tiago Rabelo tocou bateria com a Banda Mais Lama. Em outras oportunidades Blavis tocou violão ou contrabaixo com eles. Depois de longa ausência, tivemos o retorno do cantor Bruno Z e da dupla Cleiber Motta e Walter Muganga d'A Sociedade dos Primatas Modernos. Também ocorreu a estreia do trio Duendes Blues, assim aconteciam as alternâncias culturais, todas no grito. Foi o publicista Dudu, baterista da Banda Mais Lama que armou a data de 15 de fevereiro para a festa. No dia seguinte, ele era um dos mais felizes com o sucesso do Festival das Bandas Do Próprio Bol$o.
A Banda Mais Lama é uma variável, nesta noite apresentou-se como trio, com Rodrigo Souves, no contrabaixo e na voz, como sempre Paulinho, na guitarra e Dudu, na bateria. Tocaram retos em firulas, pois o contrabaixista fixo, Marcelo teve que viajar. O repertório foi dividido em canções como "Nada Vai Mudar" do Mopho e outros hits psicodélicos nacionais da noite com standards em inglês, como "Personal Jesus" do Depeche Mode e outros números do Pixies. Durante a interpretação de "Lucifer Sam" a tela abaixo foi acessa.
Harmonicamente entre o Pink Floyd, do guitarrista, cantor e letrista Syd Barrett que pintava as unhas de preto e o camaleão do rock, David Bowie. Na quase dimensão de uma porta nasceu essa tela pintada por Julimar. Resgatando a tradição da pintura in loco.
A atração final do festival sempre é a jam dos loucos inebriados
Rapadura + Me + Retz + Renato Alexandre
Agora faz tempo, que eu sou um dos roqueiros mais ordinários do Guará, pra não dizer mais velho
GALERIA DOS RETRATOS
"Ricardo Retz! Esse vinil era meu caralho. Será esse que o Miguel pegou no armário do Pedro Honorato? Lembro que vendi pra você e para o Iuri?" (RICARDO TUBÁ)
"Esse vinil eu e o Pedro compramos em sociedade do Tubá. Por 19 dólares e diga se de passagem não sei aonde foi parar." (MIGUEL EDGAR ALVES)
"E, Ricardo Retz ainda quer que eu devolva o problemático LP de indie rock inglês." (MÁRIO PAZCHECO)
"QUANDO SERÁ O PRÓXIMO? EU IREI"
Uma pergunta constante. De vez em quando com bom humor respondo: – Amanhã! Nem os mais preparados entendem a simplicidadee o alcance da resposta – Amanhã! É a mesma coisa que quem sabe? ou – Por mim, seria amanhã mesmo, seria todo dia... todo final de semana... Afinal não nos resta mais nada a fazer do que entreter a massa.
Faço o alongamento e começo a correr atrás de quem se disponha a pendurar no teto as coisas. Tarefa ingrata. Junto a grana. Agora eu aceito os designíos do povo. É o povo que sabe o que e como você deve fazer. O povo dá pitaco: faça isso, faça aquilo, faça assim. Eita, Povo danado. Antes, eu exibia o flyer do evento no Facebook, agora eu só mando in box. E conto com os livres, os radicais, os a fins, sobra cerveja pra todo o povo.
Daqui 100 dias, espero repetir a dose, será o Rock na Veia, até imagino o flyer. As bandas serão aquelas que vierem. Díficil será explicar quais e o porquê continuar a tradição do Festival das Bandas Do Próprio Bol$o.