FÁBIO GOLFETTI: "THE COSMIC PIECES FOR GUITAR" (2021)
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Falar sobre som. Não sei mais de onde veio o carroussel, repetidamente, o aparelho rejeita ler CDs. É um cínico, lê cópias baratas e de CDs dourados rejeita passar pelas caixas. O truque é colocar uns 3 CDs na bandeja, e ele mesmo escolherá por onde começar. É uma maneira comum de puxar um fino som. Da janela filtrar, o Sol da copa e pensar em Tarzan, em Jane e no cipó de Alagoas. Sim, há instalações para todos os lados e becos. Acho, que vou me instalar dentro do guarda-roupa com naftalina e vestes limpas. Ficar esmaecido debaixo da cama como lençol. Não pensar em nada e sentir o africano no sax e na bateria. Que jazz urgente carregado de assistência é a boa mania deste THE FRAME OF LIFE.
O carroussel decidiu ouvir os 3 CDs nesta ordem: THE FRAME OF LIFE, DIA ETERNO e DREAM. O carrosseul sabe viajar. Máquinas ligadas, guitarra no firmamento!
"THE COSMIC PIECES FOR GUITAR"
Oi, Fábio – vou no achismo. Acho a sua Marcha Musical inexpugnável – da sua história, do seu legado, nunca atingirei a compreensão que almejo atingir, tanto menos expugnar. Acho-a diferente, como notas abstratas, desde a gênese até a árvore (genealógica) das diversas bandas que você participou/participa. Posso estar errado, mas não percebo muito conhecimento ou divulgação da música conduzida por você. Nada sei do seu atual momento musical. Se você é maestro ou apenas um guitarrista. Gostaria de saber como os caras do Gong (re)agiram à sua guitarra. Como isso aconteceu? Como são as suas andanças musicais na Inglaterra com os seus ídolos? Queremos saber se é na hora que a inspiração surge ou há uma referência? Quais são discos você ouve? Você é o comandante de toda essa estrutura? O que você faz no momento? O que falta ser gravado e o que existe para ser lançado além? Fico feliz em acompanhar e saber que você está sempre presente, lutando por uma música que nos pertence. Música que encontra ressonância lá ao longe. Comecei a audição pelo Lux Aeterna, estava com saudade da sua voz doce e suave. De início, achei o disco meio OBSCURED BY CLOUDS, no sentido de me lembrar quando foi que ouvi pela primeira vez tais insinuações. Estou vendo a repartição das faixas e o desenvolvimento, e aplicando ao CD imagens, movimentos de dança. Uma trilha que é música – falta adaptá-la para nossos momentos e memórias. Peço um texto de apresentação. Ainda me lembro de fragmentos de toda a nossa conversa por um dia, numa sexta-feira. (mário pazcheco)
Respostas à tantas indagações podem ser encontradas no site VIOLETA DE OUTONO
THE FRAME of LIFe
THE FRAME OF LIFE é o novo álbum de Renato Mello em colaboração com Fabio Golfetti (Violeta de Outono / Gong), com lançamento pela gravadora Music*Magick / Voice Music. Álbum, gravado com a participação especial dos membros da banda Stratus Luna, apresenta faixas instrumentais e canções, transitando do space jazz ao art rock ao psicodelismo beirando as órbitas da Soft Machine.
RENATO MELLO ART ROCK SPACE JAZZ psychedelic
“Arquitetura é a estrutura da vida. É a natureza e a substância de tudo o que existe. ”
Here’s an album for you… The Frame of Life by Renato Mello
"BOA MÚSICA TRAZ BOAS AMIZADES" (RENATO MELLO)
"Eu e Fábio, somos amigos de infância, fomos vizinhos, fizemos arquitetura...tocamos no Invisible Opera, ele tocou uma participação num disco do Kafka, eu toquei alguns shows com o Violeta." (Renato Mello)
1. Da abertura líquida de Future past mystery nadando no space rock de Jeff Beck, passeando pelo jazz, sopra além do free jazz.
2. Na sequência - Starfish ( To Robert Wyatt), que poderia ser um tributo hendrixiano.
Fish, fishing fish(es) of course
We swear we don’t fish for money
But for feeding ours sons
Some fish are good for eating
While some fish(es) are not
If some fish(es) shapes a star form
Then we’ll call then
We will call them
We will call them
Starfish
Fish, fishing fish(es) of course
Some fishes never ending
While some fishes are gone
When fishing out for new species
We have found one like a sword
If some fishes have a sword form
Then we’ll call them
We will call them
We will call them
Swordfish
REABERTURA
3. Em Fallingwalter, eles bisam a abertura. Em desempenho da banda.
4- Em Fruitless Park não sabemos quem compõem para quem. É uma canção bastante hipnótica.
Wish you all the best along your path
I’m glad to say
That I’m on my footsteps
The tears I’ve cried, You’ve cried They’ve cried are gone away and now.,
You’re on you footsteps...
Disregard the rules they used to say
How to behave
All this is Fruitless
May time arrange to meet one day
Along another sidewalk
Wouldn’t be different?
This time we may regret regret regret regret regret....
May time arrange to meet one day
Along another sidewalk
Wouldn’t be different?
This time we may regret regret regret regret regret....
Eu gostei das duas faixas cantadas, pensei em um próximo álbum com letra e voz. Mas posso estar totalmente equivocado. A linha seria instrumental ou essa dose com duas letras Lisérgicas.
5. A faixa Space is the key mostra o quanto vale conhecer o esforçado talento criativo de Renato Mello.
6. End of file é um título tipo como ELES batizavam suas composições, tipo REVOLVER. THE FRAME OF LIFE não se afasta de seus objetivos milimetricamente conquistados.
"Morreu o Paulo Mendes da Rocha, hoje o Jaime Lerner. Deve ser algum concurso ou Deus está fazendo a reforma dos espaços pra Nova Jerusalem Celestial." (Renato Mello, 27 de maio de 2021)
PARA COMPRAR: https://renatomello.net/
DIA ETERNO
Se você ainda não viu o Violeta De Outono Ao Vivo!
Volto à Era dos fanzines, volto às vertigens distantes do centro. Volto às danceterias. Foi um tempo depois de eu ter entrado na esfera da música e ainda não ter encontrado pares que articulavam em português. Os Mutantes não valem, viveram os sixties. Cadê a energia, sem o bolor? Onde andarão os vultos incandescentes?