EM LUZIÂNIA, O SARAU PSICODÉLICO COROOU SERGUEI (2013)

sergio2Foto de Lana Regis

Era 25 de maio de 2013, fomos a Luziânia-GO, a 60 km de Brasília. A van branca estacionou, e logo uma pequena multidão se aglomerou na porta. Tablets filmavam, fãs pediam autógrafos. A facção se dispersou. E Serguei ficou sozinho. Eu então lhe disse: ‘Oi, Sérgio!’ E ele: ‘Eu pensei que o show fosse em Brásíliá...’ Peguei em sua mão e o fui conduzindo pelo asfalto, na frente dos carros, e como um bom escoteiro fiz sinal para pararem. Descemos as escadas e entrei no camarim, batendo palmas. Logo todos estavam batendo palmas também. De fininho, deixei Serguei... e saí fora. Mais tarde, falaram meu nome no microfone do evento. O rock de Brasília sempre andou de mãos dadas, mas aquela noite foi especial.
Acho que o ápice do movimento, i.e., quando ficamos mais juntos e fortes. Havia muita coisa paralela acontecendo, e o programa de televisão independente O Libertário cobria as noites do rock. Outros independentes rodavam um filme, sobre a banda Stoner Babe. E o público de rock era o mais quente,
jovem e diversificado, que eu já assistira. Luziânia fervia, e no Sarau Psicodélico nós coroamos O Anjo Maldito, nascido Sérgio Augusto Bustamante.

"Sim coroado! Andei horas a fio na comercial de Taguatinga Norte para comprar a coroa simples, porém simbolizava muito pra ele. Eu tinha convicção disso Serguei era mais que um rockstar. Ele era alma de anjo, respirava amor, era alma livre, sempre tinha uma palavra perfeita na boca. Conhecê-lo foi mais que fazer uma produção, foi sentir um anjo louco na Terra, uma alma visceral onde só o rock lhe interessava. Que honra. Que dor quando ele partiu, esquecê-lo seria impossível." (Cida Carvalho)

“Sérgio Bustamante recordou os tempos de comissário dà bordo da Panair do Brasil sobrevoando o Planalto Central, durante a construção de Brasília.” (Tiago Rabelo, baterista)

"Eu estava lá, aliás, tocamos lá, primeiro show da banda RockBrasília na amada Luziânia, a convite da poetisa e guerreira Cida Carvalho. Depois foi festa, O Libertário mirou sua lente para a dama do Sarau Psicodélico Cida, pro velho e inoxidável Mário Pazcheco e para as personalidades que fizeram o espetáculo. (Magu Cartabranca)

“Eu peguei o mesmo voo que ele indo para o Rio De Janeiro.” (France Farias)

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