A ONDA SOCIALISTA DA BANDA ROCK BRASÍLIA (2022)

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A ONDA SOCIALISTA DA BANDA ROCK BRASÍLIA

texto Mário Pazcheco – Foto de Marizan Fontinele

Cumbuca's Bar – QE QE 42/44

12 de Agosto de 2022 – A Banda Rock Brasília fornece argumentos para apreciação temática em um conjunto de músicas desmembradas de vários repertórios, que ao final das contas falam sobre insatisfação. Parece que a insatisfação providenciou as melhores músicas de protesto. O atual discurso político do rock é uma vestimenta ou uma tatuagem em formato de padronização e política.

Ouvir em “Confortavelmente entorpecido”, os versos “Não há dor, você está regredindo / Uma fumaça de um navio distante no horizonte / Você só vem entre as ondas / Seus lábios se movem, mas não consigo ouvir o que está dizendo.”

Me atraca à triste realidade do cenário inglório. Das construções desordenas. Não são nas liberdades individuais que procuramos a paz?

Em “Another brick in the wall” ouve-se “Não precisamos de nenhuma educação / Não precisamos de controle mental / Chega de humor negro na sala de aula / Professores, deixem as crianças em paz.” Há esclarecimento maior do que acontece nas escolas militares?

O show é conceitual com as peças se revezando como em um tabuleiro. Cada peça é chave em cada movimento do desenrolar da estratégia.

UM CASO DE ROMEU E JULIETA MUITO MAL EXPLICADO

Naquela noite, o Guará ganhou uma súbita condição mundial e não foi jogando bola. Um infeliz áudio de uma moradora do Lago Sul detonando um pretendente do Guará, atingiu o topo da comunicação das redes. O assunto não merecia mais do que risadas. Porém, foi como mexer em um vespeiro. Isto acontece porque quando as vespas se sentem ameaçadas elas atacam para se defender.

“Foi um show épico, fora do eixo, fora do circuito, onde o rock deve rolar. Banda e som impecáveis, na periferia, na rua. Entrega total da banda e do público. Como um verdadeiro show de rock. Memorável.” (JULIMAR DOS SANTOS).

Tenho certeza que aquele público eclético, com pessoas vindas de todas as partes do Guará e moradores da quadra local. Sentiram o mesmo depois de sacudirem os esqueletos a partir da recriação de “Que país é esse” ou “Até quando esperar”.

Para mim, o show foi uma atividade ligada ao social, na necessidade de combater as desigualdades sociais e garantir bom padrão de vida, educação e e distribuição de renda. Era a bandeira da Banda Rock Brasília naquele espaço carente que os recebeu com tanto calor.

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