Experimento: Entre Sopas Tropicais e Epopeias Musicais (2024)

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Hoje, compartilhamos momentos especiais na companhia de Carlos, Márcia Tauil, Virgílio, Ana Luíza, Marizan e eu mesmo, Mário. Claro, não "o Mário do Armário" — essa parte fica só na brincadeira!

Reinvento-me para reafirmar quem sou. Honestamente, o que faço é preparar um solo fértil para a floresta da vida. Como? Acumulo sedimentos orgânicos — galhos, folhas — e aos poucos crio um jardim para o próximo ano, onde margaridas e ervas invasoras possam florescer. Afinal, cada um caça com o cão que tem.

Minha vida é rock’n’roll, mas poderia falar dos boicotes que enfrento. Contudo, isso só ampliaria as distâncias e traria mais perdas. Não me balanço nos frágeis galhos da fama, especialmente nesse pequeno circuito onde todos devem parecer felizes e entrosados, mesmo que precisem de drágeas, fortificantes ou tônicos capilares. Nem mesmo os adubos 10/13 que uso nas plantas me prendem a essa lógica.

Aqui, o verde faz sentido, em sintonia com o azul das nuvens. Não quero ser um produtor de esquina competindo com festivais nem me enquadrar na desgastada ideia de “projeto.” Hoje, “projeto” parece sinônimo de buscar ou obter dinheiro. E sempre surge a pergunta: de onde vem a fonte? Se você não está nas redes, não é ninguém — nem mesmo a bota do cavaleiro sobre o cavalo.

Por isso, reinvento o cinismo. Substituo o esgotado “projeto” pelo “experimento.” Este termo alude ao fim de um ciclo e, ao mesmo tempo, ao renascimento — longe das modas passageiras e dos vícios acumulados.

O rei dos desertores está de volta. Mas será essa uma missão possível?

Poxa vida, não posso perder a conexão entre os parágrafos. Minha missão não é lidar com a inveja nem podar o nepotismo, pois isso descambaria para a política e para o ódio que veio da América do Norte.

Um verdadeiro combatente precisa ter lido livros e debatido capítulos com mentes afins. O debate é essencial, ainda que atraia um público restrito — bem diferente das massas que consomem as ficções de Philip K. Dick.

O "experimento" transformou-se em um vibrante karaokê. Foi nesse formato que as cantoras roubaram a cena, trazendo vida nova à casa, que por um dia pareceu pulsar musicalmente outra vez. Mais tarde, o violonista Bleyvs chegou, ajustou o som com precisão e deixou tudo pronto, como se esperasse por alguém capaz de transformar aquele momento em uma epopeia.

Foi então que a talentosa cantora e professora Márcia Tauil assumiu o violão. Ela trouxe preciosidades do songbook de João Donato, começando com suavidade e segurança.

Na pequena tarde, os primeiros acordes vieram com canções de Caetano Veloso, interpretadas pela musa e produtora Marizan Fontinele. Márcia, sempre versátil, munida de cifras, surpreendeu ao cantar "Hey Jude", criando uma ponte entre o tropicalismo e a sofisticação de Donato.

Logo, o ambiente foi preenchido por clássicos como "Bananeira," "A Rã," "Amazonas" e "Nua Ideia." As melodias ressoaram suavemente, como se brotassem da própria rede, inundando tudo com um lirismo tropical inesquecível.

Por fim, colocando os pingos nos "is": este é o "Experimento" — uma mistura improvável de sopa de banana com a fartura da mesa de Natal.

E a próxima dose? Está marcada para o dia 30 de dezembro, uma segunda-feira. Nesse dia, Anapolino — a voz, o espírito e a guitarra da banda Matuskela — dará continuidade a esse rito musical.

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