ALIENBALADA: INTRODUÇÃO DE CCDB
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ALIENBALADA
INTRODUÇÃO DE CCDB
"É importante distinguirmos muito bem entre Alienbalada (o livro, a matéria completa, incluindo Balada do Louco e minhas respostas) e apenas as minhas respostas, que são narrativas só minhas, assim como o texto de Balada é só seu, Mário".
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"Quem espera por um transplante sempre alcança a morte. Eis o Brasil atual, onde os robôs nas indústrias e as almas dos escravos romanos no céu riem-se dos desempregados; pois, pela tevê, a estes só é dado o circo, e não o pão. O Espártaco brasileiro morreu no fordismo, atropelado pelo toiotismo; e a cruz de Jesus daqui se espeta num calvário de cocaína, cercada por duas polícias, sob o céu da infraestrutura jurídica invertida, donde chovem facínoras".
(: Este parágrafo é um excerto da obra Géa, de CCDB, autorizado para publicação exclusiva em Do Próprio Bol$o).
"Não sou fã de capitalismo e de ismo nenhum. Acontece que as pessoas não são iguais e que o comunismo serve-se da máscara chamada Estado, da destruição sem construção e da pretensa igualização para manter o poder nas mãos de gente oculta por detrás dessas coisas, o que é muito pior do que ser mais aberto, como o capitalismo, e mais próximo da natureza humana, porque ninguém (felizmente) é igual a ninguém, e todos os regimes que tentem tal igualização fadam-se ao que ocorreu na União Soviética. Qualquer sistema representativo, aliás, qualquer sistema em lugar da anarquia, terá sempre suas falhas. Cumpre simples descobrir o ponto de equilíbrio, e isso varia em função do tempo. Não é tão difícil. E, para mudar sistemas, não adianta tentar pelo lado de fora quando se é um só indivíduo e sem vastos recursos, a não ser que se faça como aquele cara magnífico que pousou de teco-teco na Praça Vermelha e derrubou um ministro, se é que não derrubou tudo. O jeito é fazer como aquele outro cara mirífico (que, se não tivesse nascido, outro decerto surgiria pra fazer igual) que tinha manchas na testa e, POR DENTRO DO SISTEMA, infiltrando-se, conseguiu mudá-lo drasticamente, usando-lhe a própria força. É esse o jeito mais 'fácil' de se mudar um sistema. Por dentro dele. É só por isso que eu fico dentro (...), mesmo que pareça estar 'por fora', ora na acepção da gíria". ().