Barbieri visita Liverpool! (08/2011)
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Barbieri visita Liverpool!
Quando, à convite de Marco Antonio Mallagoli responsável pelo Revolution Fã Clube, decidi visitar Liverpool, minha idéia da cidade era a de uma cidade pequena, típica da classe trabalhadora inglesa do final dos anos 60, pobre, decadente e miserável. Uma cidade sempre cinzenta, úmida, triste e sem perspectiva. Por este motivo, mesmo vivendo aqui em Londres por quase 25 anos nunca senti aquela curiosidade em visitar a terra dos Beatles.
Como acabara de visitar Abbey Road Studios onde tive a oportunidade inesquecível de tocar no mesmo piano onde tocou John Lennon (e todos os outros Beatles) achei que este era o momento certo e inadiável para visitar Liverpool! Conhecer Liverpool seria como visitar os Beatles porque, para mim, os Beatles e Liverpool são quase uma coisa só!
Primeiro algumas reminiscências!
Mesmo tendo sido o primeiro à imprimir camisetas de rock para os mais importantes fã clubes dos Beatles brasileiros; o Revolution e o Cavern Club, nunca me senti como um típico fã obcecado. Sempre gostei dos Beatles mas também sempre gostei dos Rolling Stones e, muitas outras bandas. Talvez, se não fosse a rebeldia de John Lennon, para mim, os Beatles teriam sido simplesmente mais uma grande e influente banda de rock.
Minha memória buscando pelos Beatles, levou-me até a minha adolescência.
Recordo-me de, em 1967, visitar meu amigo George Romano para ouvirmos o recém lançado álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. No final da audição recordo-me vagamente que achamos o álbum fenomenal mas, ao mesmo tempo, complexo e até injusto, um tipo de trapaça gravar um álbum usando “tamanha tecnologia” pois estava claro, para a época, que este era um álbum que não poderia ser executado ao vivo. Naquele tempo, gravar um álbum sem tocá-lo ao vivo parecia uma heresia! Era como se os Beatles não se importassem mais com seu público e agora eram uma banda distante e reclusa.
Arnaldo Baptista e Barbieri no Teatro Augusta em 1981.
Estava usando uma camiseta dos Beatles pintada por mim mesmo.
Naquela época, descobrindo o sexo, invejava Arnaldo Baptista por ter sua Rita Lee. Eu queria uma Rita Lee também! Ela foi por um período minha musa inspiradora. Entretanto, quando John Lennon encontrou sua Yoko Ono, minhas aspirações para o que desejava como companheira ideal sofreram uma grande mudança. Agora, passei à buscar minha Yoko, sonhava em apaixonar-me, como John Lennon, à ponto de querer estar 24 horas por dia com minha amada ao meu lado. Queria identificar-me tanto com minha escolhida à ponto de que nossas feições ficassem similares. Via John Lennon transformando-se à olhos nus, ficando com os olhos puxados como o da Yoko. Em algumas fotos ele até parecia japonês.
Com o lançamento do álbum Abbey Road, e o subseqüente filme Let It Be, confirmou-se para tristeza geral que a banda tinha acabado. Enquanto Paul McCartney continuava sua carreira musical com sua nova banda chamada Wings eu preferi prestar mais atenção na saga do John Lennon e seus corajosos e poderosos álbuns solos. Sempre achei difícil agüentar a gritaria da Yoko mas se era o preço à pagar para ouvir John Lennon então não havia nada que pudesse fazer.
Muitos anos se passaram, John andou meio ausente e, até que enfim, um novo álbum foi lançado chamado Double Fantasy. Não fazia muito tempo que tinha comprado o mesmo. O trabalho era bem comercial, sem sua típica rebeldia e mostrava um Lennon mais calmo, mais família. Pensei comigo mesmo: “Ele já fez sua parte, merecesse um pouco de paz, merecesse ser feliz! Sem cobranças, vamos deixar ele celebrar isto musicalmente!”
Sua celebração, não durou muito pois, na segunda–feira do dia 8 de dezembro de 1980 um idiota buscando notoriedade, na frente do edifício The Dakota, o prédio onde ele morava, terminou sua vida com vários tiros.
Para mim, na verdade, os Beatles realmente acabaram ali. Este acontecimento trágico, foi tão importante como o da morte de Gandhi, Che Guevara ou Martin Luther King. Senti como se tivesse perdido alguém da minha própria família!
Foi só então, depois destes pensamentos que, compreendi que de uma forma inconsciente, estava evitando visitar Liverpool. Descobri que John Lennon foi e é para mim mais importante do que eu poderia imaginar...
Se para muitos, visitar Jerusalém é uma peregrinação de caráter religioso, para mim, visitar Liverpool foi uma experiência muito emocional que até poderia ser considerada espiritual.
Sei muito bem que John Lennon não foi um santo e é justamente por isto que eu o admiro tanto. Ele foi um rebelde, inconformista, revolucionário, portador de um espírito adolescente, cheio de defeitos e virtudes, contraditório e às vezes até mal informado mas sempre humano, muito humano. Tinha a boca solta, às vezes falava sem pensar, às vezes pedia desculpas e às vezes não. Ele era assim, assim como todos nós, falível!
Liverpool
Quando chegamos em Liverpool, já na estação de trem, Marco Antonio e sua esposa Méa nos esperavam. De lá fomos todos para o hotel onde ele já estava hospedado, o The Britannia Adelphi Hotel City Centre. Um nome grande para um hotel enorme. Conhecendo Marco Antonio já sabia que ele deveria estar hospedado neste hotel por algum bom motivo. Era verdade pois, fiquei sabendo através dele que os Beatles tocaram no Adelphi e que, quando isso acontecia eles dormiam ali no hotel. Imagine só, eu poderia estar hospedado num dos quartos em que dormiu um dos 4 garotos de Liverpool! Fiquei sabendo também que, um salão enorme no fundo do hotel foi usado para as filmagens que fazem parte do clipe chamado "Free as a Bird", clipe onde aparece um elefante, o Brian Epstein conversando com o Stu, o Maharishi, etc.....
O saguão de entrada do hotel Adelphi.
Área de lazer e descanso. Foto 1. | Área de lazer e descanso. Foto 2. |
Detalhe interno. Foto 1 | Detalhe interno. Foto 2. |
Detalhe da iluminação interna do hotel
Ficamos em Liverpool somente dois dias, quinta e sexta-feira. Foram dois dias onde uma garoa chata não nos deixou em paz. Nem por isto, deixamos de andar o dia inteiro.
Na quinta-feira enquanto Andrea, minha esposa, e Méa a esposa do Marco Antonio saíram para passear pela cidade e aproveitar para visitar umas lojas de departamentos, nós saímos direto para o Cavern Club.
Liverpool foi uma surpresa, não tinha nada à ver com as minhas expectativas que, mostraram-se totalmente equivocadas. A cidade é grande, com avenidas largas e uma arquitetura que mistura o antigo como o moderno de forma harmoniosa e, as vezes até futurista. Tudo muito limpo e organizado e a população muito simpática. Convém dizer que, achei o sotaque Scouse de algumas pessoas um pouco difícil para entender. (Em Londres parte do povo fala Cockney e em Liverpool falam Scouse).
Liverpool investiu muito em turismo e em 2008 foi considerado a capital cultural da Europa. Todo aquele cuidado com o turismo, me fez lembrar tristemente do contraste com a cidade de São Paulo e seu abandono, falta de visão em termos de turismo, o descuido, a falta do verde, a violência, a cracolândia, a politicagem... Lamentável!!!
O original Cavern Club. Hoje só uma foto na parede!
Mas, voltando à Liverpool, para qualquer beatlemaníaco que se preze, o Cavern Club é um marco histórico pois foi lá que a banda tocou muitas vezes e literalmente deu seus primeiros passos para a glória.
Parte da cidade foi modernizada e neste processo, infelizmente o Cavern Club original foi demolido e outro, na mesma rua, mais para a frente, não muito distante do original, foi inaugurado. Do antigo Cavern Club, hoje só resta uma fachada fotográfica para que os fãs do Beatles não fiquem decepcionados.
Andando com Marco Antonio pelas ruas de Liverpool, esqueci-me totalmente do lado jornalístico e tirei muitas fotos nos lugares importantes como um turista e fã, portanto desde já peço desculpas pelo exibicionismo.... foi uma coisa totalmente inconsciente :-)
Da fachada falsa do Cavern Club original, andamos mais alguns metros e entramos no novo Cavern Club, descemos, pelas escadas vários andares até o porão propriamente dito onde um músico ao violão desfiava vários clássicos dos Beatles. De repente todos os presentes estavam cantando Let It Be num astral digno de uma confraternização grupal. Senti uma emoção muito forte, difícil de explicar. Todo o meu racionalismo foi por água abaixo. Não conseguia mais entender uma palavra do que o Marco Antonio falava. Passado e presente misturaram-se de um jeito que ficou difícil organizar as idéias. Fiquei com medo de abrir a boca e começar ridiculamente chorar como um bebe. Pedi para o Marco Antonio para sair, e fui para fora do clube o mais rápido possível. Senti um alívio quando cheguei lá fora. Juro! Foi muito estranho...
O novo Cavern Club. Entrada 1. | O novo Cavern Club. Entrada 2. |
Descendo para o porão do Cavern Club | O Cavern Club com um músico tocando ao fundo. |
Andamos mais uns metros e entramos em outro pub. Marco Antonio, já foi me preparando e dizendo que ele gostava muito deste lugar. O lugar, para mim, era mais que um pub, era um museu cheio de raridades, tinha muitas fotos e até um baixo do Paul McCartney.
Em um pub a foto na parede mostra exatamente onde os Beatles sentaram... | No outro pub, além de muitas fotos raras, o baixo do Paul estava em exibição. |
O incrível foi que em nenhum destes lugares, havia alguém fazendo a segurança, cobrança de ingressos ou a obrigatoriedade de consumo no bar. Tudo muito tranqüilo!
Continuamos nosso passeio... Eu nem perguntava para onde estava indo porque percebia que Marco Antonio já havia andado por este lugares centenas de vezes e, aparentemente estava mostrando a mesma emoção como se fosse sua primeira visita.
Barbieri do lado da estátua do John Lennon. Não deu para resistir tirar uma foto!
Encontramos então um banco de pedra que na verdade era uma escultura mostrando a Eleanor Rigby sentada...
A estátua em homenagem à Eleanor Rigby. | Marco Antonio mostrando o nome Eleanor Rigby na lápide. |
Na Internet encontrei várias versões sobre a história por trás do título desta música mas, Marco Antonio discorda das versões oficiais e diz que na verdade a música foi feita para Eleanor Brown que participou do filme Help. Paul fez a música para ela mas, para não dar na vista mudou de nome. Curiosamente, existe um túmulo no cemitério local da igreja de St. Peters, onde, justamente John e Paul gostavam de ir onde aparece o nome Eleanor Rigby. John e Paul nunca a conheceram. Os dois, as vezes, iam bater papo no cemitério para ficarem sossegados e pode ser que viram o nome e, o usaram inconscientemente. Na verdade, esta história, até hoje, nunca foi confirmada.
Eu sei que, ao mesmo tempo que andávamos pelas ruas de Liverpool íamos conversando e discutindo vários assuntos relacionados com a história da banda. Nem percebi o tempo passar e quando dei por mim o dia tinha acabado e estávamos no quarto do Marco Antonio ouvindo as gravações que ele fez no Abbey Road Studios na semana anterior.
Celso Barbieri e Marco Antonio Mallagoli no pub onde o John e a Cinthya costumavam matar aula!
No outro dia, sexta-feira, visitamos dois pubs que os Beatles costumavam freqüentar, o hospital maternidade onde Lennon nasceu, a escola de arte onde ele estudou, a moderna arquitetura da Catedral Católica e a imensa e maravilhosa Catedral Anglicana, a quarta ou quinta maior igreja da Europa. Posso estar enganado mas, a Catedral lembrou-me muito a Catedral Notre Dame de Paris com a diferença de que, a Notre Dame que eu vi, por dentro, era muito mais escura e muito mais antiga. Para finalizar, fomos apreciar a arquitetura na área das docas conhecida como Albert Dock.
A frente da Maternidade onde nasceu John Lennon. Hoje em dia é uma república de estudantes |
Esta vendo aquela janela no segundo andar? Foi lá que nasceu John Lennon! |
Na Catedral Anglicana, Marco Antonio revelou-nos um segredo muito interessante. Existe dentro desta imensa igreja uma ala com um túmulo no meio. O túmulo é um imenso caixão de pedra com mais de um metro de altura, no seu topo, como se fosse a tampa, descansa a estátua de um morto. O teto forma um arco que curva até juntar-se aos pilares, chegando até o chão. Marco pediu para que eu sentasse num nos lados num banco de concreto que sai da parede e, encostasse as costas para trás até que minha cabeça encostasse no concreto da parede. Na minha frente, do outro lado do túmulo, fora da minha visão sentou-se Andrea também com as costas e cabeça encostadas na parede. Marco instruiu-me à cochichar com a Andrea. Incrível! Nos podíamos ouvir um ao outro. Era como se Andrea estivesse falando dentro da minha cabeça e vice-versa!
Certamente este fenômeno tem algo à ver com acústica mas, evidentemente pareceu algo paranormal o que, deu origem à uma conversa prolongada sobre o assunto. Ainda mais, porque Marco Antonio disse que ele tem uma certa mediunidade e é capaz de ver e sentir os espíritos.
Liverpool Institute and Scholl of Art. A escola onde estudou John Lennon.
Quando estávamos indo para a Catedral, durante o caminho, vi uma pena de pomba vir voado e grudar na perna da calça de Marco Antonio. Ele não percebeu e, quando foi tirar ela escapou da minha mão e grudou na calça dele novamente mais acima. Era uma pena cinza e branca. Reparei que Marco tinha um broche branco mostrando uma pena branca.
Então, Marco Antonio contou-me que uma vez John Lennon falou para seu filho Julian que quando ele morresse iria vir voando até ele em forma de uma pena branca para que ele soubesse que ele estava bem e que poderia ajudar-lhe. Nem preciso dizer que, segundo Marco Antonio, foi isto exatamente o que aconteceu quando Lennon morreu. Marco contou-me também que, ele contou esta mesma história para Aldo Mallagoli, seu pai. Quando seu pai faleceu, no mesmo dia quando estava conversando com seu irmão no quintal da casa da sua mãe, apareceu do nada, uma pena branca voando e veio parar na palma da sua mão. Marco contou esta história enquanto guardava com cuidado no seu bolso a pena que grudou na perna da sua calça.
Continuamos conversando sobre mediunidade e, perguntei-lhe como é que ele conciliava este negócio de ver espíritos, religião, Deus, como é que ele explicava o fenômeno. Ele respondeu que não pensava muito à respeito e só deixava a coisa acontecer. Então, continuei cutucando-o e, perguntei-lhe se ele nunca tinha pensado que poderia ser algo patológico, tipo falta ou excesso de oxigênio no cérebro ou coisa parecida.
Marco Antonio então contou-me que, em 1988, passou uma tarde em Los Angeles conversando com o George Harrison. Durante a conversa, de forma natural e espontânea, George contou-lhe este episódio acontecido em Hamburgo em que, num show uma corda da guitarra do Lennon quebrou-se e ele ofereceu-se para trocá-la. Depois de trocada, Lennon ficou bravo e acusou George Harrison de ter posto a corda errada, ter posto a corda D (Ré) em vez da G (Sol). George defendeu-se dizendo que a corda estava certa mas não adiantou.
Anos depois, Marco Antonio visitou o médium Irineu Gasparetto em São Paulo. O médium "recebeu" John Lennon e, quando Marco estava saindo, Irineu ainda incorporado por John Lennon levou Marco para um canto e disse que George Harrison tinha mentido para ele, que ele o tinha sacaneado mesmo na troca das cordas.... O curioso é que Marco já mal se lembrava dessa história.
Depois de contar-me este episódio, Marco olhou para mim e disse: “Como é que você explica?”
Só posso dizer que não tenho explicação mas, só porque não consigo explicar não quer dizer que vou sair correndo e abraçar a explicação sobrenatural!
Sobrenatural ou não, conversa vai conversa vem e, Marco contou que em 1968, durante o período em que os Beatles estavam gravando o Álbum Branco (White Album), um dia tocou a campainha na casa do Paul. Ele abriu a porta e a pessoa que estava do lado de fora identificou-se como sendo Jesus Cristo. Paul ficou receoso de mandar o cara embora e convidou-o pra entrar, afinal, não queria correr o risco de bater a porta na cara de Jesus Cristo :-)
Bom, ele tomaram chá juntos e Paul convidou Jesus para ir ao Abbey Road Studios. Já no estúdio, Paul apresentou o cara para todo mundo como Jesus Cristo, arrumou uma cadeira para ele e pediu para ele ficar ali num canto em silêncio. Eles gravaram, o “visitante” assistiu tudo. Quando acabaram de gravar ele se foi. Paul e os outros nunca mais o viram....
Voltei para casa, no trem, pensando nas histórias que ouvi e percebi que sem que eu esperasse esta viagem tinha descambado para este lado estranho, onde vários assuntos beiraram o religioso e o paranormal...
Bom, tendo em vista que, em Liverpool, parecíamos estar seguindo as pegadas fantasmas do John Lennon pareceu que nossa conversa fez muito sentido.
Nota final
Visitamos um pub perto da escola de arte onde John Lennon e Cynthia (que viria a ser sua primeira esposa) estudaram. Os dois costumavam visitar este pub quando matavam as aulas. Neste pub tem uma sala bem pequena com só uma mesa. Esta sala tem uma porta e na porta existe um espelho que permite ver o corredor. Quando John e Cynthia estavam lá, eles ficavam de olho no espelho porque se eles vissem um professor chegando, eles escondiam-se debaixo da mesa :-)
No trem voltando para casa minha esposa chamou minha atenção dizendo que eu tinha sido muito rude. Perguntei o que tinha feito de errado e ela disse: “Você não pode ver um espelho mesmo!”. Eu disse: “Do que você está falando?” Ela disse que fiquei o tempo todo conversando com o Marco Antonio, a Méa e ela olhando num espelho. Foi só depois desta explicação que percebi, que tinha sentado exatamente no lugar em que John Lennon sentava e que fiquei o tempo todo de olho no espelho, vendo as pessoas chegarem... Coisa de louco!
Antonio Celso Barbieri
Agradecimentos: Deixo aqui, meus mais sinceros e profundos agradecimentos ao grande Marco Antonio Mallagoli pela amizade e carinho quando da nossa estada em Liverpool. Quando o assunto é Beatles "he is the man!". Se o caro leitor ficou interessado em fazer este passeio, fique sabendo que, Marco Antonio organiza viagens turísticas para Liverpool, clique no link ao lado para ficar sabendo sobre a sua programação para 2012 (clique aqui)
The Albert Dock
O Museu de Liverpool
The Beatles Story Exibition
Arquitetura 1 | Arquitetura 2 |
Andrea e Barbieri em frente da casa onde morou John e Cynthia Lennon, imitando uma foto que eles tiraram neste mesmo lugar. |
O telescópio |
Estátua comemorativa dos 70 anos de John Lennon. |
Perto da estátua havia um enorme cartaz mostrando uma foto do John com seu primeiro filho. |
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band