As cores do verbo

As cores do verbo

Fugindo da própria loucura

 

“Se pudéssemos limpar as portas da percepção, tudo se revelaria ao homem tal qual é: infinito” .
William Blake

“Prefiro ser um pára-raios a um sismógrafo”
Ken Kesey

"Quando criança, criei muitos personagens. E o ácido me trouxe toda uma nova corte, Mr. Natural na cabeça, Mr. Snoid, todos os outros. Antes do ácido, gostava mais dos animais, pombos idiotas (risos), influência de Walt Disney" - Robert Crumb.

“Basicamente eu era o único que fumava maconha no grupo (...) Os outros rapazes não estavam nessa... então, quanto mais maconha eu fumava e quanto mais cerveja eles bebiam, maior era o abismo que se abria entre nós”
Graham Nash, explicando porque abandonou a banda The Hollies

“Não sei se vou ficar a vida toda fazendo música. Acho que o futuro está no espaço, e não na Terra. Gostaria de ser um relações públicas das culturas extras-terrenas. Deve ser tão fascinante quando as notícias sobre a América chegando á Rainha Isabel, na Espanha”. Paul Kantner, do grupo Jefferson Starship – ex-Jefferson Airplane - ao jornal Daily News

“Os anos 60 foram os anos da invenção, da criação original. Os 70 institucionalizaram isso: todo mundo é místico, todo mundo curte rock, todo mundo se droga. Esta aceitação enganosa permitiu a diluição foi o golpe de mestre do sistema no gesto libertário. Nos anos 80 a busca acabou. O conformismo é normal; a moda é ser careta. Nascem os robôs. as condições parecem suficientes para a primeira aterrissagem pública de uma nave mãe”.

“Ridículo. Se minha presença foi bizarra, como disseram, ela seria perfeita para um filme feito exclusivamente de coisas bizarras. Lastimo também não ter sido lembrado para o disco, seria uma honra” -
Johnny Winter, irritado por sua apresentação no festival de Woodstock não ter sido editada no documentário

“O melhor vendedor da melhor LSD foi Owsley Stanley III, que Deus guarde a sua alma”.
Jorge Lima Barretto

“Sem nenhum contato, em quatro horas eu consigo o que quiser: LSD, PCP, morfina, heroína, cocaína, crack, maconha, haxixe. Qualquer um consegue, basta querer. Essa política de combate às drogas é furada. No ano passado, dois terços das pessoas que procuraram clínicas de reabilitação foi recusado. Estavam pedindo ajuda e dissemos não. Desses, metade foi em cana por uso de drogas”. Peter Gorman, editor executivo da revista High Times

“Algumas vezes a gente sabe o que está fazendo. Outras, a gente se perde completamente no que está fazendo, e isso talvez te force a fazer alguma coisa. É uma arte muito sutil tentar dar forma ao caos” . Bob Weir, guitarrista do Grateful Dead

“Tem gente que faz questão de dar bandeira, de se exibir ou incomodar os outros. Mas por que incomodar o seu vizinho, que tem universo mental mais estreito e limitado?”. Jerry Garcia

“Jimi era brilhante. Eu o conhecia e o amava. A primeira vez que o vi fiquei completamente pasmado. Nunca tinha visto alguém ligar o amplificador tão alto daquela maneira! Townshend e Eric Clapton estavam lá... igualmente boquiabertos. Ele certamente sabia como tratar uma guitarra. Era um cara doce, calmo e cheio de entusiasmo. O maior elogio que ele me fez foi quando o grupo fez Sgt. Pepper’s... O álbum havia sido lançado numa sexta-feira e no domingo ele abriu seu concerto com Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band: boom-boom-bahhm, boom-boom-bahhm! Cara, foi tão legal! O disco tinha saído há dois dias! É, tenho boas recordações de Jimi e ainda acho que Jimi foi o melhor”. Paul McCartney

“Nunca pensei em Hendrix como um negro. Hendrix é Hendrix”. Alvin Lee

“Desde a adolescência, tudo que eu sempre quis fazer foi tomar drogas – injetá-las, comê-las, transar com elas”.
Janis Joplin

“Minhas chances de morrer diminuíram, porque não podem morrer dois rockstars no mesmo ano”.
Janis Joplin, ao saber da morte de Jimi Hendrix

“Jamais deixe alguém chegar perto de você com uma agulha”. Janis escreveu a um amigo

“Eu estava completamente nua, com minha cuca dopada de heroína e a mulher que estava deitada entre minhas pernas, me chupando, era Janis Joplin”. Peggy Caserta

— Desculpe, não pode entrar.
Janis olhou para o porteiro da boate sem entender por que estava sendo barrada. Tentou explicar, em inglês, que só queria “oma catchaça”.
— Já disse que não pode entrar.
Janis fez uma careta e foi embora. O porteiro comentou com o guardador de carros:
— Essa mendiga querendo me enrolar que é gringa. Isso aqui não é puleiro de hippie.

“Creio que a revolução vencerá, se conseguirmos sobreviver nos anos mais próximos. Acredito que nessa altura gozaremos de um florescimento artístico, social e humano tão profundo e formoso, que toda a anterior história da humanidade me aparecerá como um passado estúpido e insensato o que talvez haja sido, de fato”. Tuli Kupferberg, The Fugs

“Todo o cenário hippie é uma ilusão. Gostariam de poder amar, mas estão cheios de merda. Eles se enganam e dizem ‘amo! amo! amo!’ e pensam que amam. Mas não funciona, e a maioria não tem a coragem de admitir que é uma farsa”. Frank Zappa

“Eu acredito no que George Harrison diz: — que você pode mudar o mundo com amor”. Frank Zappa

“Na época do Freak Out!, os ouvintes tinham certeza de que eu estava tomado de refrescos químicos. Nem a pau. Na verdade até brigava com os membros da banda que estavam usando drogas”. Frank Zappa

“Bolinhas vão deixar vocês iguais a seus pais”. Frank Zappa

“Não usem drogas, crianças. Elas atacam o fígado, o coração, a cabeça e, de um modo geral, fazem com que vocês fiquem igualzinhos a seus pais”. Frank Zappa

“Drogas são tediosas. Acho que só televisão é mais chato que LSD”. Frank Zappa

“Só bebo dessa maneira porque nunca achei nada decente para fumar nos Estados Unidos”. Joe Cocker

“O primeiro Woodstock teve todo o peso do movimento hippie – encarnação dos guerreiros indígenas -, foi muito significativo e forte. O segundo festival teve mais participação de mulheres, foi legal fazer uma releitura. Mas o terceiro será o mais importante, porque será a tomada de consciência da juventude. Será a celebração da queda do muro, de barreiras entre pessoas”
Carlos Santana

“O acid-rock é um tipo de música encucada à beira da falência, como o próprio ácido. Para mim, é uma forma de música-de-terror, do tipo que você imagina ouvir pouco antes de morrer”. Freda Payne, cantora

“Você trepa com os caras mais bonitos, fuma a melhor maconha...”. Pattie Cakes, no filme Groupies

“Não é difícil estar vivo, mas deixe-me lhe dizer algo: a morte não existe. Você não morre. Isto é a filosofia hippie. A idéia do hippismo, e este é o aspecto psicodélico dos Doors, é que a morte te leva a outro realismo. Você não morre, tua energia retorna à fonte de energia original de todas as coisas, a Deus. Mas nós somos essa energia. Todos os humanos somos Deus”
Ray Manzarek, julho de 1996

“Morrison teve sucesso, foi Deus na Terra por algum tempo, teve tudo que quis e ficou de saco cheio disso”.
Oliver Stone, em entrevista à Rolling Stone

“Não devemos ser românticos sobre os anos 60. A verdade é que falhamos, e devíamos aprender com isso” .
Joni Mitchell

“É, eu tomei yage, com mistura, claro, pois elas são essenciais, aumentam o potencial da droga e provocam uma reação metabólica. Isso foi na floresta amazônica, na Colômbia, em 1952, e acho que foi a última vez. A viagem não tem nada a ver com LSD, você não tem aqueles estereótipos, aquelas configurações geométricas do LSD. Eu não gostei nem um pouco de LSD, achei artificial, bastante desagradável. Tomei mescalina também, mas achei o yage uma droga bem mais interessante. Você tem que tomar de noite, pois é essencialmente uma droga blues e certamente é poderosa”. William Burroughs

“Se você realmente acredita no Lsd, faça proselitismo, palestras, happenings, shows, coisas criativas. Não perca uma chance de divulgar suas idéias na mídia”. Marshall McLuhan

“...Mas dizem que o Lsd só intensifica o que já existe”. Alan Moore

“Se todo mundo que tomou ácido nos anos 60 tivesse enlouquecido, metade dos caras que hoje têm quarenta anos estaria no hospício”. Abbie Hoffman

“Tomei LSD com Bernardo Bertolucci em Roma. A primeira vez vi tudo de cristal. Bonito. A segunda vez, nada. Era o mesmo ácido lisérgico”. Paulo Francis

“Jamais ingeri drogas. Sou a droga. Não retrato alucinações, provoco-as. Toma-me, eu sou a droga; toma-me, sou alucinógeno”
Salvador Dalí

“Amo o rock’n’roll como amo tudo o que é dionisíaco, violento e afrodisíaco. Quando abandonar tudo isso, é porque morri. Podem me enterrar”- Salvador Dalí

“Um artista é alguém que produz coisas que ninguém precisa ter, mas que ele, por alguma razão, pensa que seria uma boa idéia oferecer às pessoas”. Andy Warhol

“E a Mãe Dinah não previu a morte do Leary. Mas devia. Se o prefixo do avião dos Mamonas era Lsd já era um sinal que o Pai do Lsd ia morrer”. José Simão

“Leary fez uma série de palestras aqui em 1967. Embora eu não gostasse de sua posição em favor das drogas, ele nos ajudou com essas palestras e doando sua escova de dentes para que a leiloássemos. Infelizmente, só arrecadamos 25 dólares”
David Smith, médico e dono da clínica Haight-Ashbury Free, especializada em tratamento de drogados

“Timothy Leary foi o grande herói da contracultura. Nixon o considerava a pessoa mais perigosa dos EUA. Para nós, ele foi um grande guru”. Kim Esteve, artista e colecionador

“Timothy Leary encarnou a própria contracultura”.
Jorge Mautner

“Ele era extremamente narcisista e parecia não ter a menor preocupação com as conseqüências de suas experiências, enquanto estava na Universidade Harvard”
Brendan Maher, professor de psicologia de Harvard que trabalhou com Leary durante sua estada na universidade nos anos 60

“Reguei as plantas do meu jardim com água e LSD. Elas cresceram bonitas, cheirosas e suculentas”. Timothy Leary

“Eu declaro que os Beatles são mutantes – protótipos evolucionários enviados por Deus, possuídos de um poder misterioso de criar uma nova espécie humana – uma raça jovem de risonhos homens livres”. Timothy Leary

“A mensagem de Liverpool e de todo o Novo Testamento cantado por quatro evangelistas - santos John, Paul, George e Ringo. Puro Vedanta, divina relação, doce, terna ironia contra as insanidades da guerra e da política, campo cheio de mágoa para a solidão burguesa, delicados hinos de glória a Deus. E o humor, a sátira aguçada, sincera do ‘é a brincar’, a troça calma do pomposo; mesmo da sua inevitável própria pompa, mesmo do ridículo das jovens estrelas do rock tornando-se homens santos; eis o que eles são realmente”. Timothy Leary, em The Politics of Ectasy

“A revolução que importa não se faz só nas ruas, mas na mente – e eu, como psicólogo, receito LSD para quem quiser fazer qualquer revolução”. Timothy Leary

 

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