David Gilmour grava Beatles para revista inglesa

Fonte: THEBEATLES.COM.BR

20 ago. / 2015 - “Eu gostaria de ter feito parte dos Beatles,” disse o homem do Pink Floyd para a [famosa revista inglesa de música] MOJO, que, assim, lançará o “cover” do guitarrista para a canção “Here, There and Everywhere” exclusivamente no CD gratuito disponível com [sua nova] edição – à venda nesta terça-feira (25 de agosto).

HÁ UNS DOIS ANOS, David Gilmour muito gentilmente enviou à MOJO uma versão “cover” de “Here, There and Everywhere”, dos Beatles.

[A revista] apreciou tanto sua reinterpretação dos “Fab Four” que quis compartilhá-la, e depois de um pouco de persuasão ele finalmente permitiu que a faixa fosse incluída no CD gratuito que vem com a nova edição da MOJO (outubro / nº 263), à venda a partir de terça-feira, 25 de agosto.

“Eu realmente gostaria de ter estado nos Beatles”, disse Gilmour à MOJO sobre a origem por detrás de seu “cover”. “[Eles] me ensinaram a tocar guitarra, eu aprendi tudo. As partes do baixo, a liderança, o ritmo, tudo. Eles eram fantásticos.”

Esse amor se manifesta na repleta de harmonias e maravilhosa versão da canção original do álbum “Revolver”, de 1966, gravada com seu filho Joe. Totalmente inédita, constitui a pedra angular [da] coleção de músicas concebida para celebrar a vida, obra e influência do líder do Pink Floyd: “David Gilmour & Friends”.

Uma série dos mais próximos colaboradores de Gilmour aparece [na] encomendada coletânea enquanto o próprio guitarrista está presente em seis das faixas, incluindo canções de Phil Manzanera, Robert Wyatt e The Pretty Things.

O CD é acompanhado por uma nova e importante entrevista com Gilmour, que recebeu Tom Doyle, da MOJO, em sua casa, um local muito adequado considerando que seu próximo álbum – seu primeiro trabalho solo em nove anos – o tem colaborando com Polly Samson, sua esposa. Adquira a MOJO – à venda no Reino Unido a partir de terça-feira (25 de agosto) – para obter a entrevista completa e o CD exclusivo.

David Gilmour confirma a revista que o Pink Floyd acabou: 'Já deu'

'Foi um tempo duradouro e fantástico, mas seria falsidade voltar', afirmou.
Guitarrista ficou 48 anos na banda e deu entrevista à 'Classic Rock'.

Do G1, em São Paulo

O guitarrista David Gilmour, de 69 anos, confirmou, em entrevista à edição de setembro da revista "Classic Rock", que o Pink Floyd acabou. "Já deu. Fiquei no Pink Floyd por 48 anos – alguns daqueles anos, no começo, com Roger [Waters]", comentou o músico.

"E aqueles anos que agora são considerados nosso auge eram 95% gratificantes em termos de música e elegres, cheios de diversão e risadas. E eu certamente não quero deixar os outros 5% distorçam minha visão daquele que foi um tempo duradouro e fantástico juntos. Mas já passou, já deu para nós – e seria falsidade voltarmos e fazer de novo."

O disco mais recente do Pink Floyd, The Endlesse River, saiu no ano passado. Foi o primeiro álbum em 20 anos. Na época do lançamento, David Gilmour já havia falado sobre o término do grupo. "É triste, mas é o fim", afirmou à BBC.

O disco tinha 12 de duas 18 músicas escritas ou coescritas pelo tecladista e membro fundador do grupo Richard Wright, morto em 2008.

Na conversa com a "Classic Rock", ele reforçou o plano. "Voltar sem Rick seria apenas errado. Eu, absolutamente, não quero voltar. Não quero tocar em estádios... Estou livre para fazer exatamente aquilo que quero fazer e do jeito que quiser", disse.

"Obviamente, aceito que há pessoas que querem ver e ouvir esta lenda que foi o Pink Floyd, mas temo que isso não seja minha responsabilidade. Para Gilmour, a banda foi "apenas um grupo pop".

"Eu não preciso disso. Não preciso voltar para lá. Não estou sendo modesto ou difícil – apenas acho que, na minha idade, deveria fazer o que quer que eu deseje na vida." Aos 69 anos, ele lança, em setembro, seu próximo álbum solo, "Rattle that lock". No ano que vem, sai em turnê pelos Estados Unidos.