NURSERY CRYME é o terceiro álbum de estúdio da banda de rock progressivo Genesis. Foi lançado em NOVEMBRO DE 1971. O álbum é conhecido por suas composições complexas, letras poéticas e pela presença do vocalista Peter Gabriel, que eventualmente deixaria a banda após o álbum seguinte, FOXTROT. NURSERY CRYME é considerado um marco na carreira do Genesis e no desenvolvimento do rock progressivo.

“Na fase mais clássica de suas trajetórias, nos ANOS 70, Genesis e Van der Graaf Generator compartilharam a mesma gravadora, a Charisma Records. Nesse período, durante a gravação de NURSERY CRYME, Peter Gabriel absorveu influências da temática metafísica muito usada por Peter Hammill, especialmente a abordada em PAWN HEARTS. Isso está explícito nos versos finais de Musical Box, que narra o momento em que a menina Cynthia Jane De Blaise-William arranca a cabeça do garoto Henry Hamilton-Smythe em um inocente jogo de críquete. Mais tarde, o fantasma de Henry volta para assombrar a menina, que é salva pela enfermeira ao arremessar a caixa de música (‘Musical Box’) longe, desfazendo o encantamento macabro. O nome do disco NURSERY CRYME, é um trocadilho com o termo ‘Nursery Rhyme’, que significa algo bem próximo das nossas canções de ninar, mas sob um contexto totalmente inglês. Esse trecho aparece apenas na letra da música que está no encarte e não é cantado.”

(SAMIR PIRES DE FREITAS)

“Sim você tem razão do ponto de vista de letras pode ter havido alguma tangencia, mas mesmo assim as letras do filósofo Peter Hammil emanavam muito mais sofrimento, desespero, eram cheias de dor e aflição quando comparado as histórias de Peter Gabriel.

No entanto, Genesis e Van der Graff foram bandas do ponto de vista melódico muito diferentes, o VDGG era muito mais anárquico, atonal, desconcertante e jazzístico quando comparado ao Genesis que era muito mais melódico e com Influências mais óbvias no progressivo (Canterbury), música medieval, exatamente o que o VDGG evitava ao máximo. O VDGG está mais pra King Crimson do que para o Canterbury que inspirou mais o Genesis.”

(VALDIR ZAMBONI)