Médico diz que Elvis Presley morreu de prisão de ventre crônica

George Nichopoulos afirmou que o intestino do cantor estava muito maior do que o normal

Mais de 30 anos após a morte de Elvis Presley, seu médico pessoal afirma que o cantor sofria de prisão de ventre crônica e que ela foi a responsável pela sua partida prematura. A informação é do jornal “Daily Mail”, que conversou com George Nichopoulos.

O médico, que cuidou de Elvis por 12 anos e tentou ressuscitá-lo no dia de sua morte, afirmou que foi só depois da autópsia que ele descobriu quão grave era o problema do cantor. Nichopoulos afirma que o diâmetro e o comprimento do cólon do astro eram duas vezes maiores do que o normal. “Depois da morte de Elvis, não estávamos certos sobre a causa de sua morte e continuamos fazendo pesquisas. Eu entrei em contatos com muitos médicos de diferentes instituições que estavam fazendo pesquisas sobre constipação e os diferentes problemas que isso acarreta”, afirmou.

Nichoupoulos diz que, após entrar em contato com as pesquisas mais recentes, finalmente conseguiu entender o problema do seu paciente. Ele afirma que chegou a conversar com Elvis sobre a possibilidade de fazer uma colostomia, procedimento cirúrgico para remover fezes. O cantor, porém, recusou o tratamento, o que teria causado sua morte. “Se ele tivesse feito a colostomia, provavelmente ainda estaria vivo. Mas não era um tratamento aceitável na época, hoje isso é mais fácil”, conta.

O médico afirma que as variações de peso de Elvis tinham a ver com o problema. Em algumas fotos ele aparecia bem mais gordo e inchado. Após conseguir fazer seu intestino funcionar, perdia peso naturalmente.

Elvis Presley morreu no dia 16 de agosto de 1977, aos 42 anos, em sua residência. A causa da morte sempre causou controvérsia, mas havia sido atribuída a um ataque cardíaco.