Salão de Arte Mostra Paulo Iolovitch
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124 trabalhos dispostos em 4 paineis de 230 x 230 contendo 25 quadros cada...
Mais 24 obras diversas das décadas de 80 e 90, além de séries e trabalhos inéditos e encomendas recusadas!
Salão de Arte Mostra Paulo Iolovitch
“...grudar pedaços de papel-jornal numa superfície é tão arte plástica, e tão importante, quanto grudar pigmentos de tinta numa tela, ou reunir, para formar uma ideia, elementos estruturais”.
(in RASM - Revista Anual do Salão de Maio, 1939)
Não, não foi a última valsa... queriam escândalo para burguês e suruba
por Mário Pazcheco
Nosso Salão de Arte surgiu em referência aos Salões de Maio provocados pelos modernistas. O Salão de Arte poderia ser um acontecimento extraordinário, se por um momento, fossemos capazes de esquecer nossa necessidade de ganhar dinheiro, afinal o dinheiro justifica qualquer loucura.
Pretensamente, o salão de arte nada mais era do que a tentativa de reproduzir um ambiente de cultura e intelectualidade que os modernistas experimentavam.
Lembre-se! Geralmente a iniciativa individual sofre empecilhos que interferem no resultado coletivo. Podemos enumerar situações como estrangulamento da cidade e sua falta de meios de transporte, o mês de dezembro das chuvas, férias, compromissos, operações, interesse reduzido e divulgação precária.
Deveríamos estacionar? Em festas do mesmo período e lançamentos literários no centro da cidade atraíram mais gente?
Quem ousa colhe insatisfação?
Colhido ainda pelo impacto eu vivia alegria e satisfação: a proposta do salão pode virar um clube, a mostra pode ir para outros lugares, tudo pode virar consumismo de shopping. Até nossas emoções.
O Salão de Arte é um círculo aberto que precisa ser focado. Além de contar com a presença de Paulo Iolovitch o maior gerador de ícones da galeria Brasília, contamos com o registro oficial do fotógrafo Marcus Valderato que com seu incrível profissionalismo conseguiu espaço na sua agenda profissional para reforçar o time de competentes artistas que se reuniram para homenagear Paulo Iolovitch através das imagens, sons e palavras. Agradecemos a Marcus Valdetaro pelo apoio irrestrito às artes e à aventura do produzir cultura num horizonte cada vez mais árido.
No Dada tudo ocorre ao mesmo tempo: poesia, teatro, música e artes plásticas. Foi um movimento que chegou ao extremo, onde os comportamentos eram provocativos com o intuito de chocar e romper a complacência de um público que vivia dos valores tradicionais. O Dada foi a primeira manifestação de "anti-arte" deste século, refletindo, naquele momento, um desentendimento de saturação cultural, de crise moral e política, que surgiu devido à I Guerra Mundial, contra a qual alguns artistas reagiram com ironia, cinismo e nihilismo anárquico. |
Leonardo Saraiva: hercúlea dedicação à música
A música, a parte importante da descontração ecoou pelo salão transbordando os ouvidos com inspiração.
Silenciada a música, uma ébria e alegre conversa literária levou nomes de Roberto Piva, Gregory Corso, João Gilberto Noll, Rimbaud e Ezra Pound próximos do nascer do sol. Sentados ou altos, Isabel Corgosinho, Henita, Carlinhos Guimarães e Pazcheco.
Hugo Pereira: ativismo social
Miragens: reencontros e presenças
Abriram o cerimonial: Souves, Ulisses e Beirão, Ana Paula e seu filho Michael Iolovitch.
Fecharam as cortinas: Hugo Pereira, Carlinhos Guimarães, Edson Salazar, o Imperador;. Rute, Isabela e Andrea Brito.
Cerimonialistas indispensáveis
Jihan, Lara & Laura Arar e Rosângela Menezes: she's a rainbow
Apoio Cultural: www.estudiovaldetaro.com.br
Serviço
Sexta-feira, 16 dezembro de 2011 |
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Filosofice de Iolovitch
Não se pode adivinhar o futuro. O que eu faço é importante. Não insista, desista! |
Recadinho do 'de Veras'
"Sempre com os undergrounds né? Abrá...". (Gérson De Veras) |
Não por acaso, escolhi três bares para panfletar o Salão de Arte. Cartão da opressão O gerente de marketing do armazém sacou seu cartão de apresentação que representava um acordo de servilismo já! Nessa escapada das vias de fato, eu estava apto a abrir as cortinas... ando muito sensível... No início da semana, fui ao lançamento de um livro... após pintar
de quadros pensou em se aposentar O pintor e desenhista Paulo Iolovitch nasceu em São Paulo e depois de passar alguns anos em Porto Alegre, reside há 48 anos em Brasília. |