Colagem! Formatação! Caos!
(Mário Pazcheco)

“Colagem têm os mesmos critérios de montagem”

Em caminhada sinuosa inventariando os fatos da semana, sempre nos deparamos com absurdos: Dean Pacheco observou, “bom título, bom texto”.
   
Arte nasce das colagens

Som e imagem cola-se/edita-se... inícios contagens explosões vozes em off fitas rebobinadas: truques mixagens e onomatopeias sonorizam a montagem inconscientemente.

A colagem aglutina diversas formas de comunicação com conotações críticas e informações (in)conscientes expondo elos...

Simbioses do velho e novo mundo: o cubismo picassiano, o surrealismo pictórico, a tropicália gráfica de Rogério Duarte, o Universo Marvell de Jack Kirby, A Globalização consumista de Andy Warhol e  autoretratos de Mao-Tsé-Tung, verdadeira manifestação do espírito. Neoexpressionismo burlescamente tatuado em olhos e mãos.

A unificação artística do produto e os meios de comunicação impressa. Espaço para reflexão.

Reciclar os móveis secretos que movem a humanidade: óleo sobre tela – erotismo - caricatura – charge - pop-art – contracultura – grafismo.

Antropofagia e multimídia

Colagem minimalista desfragmentação/digitalização do mundo. (Im)possível formatação do caos?

Colagem sem fim; sem começo: língua saliva seda fumaça neurônio...