No dia do seu aniversário, o céu vai estar foda! Marte a zero grau de Áries em conjunção com a Lua e também com Júpiter. Cuide-se. Evite conflitos e agressões. Você é inteligente.

Well, c'mon everybody and let's get together tonight
I got some money in my jeans and I'm really gonna spend it right
Well, I've been a doin' my homework all the week long
And now, the house is empty and the folks are gone
Ooh, c'mon everybody
Oh well, my baby's number one but I'm gonna dance with three or four
And the house'll be shakin' from the bare feet a slappin' the floor
Well, when you hear that music, you can't sit still
If your brother won't rock then your sister will
Ooh, c'mon everybody
Oh well, we'll really have a party but we gotta put a guard outside
If the folks come home, I'm afraid they're gonna have my hide
There'll be no more movies for a week or two
No more runnin' 'round with the usual crew
Who cares, c'mon everybody
C'mon everybody

COMPREENSÃO

“Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações.”

É fase de compreensão, de verificar e de aproximação. De (re)ver com um novo olhar e uma curiosidade renovada.

O mais importante é construir este caminho com você e abandonar a velha estrada amarela de tijolos da canção: “Este rapaz é jovem demais para estar cantando as tristezas. Então adeus, estrada dos tijolos amarelos,”.

CAFÉ DA MANHÃ

Eu sempre penso nas pessoas que aparentemente não comemoram o próprio aniversário por total ignorância de outrem. Eu acho que elas merecem uma festa pela própria timidez. Para estas pessoas eu canto e canto mal (kkk). Deixe isto para com os outros.

Vida nova é completar mais um ano. Transitório como os ideais de Eddie Cochran, de Kurt Cobain, de Jimi Hendrix. É uma vida impactante, mas, curta. Meu barco, já passou por esta onda sem naufragar.

INQUIETUDE ESTRANHA

No dia do meu aniversário, eu costumava passar a tarde só, sabe-se lá, os motivos. E lógico, era o dia mais estranho da minha vida. E predominava a aventura. Eu pegava o tabaco espremidinho da latinha e ouvia da janela.

Não deveríamos amar estas coisas redondas guardadas em capas duplas. Colocava a edição americana da Capitol, anos 70, selo azul do álbum duplo 67-70, dos Beatles para ouvir aquele magnifico stereo.

A inquietude estranha, marca um momento egóico no qual o sujeito não se reconhece mais (seja em seu espelho, seja na imagem que o outro lhe transmite).

Naquela tarde, do 24 de maio, se misturava a insatisfação com a fábula. E o resistente desejo de liberar todas as ideias do cérebro. De ouvir todas as canções. De espalhar o próprio gosto pelas paredes. O desejo de possuir todas as roupas desejadas. Roupas íntimas, de cama, de casamento. De se despir da alma escapando pela boca em busca da liberdade.

E o meu companheiro de viagem, era John Lennon, também um companheiro de viagem de Arnaldo Baptista e de tantos outros como nós, pobres diabos um ano mais velhos. A cada ouvida da canção a coisa ficava mais estranha com vários personagens e as situações da inspiração da canção atravessando o espelho. E quando chegava a vez de William Shakespeare, aparecia o Paul McCartney de bigodinho.

I am the egg man!
They are the egg men!
I am the walrus!
Goo, goo, goo, joob!

Chegava a hora de ordenar a mente e retomar o corpo. Eu descia com o sorriso mais malicioso do mundo, aquele que encara uma mulher nua.

Feliz aniversário para mim, kkk