Origens de Mário Pazcheco por ele mesmo

Origens de Mário Pazcheco por ele mesmo

primeiro

segunda-feira 24, de maio de 2012
Fazem algumas horas que eu completei 48 anos (e 37 anos de rock'n'roll).
– Como foi o seu primeiro contato com o rock?
1975, Osasco, SP – Na esquina da Rua Parayba havia um bancário, Geraldinho, e aos sábados nos reuníamos para limpar os discos dele. Ele curtia muito kraut-rock. Nessa época, mudaram os irmãos "Girafa" e "Cabeça", que tinha discos de rock e irmãs que “mexiam” com a galera… Eu tinha onze anos e nunca havia visto uma mina de bermuda …
– Mais ou menos com que idade você percebeu que essa paixão não tinha cura, e que iria acompanhá-lo por toda a vida?

Eu ouvi I wanna hold your hand em um quarto de cortiço, onde o Brás morava. Ele era são-paulino e vendia bandeiras no Morumbi, e eu pedi a ele que anotasse o nome daquela música. Experimentei o que os jovens dos anos sessenta sentiram.
Dali em diante, as revistas Pop, Rock – A História e a Glória e Rock Espetacular passaram a ser as minhas primeiras leituras.
Quando fui em uma loja de discos comprar o compacto duplo de A hard day´s night o lojista corrigiu a minha pronúncia, e ali mesmo eu prometi a mim mesmo que dominaria e saberia o que aqueles cabeludos estavam dizendo (risos).
– Vamos fazer então uma cronologia da sua vida de colecionador: qual foi o primeiro álbum que você comprou, e porque?

A trilha da novela Escalada, com rocks antigos. Naquela época tava todo mundo mergulhando nos anos 50 e a última moda era ter a trilha da novela. Depois ganhei o LP Forró do Brás, dos Incríveis, mas a primeira grana que investi foi comprando os compactos de Paperback Writer e Penny Lane, e, por fim, o Sgt Pepper's. A minha mãe dizia que um era pior que o outro! Eu havia mudado para Brasília em dezembro de 1975, e na minha faixa etária (onze anos) não conhecia ninguém que curtisse rock.
Ricardo Seeling (whiplash.net)
– Para começar, quando você virou roqueiro nem toca disco tinha no Brasil, portanto, como fazia para ouvir seus bolachões?

Eu menino tinha bolachões e não tinha som! Destruí o som da família ligando 110V em 220V. Naqueles idos o aparelho de som não era descartável e custava uma fábula. Passei muito tempo guardando meus discos no guarda-roupas, admirando as capas...
– Qual foi o seu primeiro vinil? Dos seus LPs atuais, qual o mais antigo? E o mais raro?

Um compacto duplo com A hard day's night, comprado em1975. Tenho até hoje! Os mais raros: 3 bootlegs duplos dos Beatles, um picture disc do John Lennon, mais bootlegs de Pink Floyd, Stones e Hendrix. E a maioria absoluta da coleção é de bolachas importadas. Era muito mais fácil que hoje!
Fellipe CDC (zineoficial.com.br)

 

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