A DURA VIDA DE UM CÓRREGO (2022)
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A dura vida de um córrego
A galeria fluvial chegou à QE 40, faz 10 anos, de imediato, quais seriam os impactos?
O primeiro foi o desmoronamento da margem esquerda e o assoreamento do córrego Vicente Pires, aquele que vem daquela satélite e cruza o Guará na altura da QE 40.
O segundo impacto foi a presença de lixo flutuante (isopor) constante em suas margens. E em período de estiagem, devido à menor disponibilidade de água no córrego, e em função dos lançamentos de esgotos domésticos no córrego, surge o mau odor de ovo podre. Esses resultados expõem a necessidade de investimentos em infraestrutura de coleta de esgoto e drenagem urbana, inclusive, na adoção de medidas de contenção de sedimentos durante a realização de obras.
No começo da passagem do córrego pela QE 40, o aspecto da água podre gera preocupações além da qualidade da água com os possíveis focos da dengue.
No final do trajeto do córrego, próximo à ponte do Núcleo Bandeirante, há alguns meses acontece uma obra de drenagem parecida com um piscinão revestido de manta, porém sem placa de identificação. O esgoto sem tratamento pode causar doenças ao entrar em contato com as pessoas. Ainda, existe o problema da contaminação ambiental.