Sem emoções começa a última temporada de Lost

A última temporada, lostmaníacos
(Mário Pacheco)

 

O desejo da ficção era que um dia, nós todos   pudéssemos voar. Imaginamos uma constelação de capas a voar e uniformes listrados e estrelados como super-humanos   acima dos arranha-céus   - a ficção científica foi ilustrada assim.

A cada dia mês, ano, década o sonho se provava imaterial, a ficção virou colonização espacial, a medicina alcançou impensáveis níveis de avanço e o homem parou de ter saudade do futuro.

As séries de ficção para tevê passaram a recriar temas como Elo Perdido e   as viagem a outros planetas estavam datas como ‘O Enigma de Andrômeda’. Restava-nos adorar “2.001” e assistir a “Eu, robô” ou  “De volta ao Planeta dos Macacos”.

Então surgiu... Lost, a séria da rede estadunidense de tevê ABC. No Brasil, Lost foi lançada em Box de DVDs e exibida pela Rede Globo, exatamente um ano depois de encerrada a primeira temporada. Paralelamente um fenômeno passou a ocorrer, os lostmaníacos criaram suas comunidades no Orkut e Lost passou a ser disposta e legendada quase simultaneamente à exibição americana ou canadense. Contribuindo para que a série passasse a ser exibida em canal por assinatura. Estes episódios baixados e legendados foram transformados em DVDs piratas e vendidos em feiras.

A saga de Lost é escrita por uma congregação de escritores e nem eles mesmos sabem o que vai ocorrer no próximo episódio.

Lost fala da manipulação genética e científica, sua psicologia é multicultural reúne personagens globalizados. No início,  reunia tecnologia dos anos 70, tubos de tevê anacrônicos e o símbolo da Iniciativa Dharma era riponga envolvendo reminiscência da CIA ou da própria Shield a agência de espionagem das HQs.

Ao assistir o ‘making of’ de uma das temporadas, o lostmaníaco percebe o consumismo da série,  são utilizados uma centena de trabalhadores nas externas, como  carpinteiros, motoristas,  adestradores e outra centena de extras nas cenas de conflito.

De Honolulu (no Havaí onde a série é filmada)  os diretores enviam os negativos  a Los Angeles onde fazem a montagem do diretor. Um trabalho avassalador!

Em Lost, a natureza humana é o condutor da trama baseada no sobrenatural e no mistério tentando responder aquelas perguntinhas para onde, de onde e quando... – ao acompanhar a série, os lostmaníacos alimentam um vício quase dependência pelos sentimentos que envolvem os personagens e a carga de ansiedade e  a paixão sempre presente nos conturbados momentos de separação. Em Lost o sexo é elegante -  ele ocorre conforme a situação e insinua-se que não há casais fixos, apesar de todo o dirigismo, o lostmaníaco  atento saber quem ama quem.

Encerrada a quinta temporada, há aqueles que esperam pelo reencontro do casal coreano Sun e Jim. Há aqueles que pensam,  qual será a próxima sacada do genial Hugo? Ele já reescreveu o roteiro da continuação de ‘Guerra nas Estrelas’!

E os nossos amigos ainda esperam pela volta da estrela do rock.

Nas postagens na
Comunidade de Lost no Orkut, algumas  suposições acertadas John Locke não era John Locke e um personagem feminino morreria...

Só que as janelas de pretérito e futuro abertas em Lost não esgotam situações e argumentos. Os personagens não esgotam suas funções para as indagações ainda não respondidas, resta-nos explorá-las e fazer as próprias conclusões.

Não será fácil passar outros 9 meses, para reencontrar os mistérios de uma ilha perdida onde surgiu uma escotilha e a trama foi sendo teada.

Para os curtidores de ficção cientifica é um santo graal - disputando palmo a palmo a audiência geralmente estacionada nos píncaros dos dramas humanos, como quem dormirá com quem.

Lost leva você a apostar alto ou a premeditar e no final não é nada do que parece.

O fim parece ser impossível. Neste último episódio, o fim foi uma tela branca artifício usado pelos quadrinhos quando uma bomba explode!

Lostmaníacos até a próxima temporada, assim foi o letreiro final da legenda feita pela Equipe Psicopatas.


Últimos toques:

Ilana pergunta a Richard, o que repousa na sombra da estátua, sua resposta em latim é 'aquele que nos salvará'.

Na iconografia lostiana finalmente a estátua acima do templo foi completamente mostrada, assim vimos as referências ao Egito: os símbolos no tear, “a cruz com alça” na mão da estátua lembrando em muito Anúbis, o deus-chacal da mumificação.





O misterioso Jacob terá sido um deus egípcio? Assassinado por outro faraó? Respostas na sexta e última temporada de Lost, agora!

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