“Festa do Além”: Os Bastidores do Novo Clipe dos Candangos (2025)

**Exclusivo! Uma reportagem especial sobre “Festa do Além”, o novo videoclipe da banda Os Candangos. A matéria traz os bastidores da produção, com making of assinado pela produtora artística Marizan Fontenele, e depoimentos dos realizadores Mário Pazcheco e Valério Azevedo.

O videoclipe “Festa do Além”, da banda brasiliense Os Candangos, é uma obra que mescla elementos do rock alternativo com uma estética visual que remete ao surrealismo e ao expressionismo. Dirigido por Valério Azevedo, com produção de Mário Pazcheco e making of assinado por Marizan Fontenele, o vídeo apresenta uma narrativa que transita entre o onírico e o real, explorando temas como a vida, a morte e o além.

A produção destaca-se pela utilização de cenários urbanos e simbólicos, criando uma atmosfera que dialoga com a identidade cultural de Brasília. A direção de arte e a fotografia contribuem para a construção de um universo visual rico e instigante, que complementa a sonoridade da banda.

“Festa do Além” é mais do que um videoclipe; é uma experiência audiovisual que convida o espectador a refletir sobre questões existenciais, utilizando a linguagem do rock e do cinema para expressar emoções e ideias profundas.

 0 conde dinho

**“Qualquer gravação tem esse lance dos dois takes... A gente faz o primeiro, não gosta, refaz, e depois nem quer mais ver o primeiro. Fica aquela impressão de que nunca mais vamos conseguir repetir exatamente o que saiu no primeiro take — e às vezes nem sabemos se era melhor ou pior. No primeiro take desse depoimento, por exemplo, deu aquele famoso branco. Você esquece, perde o foco... Aí faz o quê? Se imagina como um computador vivo, desliga certas funções e deixa o cérebro livre pra verbalizar. Solta.

Lembro que queria falar da veia artística desse clipe, que, pra mim, tá diretamente ligada à raiz do Terrir — esse gênero maravilhoso criado pelo Ivan Cardoso. Claro que o Terrir dele tem mais estrutura, tem dublês, mais cenas elaboradas, mais começo, meio e fim... É levado a sério, porque é pensado como cinema.

O que eu queria dizer, na real, é que essa nossa viagem fílmica foi como abrir um gibi em preto e branco da Kripta. E, inspirado no Conde Dinho — aquele porteiro, anfitrião das histórias —, fazer um filme que é piada e sobrenatural ao mesmo tempo. Porque, na minha cabeça, mexer com o sobrenatural só faz sentido se for pra provocar riso. Se for pra ir na pegada do Zé do Caixão, aí muda tudo: tem que ter sofrimento, sangue, maldição e praga — não é a nossa praia aqui.

Tô curioso pra ver o produto final. Porque o clipe é uma costura, uma colagem de pedaços, uma soma de improvisos que ganha vida na edição. E é aí que eu boto fé: na edição bem feita, caprichada, que resolve os tropeços, costura os buracos e deixa tudo com uma fotografia vibrante.

Quando a gente se mete num projeto assim, na real, é uma missão. Uma tentativa — talvez meio inconsciente — de deixar algum tipo de legado depois da nossa passagem por aqui. E como eu nunca fui estrela, nem ator, também não me deslumbro com isso. Eu finco os pés no que tá acontecendo naquele momento. E mantenho na cabeça uma coisa muito clara: a gente não pode desperdiçar nenhuma chance de, quem sabe, deixar um pedacinho de imortalidade por aí.” (mário pazcheco)

 

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