1989: Conic, paraíso dos boêmios errantes

 

Conic, paraíso dos boêmios errantes

"Retornei às CONICÇÕES. A CASA DE TODOS OS BÊBADOS!! tomei todas!! salve o CONIC!! (Zéantônio, 18 jun. / 2012).

Wanderley_lopes

1995. Wanderley Lopes, editor do tabloide cultural "Fogo do Cerrado" e o livreiro Ivan "Presença" ações culturais no Conic...

Em Brasília. Paulo Iolovitch, Toninho de Souza, Ary Pára-raios, Pedro Lacerda e Wanderley Lopes viveram o auge dos anos 70, trazendo à tona a discussão dos temas ligados à cultura e à ecologia, reforçando movimentos amplos antinucleares e regional nas páginas do JOU (Jornal Ordem do Universo) e nos bairros pobres e nas superquadras.

Sempre QE 32...

Era um tempo de negritude, eu nunca que nunca troquei o rock agora seguia Akneton e Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia...

Em 1985-86. O popular Prof. Cafú de Geografia, filiado ao PT, havia alugado uma casa no conjunto “P” da QE 32 e através dele conhecemos Carlão Nascimento, Kléber, cartunista, Prof. Foti e Carlos “Peruano” que possuía um restaurante no SIA.

Para completar o time, surgiu morando acima da QE 32, num bloco de apartamento, o poeta e professor negro Jorge Amâncio.

Este time de notáveis se reunia no Bar do saudoso, Serginho "Vagabundo" e junto com Flávio “Pezão” ( engenheiro paulista na década de 70 no governo Maluf e que não gostava de falar da sua vida) e Gabriel, espécie de pensador e se envolviam em longas conversas em torno de política.

O rock ficou chato e eu fui constituir uma carreira outsider no Conic. A arte no Conic já possuía seus paladinos. O Conic não precisava de novos agentes culturais – eu curtia aquele espaço como jornalismo e tinha fama de gostar do copo mas não era louco, era casado.

Desde que eu comecei como contínuo em 1985, sempre caminhei ou cortei caminho por dentro do Conic.

Era 1989, e estávamos empenhados em eleger Lula na primeira eleição presidencial direta para presidente da República. Eram feitas várias festas por toda a Brasília as principais no Clube Social Unidade Vizinhança Asa Norte.

No Conic, constitui um grupo sólido de amigos e estava na iminente defesa deles e de várias encrencas que não eram difíceis de serem resolvidas com um pouco de dinheiro, uma conta a ser paga.

Eles me amavam, era uma equipe cão num Passat cinza – trabalhava muito, mas me divertia mais.

Na grande angular da esquina compunhávamos a mesa a central das novidades aonde poetas como Zé Edson e Meneses y Morais vinham lançar seus livros...

 

 


 

 

 

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