guru da paranoia (2021)

Eu sai do rock pela porta do fundo. Tinha que ser esperto, se não eles colocariam as suas mãos grandes nos meus bolsos pequenos. O pescoço vermelho se colocava na forquilha. Entao fui fazer uma turnê pelo interior. Em cima do palco, dei-lhe os nomes daqueles abusadores e os charlatães, os aproveitadores etc. Nao convencido, como Silvio, atirei ao alto cheques voadores em branco. Desci dali e dei autógrafos naquele mar de famintos de mim. Sou uma estrela, quase a ultima e o cartão de ponto me espera. Lugar seguro é o boteco, lá você é rei

paranoia
Cala boca, sou polícia
Fugi do coração da cidade para viver no setor dos automóveis abandonados. Ainda existiam poucos cachorros e poucas luzes acesas nos prédios vazios.
A distância entre nós era uma ribanceira de seis metros mais 500 metros de pântano. Cercado por de arame farpado.
– Solta o cachorro. Apaga a luz. Se o telefone tocar, diga que eu não estou.
Dias de rock virão e dias de pirão também, mas ele era miserável experimentara a sua miséria até no Porto.
– Vamos ali, comprar uma cerveja no seu carrão. Fatalmente a resposta seria – Esqueci a carteira. Ou a mulher confiscou o pagamento.
Acostumado a xeretar as tampas das panelas, de tanto filar feijoadas, só ouvia pagode. Esquecera da altura do LP do Cream Live II (– Abaixa isso). Competente auditor verificava o ano do carro em que estávamos. Era a economia em pessoa. Sempre dedicado a ver se as pessoas estavam vivendo bem além de seus limites e quando iriam tirar férias. iriam para onde?
Devia-lhe nada
Sabujos confessos. Certa vez, deu um teco e deu um tiro no teto do boteco. Oprimiu toda a gente contra a parede. Formação de bando de doninhas. Todos corretores de grileiros e negociatas escusas. Muita apreensão de mercadorias no Paraguay. Drogas desviadas para dentro de si. Muito uísque e pouco Bukowski.
Talentosos birrentos. Individualista, birrentos e quebrados. As duas bandas podres juntas.
– Compre ingresso para Roger Walters e vá criticá-lo.
Não faço show, não sou assessor (devo-lhe nada). Nada de andar com as doninhas. Com baixistas sisudos. Com gente de olho grande. Vigilantes à mão armada da pouca liberdade. Não quero nada com vocês. Não quero diamba turca. Gente chata. Desinfeta. Vou no boteco,

Pileque

– Me dá um copo de cana com torresmo. Vou no banheiro e deixo a conta para ele pagar.
– Pô, o Mário me deu um balão e deixou a conta para eu pagar. (é a história que rola)
Devo-lhe nada!
Isto não foi no Conic, foi no Guará. E eu não transo este tipinho de gente bacana.

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