NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO CAVE, GUARÁ 2 – DF (2022)

capa cave

Apareci como oreia seca, não para falar ao microfone ou dar entrevista. Evitei fotos, desta eu gostei reflete a união. A produção foi inebriante. Como não estava ocupado com as minhas próprias funções caseiras de produtor, pude trabalhar e me divertir e foi o que aconteceu. Dei uma rápida entrevista em vídeo ao canal do Jornal Do Guará. Ali falei tudo o que tinha que falar (sempre com respeito) e para mim, no alvo. Era a sexta do 'NÃO' à privatização. Então a partir do esforço coletivo e dedicação hercúlea não havia espaço para opinião 'progressista'. Não era debate e nem plebiscito. Neste diâmetro, sou ativista. O palco é nosso e só toca quem queremos. Sugiro faça o dia do 'SIM' e banque a sua opinião. Que não é publica. Foi uma sexta-feira sem igual, jamais imaginamos que  apartir das 7 horas da manhã, o Sol estaria em seu esplendor. Uma sexta-feira no mês de janeiro, quando os gabinetes estão vazios. E nós aguerrridos na luta. Foram 12 horas de exposição e de coleta de assinaturas. O som foi comandado por Lucas. As faixas de Hamilton Zen e de Julimar geraram expectativas de conscientização. Foi suado e mágico. Rênio Quintas  liderou a tomada da colina. Acredite no que eu escrevo que não é vulgar

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O guitarrista Dimi Souza e a cantora Célia Porto

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Vez ou outra, Mano Dábliu dividiu vocais com Helen Dieb

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Zé Regino ao lado da companheira, puxaram assinaturas para o Livro de Ouro, foram caligrafadas quase 300 assinaturas

DÉCADAS DE LUTA$
14 DE JANEIRO / 2022 – É fato, o segmento artístico é deixado às moscas por ser o mais combativo e valoroso. Sempre presente em manifestações públicas, nas desobstruções das pautas defendendo a comunidade e os nossos patrimônios culturais. O movimento artístico têm opositores que engedram o alavacamento do lucro imediato. Tudo virou uma questão de capital imediato. São 40 anos que acompanho o movimento cultural de Brasília que me orgulha que nos representa. Há divergências de opinões, mas a convergência sempre foi para resgatar direitos civis e aumentar o raio de ações populares como música como teatro como dança como educação. O movimento contrário à PPP (privatização), manifestação política-sonora de ontem foi custeada totalmente pelos participantes que injetaram grana do próprio bolso e trouxeram instrumentos e talentos e narradores. O movimento foi mantido com energia elétrica das moradias vizinhas e água e frutas. Não houve aparelhamento ou ajuda partidária, foi na marra. E cada vez mais só consigo admirar a música e pessoas que participam que vivem que topam lutar!

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Nesta sexta-feira infinita, atuaram Hamilton Zen, bateria e Simpa, contrabaixo

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Célia Porto começou cantando 'Eduardo e Mônica' simultaneamente o Sol e a Lua brilharam

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Rênio Quitas, maestro e pianista fez apresentação primorosa no contrabaixo
Rênio Quintas: Em defesa do Cave

CB – Correio Braziliense
postado em 13/01/2022 06:00

RÊNIO QUINTAS - Maestro e pianista, é presidente do Conselho Regional de Cultura do Guará

Uma grande injustiça está sendo cometida pelo Governo do Distrito Federal contra nossa cidade, o Guará, que desrespeita o passado, abala o presente e compromete o futuro da nossa juventude e, por extensão, de todos os 140 mil moradores que aqui habitam. Estou me referindo à Parceria Público Privada do Centro Administrativo de Vivência Esporte, Lazer e Cultura (Cave), nosso tesouro, situado no coração da nossa cidade, instruída pelo Processo nº 22.851/2019 do Tribunal de Contas do DF (TCDF).

Que interesses atende uma iniciativa que retira do domínio público um dos maiores teatros de arena da América Latina, um ginásio coberto, um estádio de futebol com capacidade para 20 mil torcedores, uma pista de skate, uma excelente pista de bicicross, um centro de convivência para idosos, quadras de tênis e campos com escolinhas de futebol em plena atividade — frise-se — por que são mantidos pelos próprios usuários, sem que nenhum diálogo fosse proposto com a comunidade?

Nessa licitação estão sendo postos à venda, por preço irrisório, 378.700 metros quadrados de uma área nobre, altamente demandada pela população, que se vê sujeita a um projeto sem diálogo com a população, sem diálogo com o Conselho Regional de Cultura, o que afronta a Lei Orgânica do DF no artigo 250 — "É vedada a extinção de qualquer espaço cultural público sem a criação de novo espaço equivalente, ouvida a comunidade local por intermédio do respectivo Conselho Regional de Cultura" e a Lei Orgânica de Cultura — LC 934/2017 no artigo 18 em seu inciso VI — "definir conjuntamente normas e critérios para destinação, uso e administração dos espaços culturais e artísticos mantidos, direta ou indiretamente, pelo Governo do Distrito Federal".

Em 13 de dezembro de 2019, foi realizada, para cumprir tabela, diga-se de passagem, um arremedo de audiência pública, uma mera formalidade, sem a devida oitiva da população, sem que fosse proposta sequer a formação de uma comissão de acompanhamento ou grupo de trabalho, formado pelo Conselho de Cultura e pela comunidade.


Desde que esse projeto começou a tramitar, em 2016, a Administração do Guará deixou de fazer a manutenção dos equipamentos culturais, esportivos e de lazer, permitindo a severa deterioração de alguns equipamentos mais sensíveis, em uma inaceitável omissão.

Fomos surpreendidos, no apagar das luzes de 2021, pela autorização, dada pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF), para que fosse dada continuidade à licitação, ignorando completamente nossas ponderações sobre o gravame à legislação vigente, o que provocou que o Conselho Regional de Cultura do Guará fizesse uma representação ao Ministério Público Federal e Territórios (MPDFT), para que apure a flagrante ilegalidade presente nesse certame e acate nossa denúncia.

A comunidade do Guará é contrária a essa licitação, e iremos até as últimas instâncias judiciais para não permitir essa injustiça. Para torná-la definitivamente mais clara, tomamos conhecimento do investimento direto de recursos do GDF no TaguaPark, da ordem de R$ 15 milhões, que recebemos com muita alegria, pela devida manutenção e proteção de um equipamento público, cultural esportivo de lazer, mas com muita frustração e tristeza diante da diferença de tratamento às duas cidades. É uma injustiça inaceitável com o Guará, nossa cidadania e, por extensão, nossa população.

Suspendam a licitação do Cave e invistam na qualidade de vida de nossa cidade. Somos 103 mil eleitores, cidadãos na plenitude de nossos direitos. Respeitem o Guará, respeitem nossa população. Convocamos a população do Guará ao Ato em Defesa do Cave, amanhã (14/1), a partir das 9h, no calçadão em frente à Casa da Cultura, onde colheremos assinaturas no Livro de Ouro em Defesa do Cave, que vai percorrer os pontos-chave da cidade nas próximas semanas.

 

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