Exercício de alienação: megalomania convincente (2022)

2022

3 DE FEVEREIRO

MEGALOMANIA CONVINCENTE

Às vezes tenho dias de rockstar. Mas não me empolgo. Sou bom ator

Ainda que um rock genesis – converso sobre rock sempre, mas sabe lá, por que a quinta terá sido de rock? Quinta-feira, cunhou de ser um dia em que o mundo se lembrou de ligar para mim. Até pensei, será que eu morri e não sei? Sempre falamos sobre bandas imaginárias com sonhos a ser realizados. Para eles, eu conheço todo mundo. É sinistro, é muito Mamas and the Papas. Me agradeceram, falaram que o site era o maior sucesso, porque ninguém o conhecia e além das fronteiras acabadas de romper, gritávamos alto sobre a nossa 'ecistência'. Eu sabia que era realidade. Eu escondia tudo, porém estava claro que estávamos na ribalta. No topo da tabela, eu ria, "Preciso alucinar" (hum) preciso alucinar, era a a pressão do estrelato. Mais uma vez liderávamos as paradas além. Via os maiores shows, lidava com os caras de mais talento e convicentes.

Eduardo Leal Neto, o pai do rock underground carioca, me ligou e eu pedi a sua benção – Você sabe o tanto que eu gosto de você.
– Se Chuck Berry é o rei do rock’n’roll. – Você é o pai do underground carioca.

Poucos sabiam que eu fazia o maior sucesso. Apesar dos dias mais inseguros da minha existência, eu estou no auge do sucesso. Participando das maiores entrevistas nos mais longos vídeos biográficos. Eles atestam que uma era acabou e que eu sou um sobrevivente.

Já falei que fui convidado para ser um tipo de jurado do Chacrinha? Eles riram. Hoje, eu sou a maior estrela do rock Brasília.

PINTA UM ROQUEIRO DOS MAIS MALUCOS NO PORTÃO

A tarde de sábado, foi divertida. Eu sabia que seria hilária – chega de colocar as mãos em cima da cabeça. Ando confiante demais, – Eu ainda faço os melhores shows de rock. E sabia que acreditava piamente na fala, – ainda faço os melhores shows de rock! Eu chamo de rock epidemia o que rola hoje.

Com Francisco Ballard e o nosso casal de amigos, atravessamos a tarde, a falar sobre Terry Melcher, Beach Boys, Charles Manson. Ele é um cinematófílo, falou sobre vários filmes de arte dos ANOS 60, ele era bom, mas se fossemos destrinchar a coisa seguiria longe. Falou ainda que tocou guitarra base na Psicose, uma banda heavy, irmã da Stress, do Pará que não sobreviveram gravações. Na chamada Psicose, e cujo, vocalista, fã de Robert Halford, se mirava no vocalista do Judas Prieste no microfone. Ele tinha 15 e tocava guitarra base era 1984. E, o papo seguiu por Anno Domini (onde ele também tocou guitarra) e Nexo Explícito e outras bandas do período.

Este professor de português e beatlemaníaco, só ficou desapontado, quando eu falei que SGT. PEPPER era fraudulento.

– Ele tá piscando o olho!

Citou também Lovin Spoonful e eu pedi, cante e ele cantou. Nosso amigo, Léo Pimentel disse, – Você fez o cara cantar!

Às vezes, as pessoas são divertidas, Francisco Ballard, vindo do Pará aos 15 anos, para estudar letras em Brasília, e que mora em Taguatinga Norte, disse-nos que “Time Ride” de 1972, do grupo Jeronimo, está no repertório da Rock Machine, banda cover que ele toca guitarra solo e canta, muito bem por sinal. Nos conhecíamos de vista, desde a aurora dos ANOS 80, quando ele tocou na banda guaraense, Anno Domini. Ballard é um aficionado pelo psicodelismo e por filmes cult dos 60s.

Ballard se lembrou do “Rock Da Pesada” com The Fevers. Um dos discos mais velhos, que eu comprei e ainda o tenho.

sexta 11

Ainda me entorpeço – raspando de colerinha na superfície da geleira lembrando o que esqueci de rasgar com os olhos a maioria dos vivos resolveu relembrar a própria história deve existir um nome para isso além de retórica vamos perdendo os dias deverá haver um joguete um macete um outro tipo de calendário tanta responsabilidade a vida toda

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