"SHOW DO DETRITO FEDERAL É MELHOR DO QUE SEXO"

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Festival Zepelim - dia 2 - Detrito Federal!

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"Venho ver o show do Detrito Federal porque é melhor do que ficar assistindo tevê ou ir ao puteiro!" Ouvido da boca de um velho fã da banda 

por Mário Pazcheco

12 jan. / 2018 - Nos dias atuais, o Detrito Federal consegue ser mais punk que algumas bandas de fora e de dentro do sistema. O Detrito Federal deve ter começando pelos idos de 1982, obstinadamente eles sabem que o seu discurso político não é datado. A percepção do caos das guerras da opressão às minorias, o desemprego foram precocemente captadas em suas letras. Esses homens de meia idade acompanhando por seus filhos ainda meninos estão berrando a plenos pulmões REVOLUÇÃO! REVOLUÇÃO! e não há marketing nesse grito que nos leva a pensar que estamos a poucos meses dos cinquenta anos de Maio de 68. O som da banda nunca andou tão junto com a guia poderosa da voz de Podrão não há como perder o timbre - os falantes do baixo e da guitarra estão zunindo, o microfone do vocalista também emite o rugido deselegante, Banda viva, palco vivo. No início do show, eles até permitem uma brincadeira de tocar um riff de rock'n'roll. Depois é tá tum tá tum tá tum e um esquema de tocar notas coladas no traste da guitarra (cromatismo) - punk? minimalista? Oitentista? Budistas? E ninguém nos salvará? Quanto ainda o punk do Detrito Federal incomodará? Saio dali pensando em The Clash em bandas que tocam The Clash até em Dead Kenendys mas o Detrito Federal é mais esperto é mais periferia

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"Ontem teve uma hora e meia de punk rock de verdade, pau dentro, sem intervalo." (Bil, baixista do Detrito Federal)

Do show

Foi uma mostra retrospectiva com 90 minutos de um repertório composto ao longo de uma carreira com mais de 3 décadas. O show é aberto com uma música dos tempos de outra banda, a BsB-H em homenagem ao Joaquim Pimenta que tocou guitarra nela.  O contrabaixo repete o desenho da guitarra, eles evitam firulas afinal é punk rock - a guitarra é tocada de maneira econômica sem essa de provar nada a ninguém, o estilo do guitarrista Bosco é próprio feito de notas coladas, solos com dois dedos e pestanas, os power chords com quatro dedos carregando a métrica - guitarra e baixo são bons de ritmo e a bateria entra de vez, há uma pausa durante as músicas. O povo mais viajado conhece de cor as letras de clássicos como "Tá com nada"/"Se o tempo voltasse", "Desempregado" e "Fim de Semana" reservadas ao final da noite.

As músicas "1983", "Palestina" e "Eu ainda uso coturno" provocam uma reflexão sobre desafiar o tempo, subir no palco e mandar letras urgentes que foram curtidas por aqueles que foram jovens um dia e agora pelos nossos filhos.  

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"Esse nosso destino é muito engraçado! Quem diria que um dia seríamos todos amigos?" (Jihan Arar)

 

 

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